Agência Panafricana de Notícias

Cabo Verde regista baixa de mortalidade infantil

Praia- Cabo Verde (PANA) -- Cabo Verde registou uma redução significativa da taxa de mortalidade infantil entre os anos 2000 (54 por mil) e 2008 (42,55 por mil), revelou um relatório anual do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF).
O relatório sobre "A Situação Mundial da Infância", publicado recentemente em Joanesburgo (África do Sul), indica que Cabo Verde conheceu a seguinte evolução da taxa de mortalidade infantil (mortes/mil nascimentos normais) nos últimos oito anos: 2000 (54,58) 2001 (53,22) 2002 (51,86) 2003 (50,5) 2004 (49,14) 2005 (47,77) 2006 (46,52) 2007 (45,27) e 2008 (42,55).
No ano passado, Cabo Verde registou uma redução da taxa de mortalidade infantil de menos 6,01 por cento (45,27 para 42,55), ocupando a 66ª posição no ranking mundial.
Esses números são considerados animadores e colocam Cabo Verde bem longe da lista de países com "problemas graves" de mortalidade infantil no mundo, como o Níger onde o risco de uma criança morrer durante a gravidez ou o parto é de um em sete.
Contudo, o arquipélago continua longe de atingir a taxa da Irlanda, onde o risco de uma criança nascer sem vida é de apenas um para 47.
600.
A Organização das Nações Unidas (ONU) traçou como baliza a redução de 75 por cento da taxa de mortalidade materna até 2015 como parte do programa de metas dos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio.
Segundo o relatório, 9,2 milhões de crianças morrem antes de atingir cinco anos de idade, 50 por cento das quais em África, que "permanece como a região mais difícil do mundo para a sobrevivência de uma criança até aos cinco anos de idade".
O relatório do UNICEF salienta ainda que em alguns países ter um filho continua a ser um factor de risco para a mãe, precisando que todos os dias 1.
500 mulheres morrem ao dar à luz.