PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde regista média de 70 mortos em acidentes de viação nos últimos dez anos
Praia, Cabo Verde (PANA) - Os acidentes de viação em Cabo Verde provocaram, nos últimos dez anos, 700 mortos, o que dá uma média anual de 70 vítimas mortais, apurou a PANA, quinta-feira, na cidade da Praia, de fonte oficial.
Estes dados estão contidos no Relatório Nacional sobre o Estado da Segurança Rodoviária e que revela também que, só em 2012, as estradas do arquipélago cabo-verdiano registaram 50 mortos, sendo grande parte das causas dos sinistros associadas ao consumo de álcool e de droga.
Ao comentar o resultado do relatório, o diretor-geral da Viação e Segurança Rodoviária, João de Pina, considerou os dados divulgados "inaceitáveis" face à "pequena dimensão populacional" e à "condição de país insular".
O estudo, segundo ele, dá conta de que a sinistralidade rodoviária no arquipélago está associada, em quase 95 porcento, a falhas decorrentes do consumo de álcool e/ou drogas, ao excesso de velocidade, ao estado psicológico do motorista (cansaço, fadiga, ingestão de certos medicamentos), manobras perigosas ou equiparadas e desatenção/distração).
Os restantes cinco porcento resultam de erros de sinalização e da má mau qualidade das vias, bem como do mau estado técnico dos automóveis.
Perante estes dados, o diretor-geral da Viação e Segurança Rodoviária defendeu "mais e melhor educação", bem como a formação,à reciclagem, a sensibilização, a reeducação e sancionamentos eficazes, “já que cinco das sete causas de acidentes relacionam-se com o fator humano”.
João José de Pina considera que Cabo Verde, face a esta situação, deve olhar para "bons exemplos" e "melhores práticas" que são promovidas contra a "inútil sangria de vidas e da saúde humana", em muitos países como a Inglaterra e os Países Baixos, que conseguiram reduzir os seus índices de mortalidade rodoviária para menos de metade do que tinham em finais dos anos 70.
A coincidir com a divulgação do estudo, a Direção-Geral da Viação e Segurança Rodoviária (DGVSR) fez também a apresentação do Plano Estratégico de Segurança Rodoviária, que vai de 2011 a 2016 e de 2016 a 2020 e contempla várias ações para reduzir a mortalidade rodoviária em Cabo Verde.
Neste âmbito, João José de Pina indicou que Cabo Verde quer reduzir a sinistralidade rodoviária para metade até 2020, uma das metas da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Cabo Verde está a assinalar a Semana Global da Segurança Rodoviária, instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU), com o propósito de chamar a atenção para a necessidade da segurança dos peões, através da adoção de medidas que contribuam para melhorar a sua segurança e, desta forma, contribuir para a meta da década de ação pela segurança no trânsito que é "salvar cinco milhões de vidas".
-0- PANA CS/DD 09maio2013
Estes dados estão contidos no Relatório Nacional sobre o Estado da Segurança Rodoviária e que revela também que, só em 2012, as estradas do arquipélago cabo-verdiano registaram 50 mortos, sendo grande parte das causas dos sinistros associadas ao consumo de álcool e de droga.
Ao comentar o resultado do relatório, o diretor-geral da Viação e Segurança Rodoviária, João de Pina, considerou os dados divulgados "inaceitáveis" face à "pequena dimensão populacional" e à "condição de país insular".
O estudo, segundo ele, dá conta de que a sinistralidade rodoviária no arquipélago está associada, em quase 95 porcento, a falhas decorrentes do consumo de álcool e/ou drogas, ao excesso de velocidade, ao estado psicológico do motorista (cansaço, fadiga, ingestão de certos medicamentos), manobras perigosas ou equiparadas e desatenção/distração).
Os restantes cinco porcento resultam de erros de sinalização e da má mau qualidade das vias, bem como do mau estado técnico dos automóveis.
Perante estes dados, o diretor-geral da Viação e Segurança Rodoviária defendeu "mais e melhor educação", bem como a formação,à reciclagem, a sensibilização, a reeducação e sancionamentos eficazes, “já que cinco das sete causas de acidentes relacionam-se com o fator humano”.
João José de Pina considera que Cabo Verde, face a esta situação, deve olhar para "bons exemplos" e "melhores práticas" que são promovidas contra a "inútil sangria de vidas e da saúde humana", em muitos países como a Inglaterra e os Países Baixos, que conseguiram reduzir os seus índices de mortalidade rodoviária para menos de metade do que tinham em finais dos anos 70.
A coincidir com a divulgação do estudo, a Direção-Geral da Viação e Segurança Rodoviária (DGVSR) fez também a apresentação do Plano Estratégico de Segurança Rodoviária, que vai de 2011 a 2016 e de 2016 a 2020 e contempla várias ações para reduzir a mortalidade rodoviária em Cabo Verde.
Neste âmbito, João José de Pina indicou que Cabo Verde quer reduzir a sinistralidade rodoviária para metade até 2020, uma das metas da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Cabo Verde está a assinalar a Semana Global da Segurança Rodoviária, instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU), com o propósito de chamar a atenção para a necessidade da segurança dos peões, através da adoção de medidas que contribuam para melhorar a sua segurança e, desta forma, contribuir para a meta da década de ação pela segurança no trânsito que é "salvar cinco milhões de vidas".
-0- PANA CS/DD 09maio2013