Agência Panafricana de Notícias

Cabo Verde regista 13.º óbito provocado pela covid-19

Praia, Cabo Verde (PANA) – Cabo Verde registou segunda-feira mais uma morte associada à infeção pelo novo coronavírus (covid-19), elevando o total para 13 óbitos, desde o início da pandemia no país, em 19 de março, apurou a PANA, na cidade da Praia, de fonte oficial.

Na habitual conferência de imprensa para fazer o ponto de situação da pandemia no país, o diretor nacional de Saúde, Artur Correia,  indicou que se trata de um homem com mais de 80 anos com outros problemas de saúde e que se encontrava internado no Hospital Agostinho Neto, na cidade da Praia.

Com mais esta morte, a cidade da Praia passa a registar sete óbitos relacionados com a covid-19, de um total de oito na ilha de Santiago, sendo que o outro foi em São Domingos.

Registaram-se ainda mais três óbitos na ilha do Sal, um na Boa Vista e outro em São Vicente.

Ainda segundo Artur Correia, do total de óbitos no país, sete são do sexo feminino e seis do sexo masculino. Nove das pessoas têm mais de 60 anos.

Entretanto, Cabo Verde registou esta segunda-feira mais 10 casos de infeção pelo novo coronavírus, elevando o total acumulado desde 19 de março para 1.165.

Dos casos confirmados, 607 já foram dados como recuperados (52,7%), dois doentes foram transferidos para os seus países, pelo que neste momento o país tem 543 casos ativos da doença.

O diretor nacional da Saúde, revelou que do total de doentes ativos, 12 estão em internamento hospitalar, sendo sete na Praia, quatro em Santiago Norte e um no Sal.

Na semana passada, o país registou o recorde de casos diários, com 64 em dois dias consecutivos, mas Artur Correia disse que não é um aumento brusco e que, se comparando com as semanas epidemiológicas anteriores, há inclusive uma diminuição semanal.

O porta-voz do Ministério da Saúde explicou que a maioria dos casos tem a ver com o foco na ilha do Sal, já que Praia e Santa Cruz, na ilha de Santiago, estão com situações estacionárias.

O responsável de Saúde disse ainda que é impossível não continuar a ter casos noutras ilhas do país, tendo em conta a circulação de pessoas, pelo que exigiu responsabilidade, não só das instituições, mas também das populações.

“O que estamos a fazer é reforçar a nossa capacidade de resposta, sabendo que vamos ter casos em outras ilhas. O nosso desafio é controlar a dinâmica da evolução desses casos nas diferentes ilhas do país, para que não sufoque o nosso sistema de saúde”, assinalou Artur Correia.

-0- PANA CS/IZ 29junho2020