PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde reforça cooperação no combate ao tráfico de droga
Praia, Cabo Verde (PANA) - O Governo de Cabo Verde está empenhado no reforço da cooperação com outros Estados para combater o tráfico de droga que utiliza o espaço marítimo cabo-verdiano, apurou a PANA quarta-feira na cidade da Praia de fonte oficial.
Falando aos jornalistas após presidir à abertura do seminário sobre a Segurança Marítima no Transatlântico, que decorre na cidade da Praia até sexta-feira, o ministro cabo-verdiano da Justiça justificou a posição do Executivo pelo facto de Cabo Verde, devido à sua localização geoestratégica, estar quase noutra estrada do tráfico marítimo da zona atlântica.
A seu ver, se o arquipélago cabo-verdiano não se defender com as forças que possam vir da cooperação internacional, estará seguramente “numa situação muito débil".
Neste sentido, José Carlos Correia considera que o seminário representa uma oportunidade para as Polícias Nacional (PN) e Judiciária (PJ) e a Guarda Costeira estudarem e compreenderem "mais aprofundadamente" a realidade da região no combate aos tráficos ilícitos.
"Temos que entender a importância estratégica do país no contexto africano, quer para o reforço avançado da segurança dos países do norte quer nos da Europa e nos Estados Unidos, mas também para o nosso próprio território", afirmou.
Jorge Carlos Correia sublinhou que, no momento em que Cabo Verde está a implementar o 'cluster do mar', o Governo quer explorar os recursos do país e participar junto com os seus parceiros para obter “um melhor conhecimento daquilo que se passa na nossa região".
O governante cabo-verdiano defende que, para que todos os Estados se envolvam de forma aberta e completa no combate às ilicitudes que ocorrem no espaço marítimo “é preciso que ultrapassemos a questão da soberania de cada um dos Estados e que os criminosos possam ser perseguidos em todo o lado, para que os crimes sejam punidos e que a segurança prevaleça".
O seminário, dirigido aos membros dos países da "Zona G" da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), designadamente Cabo Verde, Gâmbia, Mauritânia, Serra Leoa e Senegal, está a avaliar a interação entre o crime marítimo, as lacunas da justiça criminal e a capacidade/melhoria do sistema criminal na África Ocidental.
O encontro, organizado pelo Centro Africano de Estudos Estratégicos em Washington (ACSS) e pelo Escritório Internacional do Departamento de Estado para Leis sobre Narcóticos (INL), em parceria com o Governo de Cabo Verde, pretende também debater a natureza multidimensional dos desafios da segurança marítima, visando reforçar a lei do setor criminal e a justiça dos Estados costeiros da sub-região oeste-africana.
Cerca de 40 pessoas, entre responsáveis da segurança marítima, peritos africanos e representantes da comunidade económica regional, participam neste evento.
-0– PANA CS/DD 28fev 2013
Falando aos jornalistas após presidir à abertura do seminário sobre a Segurança Marítima no Transatlântico, que decorre na cidade da Praia até sexta-feira, o ministro cabo-verdiano da Justiça justificou a posição do Executivo pelo facto de Cabo Verde, devido à sua localização geoestratégica, estar quase noutra estrada do tráfico marítimo da zona atlântica.
A seu ver, se o arquipélago cabo-verdiano não se defender com as forças que possam vir da cooperação internacional, estará seguramente “numa situação muito débil".
Neste sentido, José Carlos Correia considera que o seminário representa uma oportunidade para as Polícias Nacional (PN) e Judiciária (PJ) e a Guarda Costeira estudarem e compreenderem "mais aprofundadamente" a realidade da região no combate aos tráficos ilícitos.
"Temos que entender a importância estratégica do país no contexto africano, quer para o reforço avançado da segurança dos países do norte quer nos da Europa e nos Estados Unidos, mas também para o nosso próprio território", afirmou.
Jorge Carlos Correia sublinhou que, no momento em que Cabo Verde está a implementar o 'cluster do mar', o Governo quer explorar os recursos do país e participar junto com os seus parceiros para obter “um melhor conhecimento daquilo que se passa na nossa região".
O governante cabo-verdiano defende que, para que todos os Estados se envolvam de forma aberta e completa no combate às ilicitudes que ocorrem no espaço marítimo “é preciso que ultrapassemos a questão da soberania de cada um dos Estados e que os criminosos possam ser perseguidos em todo o lado, para que os crimes sejam punidos e que a segurança prevaleça".
O seminário, dirigido aos membros dos países da "Zona G" da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), designadamente Cabo Verde, Gâmbia, Mauritânia, Serra Leoa e Senegal, está a avaliar a interação entre o crime marítimo, as lacunas da justiça criminal e a capacidade/melhoria do sistema criminal na África Ocidental.
O encontro, organizado pelo Centro Africano de Estudos Estratégicos em Washington (ACSS) e pelo Escritório Internacional do Departamento de Estado para Leis sobre Narcóticos (INL), em parceria com o Governo de Cabo Verde, pretende também debater a natureza multidimensional dos desafios da segurança marítima, visando reforçar a lei do setor criminal e a justiça dos Estados costeiros da sub-região oeste-africana.
Cerca de 40 pessoas, entre responsáveis da segurança marítima, peritos africanos e representantes da comunidade económica regional, participam neste evento.
-0– PANA CS/DD 28fev 2013