PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde regista quebra de 10,8% nas exportações
Praia, Cabo Verde (PANA) - As exportações de produtos cabo-verdianos registaram, no segundo trimestre de 2017, uma quebra de 10,8 porcento face ao período homólogo do ano passado, situando-se em 1.302,3 milhões de escudos (cerca de 11,8 milhões de euros).
A PANA apurou segunda-feira, na cidade da Praia, que as importações e as reexportações do arquipélago cresceram 18,1 porcento e 66,3 porcento, respetivamente, quando comparados com período idêntico do ano passado.
Segundo dados sobre o comércio externo de Cabo Verde relativos ao segundo trimestre deste ano, divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), o défice da balança comercial do país aumentou 21,2 porcento e a taxa de cobertura diminuiu 2,3 pontos percentuais.
Os mesmos dados revelam que a Europa continua a ser o principal cliente de Cabo Verde, absorvendo cerca de 96,2 porcento do total das exportações cabo-verdianas.
Por seu turno, a Espanha lidera a lista dos países europeus ao absorver, no período em causa, 69,6 porcento do total das exportações cabo-verdianas.
Portugal ocupa o segundo lugar, com 26,3 porcento, aumentando 7,6 pontos percentuais em relação ao mesmo período do ano de 2016.
Entre os produtos exportados por Cabo Verde, os preparados e conservas de peixes ocupam o primeiro lugar, representando 54,4 porcento, enquanto os peixes, crustáceos e moluscos, ocupam o segundo lugar com 19,1 porcento do total e o vestuário ocupa o terceiro lugar com um peso de 13,1 porcento.
Estes três produtos representaram, no período em análise, 86,5 porcento do total das exportações de Cabo Verde.
Por seu lado, as importações de Cabo Verde registaram, no período em análise, um acréscimo de 18,1 porcento, face ao mesmo período do ano anterior.
O continente europeu continua a ser o principal fornecedor de Cabo Verde, com 76,7 porcento do montante total, tendo aumentado 16,7 porcento face ao trimestre homólogo.
O INE registou também aumentos no montante das importações provenientes de África (18,1%), da América (20,1%) e da Ásia (35,5%), e uma redução das que tiveram como origem o Resto do Mundo (-3,4%).
Os bens de consumo foram a principal categoria de bens importados por Cabo Verde, com 46,2 porcento do total das importações, tendo registado um aumento de 15,2 porcento face ao segundo trimestre de 2016.
Os 10 principais produtos importados atingiram 48,9 porcento do montante total das importações do país, contra os 46,7 porcento alcançados por esses mesmos produtos no período homólogo.
As máquinas e motores (-11,2%), os cimentos (-21,9%) e o leite (-25,5%) evoluíram negativamente face ao segundo trimestre de 2016.
Os restantes produtos registaram taxas de variação positivas, sendo os reatores, as caldeiras, os combustíveis e o arroz os mais expressivos, com crescimentos de 68,7 porcento, 69,0 porcento e 54,1 porcento respetivamente.
-0- PANA CS/IZ 01ago2017
A PANA apurou segunda-feira, na cidade da Praia, que as importações e as reexportações do arquipélago cresceram 18,1 porcento e 66,3 porcento, respetivamente, quando comparados com período idêntico do ano passado.
Segundo dados sobre o comércio externo de Cabo Verde relativos ao segundo trimestre deste ano, divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), o défice da balança comercial do país aumentou 21,2 porcento e a taxa de cobertura diminuiu 2,3 pontos percentuais.
Os mesmos dados revelam que a Europa continua a ser o principal cliente de Cabo Verde, absorvendo cerca de 96,2 porcento do total das exportações cabo-verdianas.
Por seu turno, a Espanha lidera a lista dos países europeus ao absorver, no período em causa, 69,6 porcento do total das exportações cabo-verdianas.
Portugal ocupa o segundo lugar, com 26,3 porcento, aumentando 7,6 pontos percentuais em relação ao mesmo período do ano de 2016.
Entre os produtos exportados por Cabo Verde, os preparados e conservas de peixes ocupam o primeiro lugar, representando 54,4 porcento, enquanto os peixes, crustáceos e moluscos, ocupam o segundo lugar com 19,1 porcento do total e o vestuário ocupa o terceiro lugar com um peso de 13,1 porcento.
Estes três produtos representaram, no período em análise, 86,5 porcento do total das exportações de Cabo Verde.
Por seu lado, as importações de Cabo Verde registaram, no período em análise, um acréscimo de 18,1 porcento, face ao mesmo período do ano anterior.
O continente europeu continua a ser o principal fornecedor de Cabo Verde, com 76,7 porcento do montante total, tendo aumentado 16,7 porcento face ao trimestre homólogo.
O INE registou também aumentos no montante das importações provenientes de África (18,1%), da América (20,1%) e da Ásia (35,5%), e uma redução das que tiveram como origem o Resto do Mundo (-3,4%).
Os bens de consumo foram a principal categoria de bens importados por Cabo Verde, com 46,2 porcento do total das importações, tendo registado um aumento de 15,2 porcento face ao segundo trimestre de 2016.
Os 10 principais produtos importados atingiram 48,9 porcento do montante total das importações do país, contra os 46,7 porcento alcançados por esses mesmos produtos no período homólogo.
As máquinas e motores (-11,2%), os cimentos (-21,9%) e o leite (-25,5%) evoluíram negativamente face ao segundo trimestre de 2016.
Os restantes produtos registaram taxas de variação positivas, sendo os reatores, as caldeiras, os combustíveis e o arroz os mais expressivos, com crescimentos de 68,7 porcento, 69,0 porcento e 54,1 porcento respetivamente.
-0- PANA CS/IZ 01ago2017