PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde reduz taxa de mortalidade neonatal em 53 porcento
Praia, Cabo Verde (PANA) – Cabo Verde é um dos países africanos com maiores progressos na redução da taxa de mortalidade neonatal que caiu em 53 porcento entre 1990 e 2012, indica um estudo publicado, segunda-feira, pela revista científica Lancet.
De acordo uma série especial sobre a mortalidade neonatal, que reúne o contributo de 54 especialistas de 28 instituições em 17 países, o arquipélago cabo-verdiano, com uma taxa de mortalidade neonatal de 10 e 14,5 nados mortos em cada mil nascimentos, é o país africano lusófono com melhores resultados, embora, tal como São Tomé e Príncipe, não surja classificado no ranking global.
A revista científica diz apresentar o quadro mais claro de sempre sobre as hipóteses de sobrevivência de um recém-nascido e os passos que devem ser dados para reduzir as mortes de bebés, concluindo que, todos os dias, 15 mil bebés nascem e morrem sem chegarem a ser registados.
“Esta falta de registo reflete a aceitação do mundo de que estas mortes são inevitáveis. Este fatalismo, a falta de atenção e a falta de investimentos são as causas do lento progresso na redução da mortalidade neonatal e de um progresso ainda mais lento na redução dos nados mortos. Na realidade, estas mortes são quase todas evitáveis”, diz a coordenadora da investigação, Joy Lawn, da Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres (Inglaterra).
“Contar e dar um nome a cada recém-nascido é uma declaração de que esperamos que esse bebé sobreviva e receba os cuidados de que precisa, sobretudo perto do nascimento”, disse Lawn citada no comunicado.
Na última década, sublinha a Lancet, a taxa de redução da mortalidade neonatal foi de cerca da metade da redução alcançada na mortalidade infantil (crianças até ao cinco anos de idade).
Consequentemente, os recém-nascidos representam hoje uma maior proporção na mortalidade infantil, ou seja 44 porcento em 2012 contra 36 porcento em 1990.
Na maioria das regiões do mundo, mais da metade das mortes de crianças diz respeito a recém-nascidos.
Segundo Lancet, três milhões de mortes de mães e crianças podiam ser evitadas se, todos os anos, com intervenções como a promoção do aleitamento materno, a ressuscitação neonatal, a utilização do método mãe-canguru em prematuros, o uso de corticosteroides pré-natais e a prevenção e tratamento das infeções.
-0- PANA CS/DD 20mai02014
De acordo uma série especial sobre a mortalidade neonatal, que reúne o contributo de 54 especialistas de 28 instituições em 17 países, o arquipélago cabo-verdiano, com uma taxa de mortalidade neonatal de 10 e 14,5 nados mortos em cada mil nascimentos, é o país africano lusófono com melhores resultados, embora, tal como São Tomé e Príncipe, não surja classificado no ranking global.
A revista científica diz apresentar o quadro mais claro de sempre sobre as hipóteses de sobrevivência de um recém-nascido e os passos que devem ser dados para reduzir as mortes de bebés, concluindo que, todos os dias, 15 mil bebés nascem e morrem sem chegarem a ser registados.
“Esta falta de registo reflete a aceitação do mundo de que estas mortes são inevitáveis. Este fatalismo, a falta de atenção e a falta de investimentos são as causas do lento progresso na redução da mortalidade neonatal e de um progresso ainda mais lento na redução dos nados mortos. Na realidade, estas mortes são quase todas evitáveis”, diz a coordenadora da investigação, Joy Lawn, da Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres (Inglaterra).
“Contar e dar um nome a cada recém-nascido é uma declaração de que esperamos que esse bebé sobreviva e receba os cuidados de que precisa, sobretudo perto do nascimento”, disse Lawn citada no comunicado.
Na última década, sublinha a Lancet, a taxa de redução da mortalidade neonatal foi de cerca da metade da redução alcançada na mortalidade infantil (crianças até ao cinco anos de idade).
Consequentemente, os recém-nascidos representam hoje uma maior proporção na mortalidade infantil, ou seja 44 porcento em 2012 contra 36 porcento em 1990.
Na maioria das regiões do mundo, mais da metade das mortes de crianças diz respeito a recém-nascidos.
Segundo Lancet, três milhões de mortes de mães e crianças podiam ser evitadas se, todos os anos, com intervenções como a promoção do aleitamento materno, a ressuscitação neonatal, a utilização do método mãe-canguru em prematuros, o uso de corticosteroides pré-natais e a prevenção e tratamento das infeções.
-0- PANA CS/DD 20mai02014