PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde regista redução de novos casos de Zika
Praia, Cabo Verde (PANA) – Cabo Verde continua a registar a redução de novos casos de Zika, tendo na última semana notificado apenas quatro casos em todo país, anunciou no fim d semana a ministra cabo-verdiana da Saúde, Cristina Fontes Lima.
Esta evolução, segunda a governante, siginifica que o país estar a implementar com a eficácia planos para dar combate ao vetor que provoca a doença, o que se tem traduzido na diminuição de pessoas infetadas pelo vírus.
“Por isso, nesta parte já estamos a considerar a resolução da situação, mas a nossa preocupação, de momento, é seguir a situação das grávidas afetadas e o caso de microcefalia que se informou ter registado no dia 14 de março”, precisou Cristina Fontes Lima.
Ela fez estas considerações após visitar as instalações do Laboratório de Virologia para se inteirar do andamento dos trabalhos de análise das amostras.
Estes trabalhos decorrem no quadro de uma missão técnica da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Instituto Pasteur de Dakar (Senegal) que se encontra na capital cabo-verdiana para apoiar as autoridades sanitárias locais nas investigações laboratoriais dos casos de grávidas com suspeitas de infeção por vírus Zika.
Garantiu que o Laboratório de Virologia do país e a equipa que se está a ser constituida para o efeito têm todas as condições para trabalhar com fatos e comprovações de vírus, incluindo o Zika.
Cristina Fontes Lima avançou que especialistas do Instituto de Pasteur de Dakar e uma equipa nacional estão a fazer todos os testes das amostras colhidas para confirmar os casos suspeitos, nomeadamente nas gravidas.
Segundo avançou a ministra, estabsegunda-feira, 04 de abril, haverá um briefing para se divulgar alguns resultados apurados com o apoio da equipa técnica conjunta da OMS e do Instituto Pasteur.
“A ocasião servirá também para testar a nossa experiência e verificar se pode contribuir para melhor conhecermos uma epidemia de que ainda não se tem conhecimento completo”, sublinhou.
Entretanto, a ministra anunciou que os primeiros resultados dos exames feitos à criança que nasceu com sintomas de microcefalia dão conta da presença do vírus no recém-nascido, o que, a seu ver, aponta para uma eventual correlação entre a doença de que padece e o Zika.
Contudo, sublinha, os estudos referentes a este caso estão a ser perseguidos antes de se apresentar as conclusões finais.
Enquanto isso, assegurou a governante, as despistagens às gravidas afetadas pelo vírus continuam a ser feitas e serão seguidas até ao momento de darem à luz.
Dos sete mil e 490 casos suspeitos de Zika relatados entre 21 de outubro de 2015 e 6 de março deste ano, 165 concernem a mulheres grávidas, das quais 44 já realizaram o parto sem quaisquer complicações ou anormalidades.
No entanto, a ministra da Saúde admitiu que, apesar da redução significativa de novos casos de Zika, há sempre o perigo de o vírus regressar, considerando que a maior preocupação é continuar a sensibilizar a população cabo-verdiana ao risco da proliferação dos vetores.
Para isso, é necessário ter-se um combate mais estrutural e eficaz e trabalhar com um plano de intervenção imediata na procura de financiamentos que permitam soluções estruturantes para eliminar os vetores de transmissão como mosquitos.
-0- PANA CS/DD 04mar2016
Esta evolução, segunda a governante, siginifica que o país estar a implementar com a eficácia planos para dar combate ao vetor que provoca a doença, o que se tem traduzido na diminuição de pessoas infetadas pelo vírus.
“Por isso, nesta parte já estamos a considerar a resolução da situação, mas a nossa preocupação, de momento, é seguir a situação das grávidas afetadas e o caso de microcefalia que se informou ter registado no dia 14 de março”, precisou Cristina Fontes Lima.
Ela fez estas considerações após visitar as instalações do Laboratório de Virologia para se inteirar do andamento dos trabalhos de análise das amostras.
Estes trabalhos decorrem no quadro de uma missão técnica da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Instituto Pasteur de Dakar (Senegal) que se encontra na capital cabo-verdiana para apoiar as autoridades sanitárias locais nas investigações laboratoriais dos casos de grávidas com suspeitas de infeção por vírus Zika.
Garantiu que o Laboratório de Virologia do país e a equipa que se está a ser constituida para o efeito têm todas as condições para trabalhar com fatos e comprovações de vírus, incluindo o Zika.
Cristina Fontes Lima avançou que especialistas do Instituto de Pasteur de Dakar e uma equipa nacional estão a fazer todos os testes das amostras colhidas para confirmar os casos suspeitos, nomeadamente nas gravidas.
Segundo avançou a ministra, estabsegunda-feira, 04 de abril, haverá um briefing para se divulgar alguns resultados apurados com o apoio da equipa técnica conjunta da OMS e do Instituto Pasteur.
“A ocasião servirá também para testar a nossa experiência e verificar se pode contribuir para melhor conhecermos uma epidemia de que ainda não se tem conhecimento completo”, sublinhou.
Entretanto, a ministra anunciou que os primeiros resultados dos exames feitos à criança que nasceu com sintomas de microcefalia dão conta da presença do vírus no recém-nascido, o que, a seu ver, aponta para uma eventual correlação entre a doença de que padece e o Zika.
Contudo, sublinha, os estudos referentes a este caso estão a ser perseguidos antes de se apresentar as conclusões finais.
Enquanto isso, assegurou a governante, as despistagens às gravidas afetadas pelo vírus continuam a ser feitas e serão seguidas até ao momento de darem à luz.
Dos sete mil e 490 casos suspeitos de Zika relatados entre 21 de outubro de 2015 e 6 de março deste ano, 165 concernem a mulheres grávidas, das quais 44 já realizaram o parto sem quaisquer complicações ou anormalidades.
No entanto, a ministra da Saúde admitiu que, apesar da redução significativa de novos casos de Zika, há sempre o perigo de o vírus regressar, considerando que a maior preocupação é continuar a sensibilizar a população cabo-verdiana ao risco da proliferação dos vetores.
Para isso, é necessário ter-se um combate mais estrutural e eficaz e trabalhar com um plano de intervenção imediata na procura de financiamentos que permitam soluções estruturantes para eliminar os vetores de transmissão como mosquitos.
-0- PANA CS/DD 04mar2016