PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde regista crescimento económico médio de 8,4 por cento
Praia- Cabo Verde (PANA) -- A economia cabo-verdiana cresceu 6,5 porcento em 2005, 10,1 porcento em 2006 e 8,6 porcento em 2007 o que representa uma média de crescimento de 8,4 porcento para os três anos analisados, apurou a PANA na capital cabo-verdiana de fonte oficial.
O sector dos serviços foi o que mais contribuiu para o crescimento da economia com 67,5 porcento do Produto Interno Bruto (PIB) do país em 2005, 67,6 porcento em 2006 e 69,5 porcento em 2007.
Estes dados fazem parte dos resultados das Contas Nacionais definitivas divulgados quarta-feira, na Praia, pelo Instituto Nacional de Estatísticas (INE).
As taxas de crescimento registadas por Cabo Verde nesses anos que antecederam a crise económica internacional são considerados por alguns especialistas como sendo muito positivas, sobretudo quando comparados com a média de crescimento registada no continente africano e na sub-região oeste-africana, em particular.
A directora das Contas Nacionais, Estatísticas Económicas e dos Serviços (CNEES) do INE, Silvina Santos, recorda que a economia cabo- verdiana "está vocacionada para os serviços e isso nota-se de ano para ano, com uma maior dinâmica e crescimento neste sector.
No entanto, Silvina Santos considera que este facto torna a economia de Cabo Verde muito concentrada e, por consequência, mais vulnerável, porque fica mais exposta a choques, nomeadamente, os do exterior.
Ela prevê que, devido à crise que afecta os vários países aos quais Cabo Verde está mais ligado, as contas de 2008 e 2009 poderão sofrer alterações traduzidas no abrandamento do crescimento económico, dada a vulnerabilidade e a concentração da economia nacional para com o exterior.
O próprio Banco de Cabo Verde (BCV) reviu recentemente em baixa a taxa de crescimento do PIB cabo-verdiano em 2009, que deverá oscilar entre 4,7 e 5,7 porcento.
A referência metodológica das Contas Nacionais de Cabo Verde é o Sistema de Contas Nacionais (SCN) das Nações Unidas de 1968.
O PIB é calculado com uma periodicidade anual, como sendo a soma do valor acrescentado da actividade económica (óptica da produção) agrupada em 48 ramos e ainda por componentes das despesas finais realizadas no país (óptica da despesa).
O sector dos serviços foi o que mais contribuiu para o crescimento da economia com 67,5 porcento do Produto Interno Bruto (PIB) do país em 2005, 67,6 porcento em 2006 e 69,5 porcento em 2007.
Estes dados fazem parte dos resultados das Contas Nacionais definitivas divulgados quarta-feira, na Praia, pelo Instituto Nacional de Estatísticas (INE).
As taxas de crescimento registadas por Cabo Verde nesses anos que antecederam a crise económica internacional são considerados por alguns especialistas como sendo muito positivas, sobretudo quando comparados com a média de crescimento registada no continente africano e na sub-região oeste-africana, em particular.
A directora das Contas Nacionais, Estatísticas Económicas e dos Serviços (CNEES) do INE, Silvina Santos, recorda que a economia cabo- verdiana "está vocacionada para os serviços e isso nota-se de ano para ano, com uma maior dinâmica e crescimento neste sector.
No entanto, Silvina Santos considera que este facto torna a economia de Cabo Verde muito concentrada e, por consequência, mais vulnerável, porque fica mais exposta a choques, nomeadamente, os do exterior.
Ela prevê que, devido à crise que afecta os vários países aos quais Cabo Verde está mais ligado, as contas de 2008 e 2009 poderão sofrer alterações traduzidas no abrandamento do crescimento económico, dada a vulnerabilidade e a concentração da economia nacional para com o exterior.
O próprio Banco de Cabo Verde (BCV) reviu recentemente em baixa a taxa de crescimento do PIB cabo-verdiano em 2009, que deverá oscilar entre 4,7 e 5,7 porcento.
A referência metodológica das Contas Nacionais de Cabo Verde é o Sistema de Contas Nacionais (SCN) das Nações Unidas de 1968.
O PIB é calculado com uma periodicidade anual, como sendo a soma do valor acrescentado da actividade económica (óptica da produção) agrupada em 48 ramos e ainda por componentes das despesas finais realizadas no país (óptica da despesa).