PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde reforça combate à pesca ilegal
Praia, Cabo Verde (PANA) - A Direção Geral das Pescas de Cabo Verde (DGP) formou 10 inspetores com vista a reforçar, a partir de outubro, o combate à pesca ilegal e assegurar o cumprimento das medidas de gestão dos recursos marinhos no arquipélago, soube a PANA na Praia de fonte oficial.
Segundo o diretor-geral das Pescas, Juvino Vieira, estes 10 inspetores, todos com grau de licenciatura em biologia e com uma formação em fiscalização das artes de pesca, constituem o primeiro grupo de agentes de fiscalização pesqueira no arquipélago, a ser constituído no âmbito de um investimento do Governo, avaliado em 42 milhões de escudos cabo-verdianos (cerca de 382 mil euros).
Este projeto, visando garantir a fiscalização pesqueira no arquipélago, inclui igualmente um conjunto de ações, nomeadamente a formação destinada aos agentes da Polícia Marítima (PM) e do Instituto Marítimo Portuário (IMP), a aquisição de um conjunto de kits de segurança e de equipamentos eletrónicos, com destaque para o de seguimento de navios via satélite (Vessel Monitoring System-VMS).
Paralelamente, a Associação de Defesa dos Consumidores (ADECO) procedeu, quarta-feira, ao lançamento, na cidade do Mindelo, de um projeto denominado “Um país inteligente protege o seu povo protegendo o seu ambiente”, que pretende sensibilizar os consumidores cabo-verdianos para os malefícios da pesca ilegal para o ambiente.
Financiado pela organização internacional sueca Green Action Fund e co-financiado pelo Governo de Cabo Verde, através da Direção Geral das Pescas e do Instituto Nacional de Desenvolvimento das Pescas (INDP), o projeto é direcionado aos consumidores e tem com o objetivo combater a pesca e o consumo de recursos marinhos em idade juvenil e espécies em período de desova.
“Se o consumidor não comprar, o pescador não destrói”, sublinha o presidente da ADECO, António Silva, que considera o público infantil e juvenil prioritários para esta campanha.
Por sua vez, o presidente do INDP, Óscar Melício, considera que o consumidor tem um papel determinante na gestão adequada dos recursos da pesca, uma vez que, segundo ele, “enquanto não se tiver a consciência total da necessidade de uma exploração mais responsável os resultados das medidas de gestão não terão o impacto desejado”.
Óscar Melício lamentou ainda que, apesar das medidas coercivas, continuem a ser comercializados recursos pesqueiros com tamanhos inferiores aos estabelecidos pelas autoridades competentes.
O reforço dos meios humanos e materiais e o estabelecimento de operações com países parceiros são elementos que revelam o empenho do Governo no combate à pesca ilegal, uma atividade que, de acordo com estimativas recentes, faz com que a captura ilegal represente 20 porcento da pesca mundial.
-0- PANA CS/TON 27set2012
Segundo o diretor-geral das Pescas, Juvino Vieira, estes 10 inspetores, todos com grau de licenciatura em biologia e com uma formação em fiscalização das artes de pesca, constituem o primeiro grupo de agentes de fiscalização pesqueira no arquipélago, a ser constituído no âmbito de um investimento do Governo, avaliado em 42 milhões de escudos cabo-verdianos (cerca de 382 mil euros).
Este projeto, visando garantir a fiscalização pesqueira no arquipélago, inclui igualmente um conjunto de ações, nomeadamente a formação destinada aos agentes da Polícia Marítima (PM) e do Instituto Marítimo Portuário (IMP), a aquisição de um conjunto de kits de segurança e de equipamentos eletrónicos, com destaque para o de seguimento de navios via satélite (Vessel Monitoring System-VMS).
Paralelamente, a Associação de Defesa dos Consumidores (ADECO) procedeu, quarta-feira, ao lançamento, na cidade do Mindelo, de um projeto denominado “Um país inteligente protege o seu povo protegendo o seu ambiente”, que pretende sensibilizar os consumidores cabo-verdianos para os malefícios da pesca ilegal para o ambiente.
Financiado pela organização internacional sueca Green Action Fund e co-financiado pelo Governo de Cabo Verde, através da Direção Geral das Pescas e do Instituto Nacional de Desenvolvimento das Pescas (INDP), o projeto é direcionado aos consumidores e tem com o objetivo combater a pesca e o consumo de recursos marinhos em idade juvenil e espécies em período de desova.
“Se o consumidor não comprar, o pescador não destrói”, sublinha o presidente da ADECO, António Silva, que considera o público infantil e juvenil prioritários para esta campanha.
Por sua vez, o presidente do INDP, Óscar Melício, considera que o consumidor tem um papel determinante na gestão adequada dos recursos da pesca, uma vez que, segundo ele, “enquanto não se tiver a consciência total da necessidade de uma exploração mais responsável os resultados das medidas de gestão não terão o impacto desejado”.
Óscar Melício lamentou ainda que, apesar das medidas coercivas, continuem a ser comercializados recursos pesqueiros com tamanhos inferiores aos estabelecidos pelas autoridades competentes.
O reforço dos meios humanos e materiais e o estabelecimento de operações com países parceiros são elementos que revelam o empenho do Governo no combate à pesca ilegal, uma atividade que, de acordo com estimativas recentes, faz com que a captura ilegal represente 20 porcento da pesca mundial.
-0- PANA CS/TON 27set2012