PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde reduz mortalidade infantil em 63 porcento
Praia, Cabo Verde (PANA) – A mortalidade infantil em Cabo Verde foi reduzida 63 porcento entre 1990 e 2011 (21 mil mortos em mil nados vivos), colocando o arquipélago no 91.º lugar da lista de 195 países avaliados pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF).
A mortalidade de crianças menores de cinco anos reduziu em Cabo Verde de 56 por mil no período 1988-1993 para 39 por mil em 2000 e para 33 por mil de 2000-2005.
A meta de redução da mortalidade das crianças em dois terços deverá, em 2015, corresponder a 18,7 por mil, o que vai requer esforços significativos por parte das autoridades cabo-verdianas ligadas ao setor da saúde.
Em Cabo Verde “as doenças respiratórias agudas, diarreicas e as afeções perinatais constituem as principais causas de morbilidade e mortalidade infantil”, segundo o relatório apresentado por Cabo Verde em relação aos Objetivos do Milénio.
As infeções por parasitas, nomeadamente as diarreias, estão muito relacionadas com as limitações ao acesso à água potável, o saneamento básico e o regime de nutrição.
A mortalidade infantil no país é particularmente incidente no primeiro ano de vida e uma parte importante ocorre a seguir ao nascimento. À semelhança do que acontece em todo o continente africano, os meios rurais são mais afetados do que os urbanos, muitas vezes por razões que se prendem com o isolamento e a falta de meios de apoio.
No relatório "Compromisso com a Sobrevivência Infantil: Uma Promessa Renovada", a agência das Nações Unidas para a infância sublinha os progressos registados nas duas últimas décadas, período durante o qual o número de mortes de crianças menores de cinco anos diminuiu 41 porcento, de quase 12 milhões em 1990 para 6,9 milhões em 2011.
Numa tabela liderada pela Serra Leoa, com 185 mortes por mil nados vivos, e em que San Marino surge com a mais baixa taxa (duas mortes por mil nados vivos), os países africanos de língua portuguesa, exceto Cabo Verde, estão entre os 30 piores neste domínio.
-0- PANA CS/TON 17set2012
A mortalidade de crianças menores de cinco anos reduziu em Cabo Verde de 56 por mil no período 1988-1993 para 39 por mil em 2000 e para 33 por mil de 2000-2005.
A meta de redução da mortalidade das crianças em dois terços deverá, em 2015, corresponder a 18,7 por mil, o que vai requer esforços significativos por parte das autoridades cabo-verdianas ligadas ao setor da saúde.
Em Cabo Verde “as doenças respiratórias agudas, diarreicas e as afeções perinatais constituem as principais causas de morbilidade e mortalidade infantil”, segundo o relatório apresentado por Cabo Verde em relação aos Objetivos do Milénio.
As infeções por parasitas, nomeadamente as diarreias, estão muito relacionadas com as limitações ao acesso à água potável, o saneamento básico e o regime de nutrição.
A mortalidade infantil no país é particularmente incidente no primeiro ano de vida e uma parte importante ocorre a seguir ao nascimento. À semelhança do que acontece em todo o continente africano, os meios rurais são mais afetados do que os urbanos, muitas vezes por razões que se prendem com o isolamento e a falta de meios de apoio.
No relatório "Compromisso com a Sobrevivência Infantil: Uma Promessa Renovada", a agência das Nações Unidas para a infância sublinha os progressos registados nas duas últimas décadas, período durante o qual o número de mortes de crianças menores de cinco anos diminuiu 41 porcento, de quase 12 milhões em 1990 para 6,9 milhões em 2011.
Numa tabela liderada pela Serra Leoa, com 185 mortes por mil nados vivos, e em que San Marino surge com a mais baixa taxa (duas mortes por mil nados vivos), os países africanos de língua portuguesa, exceto Cabo Verde, estão entre os 30 piores neste domínio.
-0- PANA CS/TON 17set2012