PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde rejeita e condena atentados terroristas em França
Praia, Cabo Verde (PANA) – O Presidente da República, o Primeiro ministro e o líder do principal partido da oposição manifestaram oseu repúdio e firme condenação pelos atentados terroristas, ocorrido sexta-feira à noite, em Paris (França) e que já que causaram pelo menos 129 mortos e perto de duas centenas de feridos, muitos dos quais em estado grave, apurou a PANA na capital cabo-verdiana.
Em declarações à Rádio de Cabo Verde (RCV), em Espanha, onde se encontra depois de participar na cimeira Europa-Áfrrica sobre as migrações, o Chefe de Estado cabo-verdiano Jorge Carlos Fonseca disse tratar-se de umo ato de cobardia e um crime “horrendo” que ceifa vidas de pessoas inocentes.
Jorge Carlos Fonseca manifestou-se também solidário com o povo francês, com o seu Presidente da República, com as autoridades e sobretudo com as famílias das vítimas.
“Repudiamos com muita força e veemência essas situações, mas neste momento temos de estar todos unidos na luta contra o terrorismo que por ser difícil e complexa, tem que ser feita por todos, porque no fundo é uma expressão de uma concepção totalitária da vida, da intolerância que se alimenta das ameaças aos valores fundamentais daquelas que optam por viver em liberdade e em democracia”, sublinhou.
Por sua vez, o chefe do Governo cabo-verdiano, José Maria Neves considerou que os atentados terroristas em Paris, constituem um ataque contra a democracia.
“Condenamos de forma veemente este ataque terrorista contra a liberdade e o Estado de Direito, mas trata-se também de um ataque à humanidade, porque é uma demonstração de uma grande intolerância e de muito ódio”, declarou José Maria Neves à RCV.
Para José Maria Neves, é preciso haver uma “forte aliança” de toda a humanidade no sentido de se combater o terrorismo e realçou que neste “momento de horror” apresenta toda a solidariedade, a amizade do cabo-verdiano para com os franceses, ao Governo e às autoridades, endereçando condolências às famílias enlutadas.
Por Paris ser uma cidade com uma comunidade cabo-verdiana muito grande, o Pimeiro ministro de Cabo Verde garantiu que neste momento, tanto o Ministério das Relações Exteriores (MIREX) como o Ministério das Comunidades (MDC), estão em “intensos contatos” com a embaixada do arquipélago e com as autoridades em Paris para saber se há ou não cabo-verdianos entre as vítimas.
Sabe-se, entretanto, que um jovem cabo-verdiano que trabalha na sala de espetáculos parisiense Bataclan está entre os feridos dos atentados de sexta-feira à noite.
Em declarações à Televisão de Cabo Verde (TCV) a embaixadora de Cabo Verde na França, , Fátima Veiga garantiu que ele está fora de perigo e que, de acordo com os pais, o jovem, cuja identidade não revelou, foi atingido por balas nas pernas e nas costas.
Também presidente do Movimento para a Democracia (MpD), principal partido da oposição em Cabo Verde condenou de forma “veemente”os atentados de sexta-feira à noite em Paris, sublinhando que este é um momento de “consternação, lamentação e de condenação”, uma vez que atos desses tipos “não podem” acontecer porque afetam pessoas inocentes na sua vida e no seu dia-a-dia.
“São vidas perdidas sem qualquer razão”, disse Ulisses Correia e Silva que também é presidente da Câmara Municipal da Praia, que tal como paris faz parte da Associação de Câmaras da Francofonia.
Ele avançou que vão enviar uma mensagem às autoridades francesas, assegurando que os cabo-verdianos estão a viver o mesmo drama dos Franceses.
Oito terroristas, dos quais sete kamikazes, que usaram coletes com explosivos para levar a cabo os atentados, morreram, segundo fontes policiais francesas.
Os ataques ocorreram em pelo menos seis locais diferentes da cidade capital francesa, nomeadament uma sala de espetáculos e o Estádio de França, onde decorria um jogo de futebol entre as seleções da França e da Alemanha.
A França decretou o Estado de emergência e restabeleceu o controlo das suas fronteiras na sequência daquilo que o Presidente francês, François Hollande, descreveu como "ataques terroristas sem precedentes no país".
-0- PANA CS/DD 15nov2015
Em declarações à Rádio de Cabo Verde (RCV), em Espanha, onde se encontra depois de participar na cimeira Europa-Áfrrica sobre as migrações, o Chefe de Estado cabo-verdiano Jorge Carlos Fonseca disse tratar-se de umo ato de cobardia e um crime “horrendo” que ceifa vidas de pessoas inocentes.
Jorge Carlos Fonseca manifestou-se também solidário com o povo francês, com o seu Presidente da República, com as autoridades e sobretudo com as famílias das vítimas.
“Repudiamos com muita força e veemência essas situações, mas neste momento temos de estar todos unidos na luta contra o terrorismo que por ser difícil e complexa, tem que ser feita por todos, porque no fundo é uma expressão de uma concepção totalitária da vida, da intolerância que se alimenta das ameaças aos valores fundamentais daquelas que optam por viver em liberdade e em democracia”, sublinhou.
Por sua vez, o chefe do Governo cabo-verdiano, José Maria Neves considerou que os atentados terroristas em Paris, constituem um ataque contra a democracia.
“Condenamos de forma veemente este ataque terrorista contra a liberdade e o Estado de Direito, mas trata-se também de um ataque à humanidade, porque é uma demonstração de uma grande intolerância e de muito ódio”, declarou José Maria Neves à RCV.
Para José Maria Neves, é preciso haver uma “forte aliança” de toda a humanidade no sentido de se combater o terrorismo e realçou que neste “momento de horror” apresenta toda a solidariedade, a amizade do cabo-verdiano para com os franceses, ao Governo e às autoridades, endereçando condolências às famílias enlutadas.
Por Paris ser uma cidade com uma comunidade cabo-verdiana muito grande, o Pimeiro ministro de Cabo Verde garantiu que neste momento, tanto o Ministério das Relações Exteriores (MIREX) como o Ministério das Comunidades (MDC), estão em “intensos contatos” com a embaixada do arquipélago e com as autoridades em Paris para saber se há ou não cabo-verdianos entre as vítimas.
Sabe-se, entretanto, que um jovem cabo-verdiano que trabalha na sala de espetáculos parisiense Bataclan está entre os feridos dos atentados de sexta-feira à noite.
Em declarações à Televisão de Cabo Verde (TCV) a embaixadora de Cabo Verde na França, , Fátima Veiga garantiu que ele está fora de perigo e que, de acordo com os pais, o jovem, cuja identidade não revelou, foi atingido por balas nas pernas e nas costas.
Também presidente do Movimento para a Democracia (MpD), principal partido da oposição em Cabo Verde condenou de forma “veemente”os atentados de sexta-feira à noite em Paris, sublinhando que este é um momento de “consternação, lamentação e de condenação”, uma vez que atos desses tipos “não podem” acontecer porque afetam pessoas inocentes na sua vida e no seu dia-a-dia.
“São vidas perdidas sem qualquer razão”, disse Ulisses Correia e Silva que também é presidente da Câmara Municipal da Praia, que tal como paris faz parte da Associação de Câmaras da Francofonia.
Ele avançou que vão enviar uma mensagem às autoridades francesas, assegurando que os cabo-verdianos estão a viver o mesmo drama dos Franceses.
Oito terroristas, dos quais sete kamikazes, que usaram coletes com explosivos para levar a cabo os atentados, morreram, segundo fontes policiais francesas.
Os ataques ocorreram em pelo menos seis locais diferentes da cidade capital francesa, nomeadament uma sala de espetáculos e o Estádio de França, onde decorria um jogo de futebol entre as seleções da França e da Alemanha.
A França decretou o Estado de emergência e restabeleceu o controlo das suas fronteiras na sequência daquilo que o Presidente francês, François Hollande, descreveu como "ataques terroristas sem precedentes no país".
-0- PANA CS/DD 15nov2015