PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde reduz défice da balança comercial em 10,5 por cento
Praia- Cabo Verde (PANA) -- Cabo Verde reduziu o défice da sua balança comercial em 2009 com a diminuição das importações (9,6 por cento) e o aumento das reexportações (2,2 por cento) e das exportações (10,4 por cento), soube a PANA sábado de fonte oficial.
De acordo com o Instituto Nacional de Estatísticas (INE), o valor total das importações cabo-verdianas no ano passado foi de 56 mil 214 milhões de escudos (cerca de 51 milhões de euros), contra 62 mil 191 milhões de escudos (cerca de 56 milhões de euros) em 2008.
As exportações cabo-verdianas para as zonas económicas da Europa, da América e da Ásia foram respectivamente de 21, 122 e 100 por cento, enquanto para o continente africano registaram uma queda de 99,1 por cento, contra 9 por cento no período homólogo.
Em 2009, as exportações do arquipélago totalizaram 2 mil 946 milhões de escudos (cerca de 27 milhões de euros), contra 2 mil 668 milhões de escudos (cerca de 24 milhões de euros) do ano anterior.
Esta redução do défice da balança comercial traduziu-se numa melhoria da taxa de cobertura das importações de Cabo Verde em 0,9 pontos percentuais relativamente ao ano de 2008.
A Europa consolidou ainda mais em 2009 a sua posição como o principal cliente de Cabo Verde, absorvendo cerca de 97 por cento das exportações, 8,5 acima do período homólogo.
A Espanha lidera o ranking dos principais clientes de Cabo Verde na zona económica europeia, representando em 2009 cerca de 55,4 por cento do total das exportações (57,1 por cento do total na Europa), enquanto as exportações desse país tiveram uma variação positiva de cerca de 78,2 por cento comparativamente a 2008.
As exportações para Portugal, principal parceiro económico de Cabo Verde, reduziram 2,6 por cento e ocuparam o segundo lugar na estrutura das exportações cabo-verdianas com 38,2 por cento do total.
Entre os produtos transformados que Cabo Verde exportou em 2009, as conservas de peixes ocupam o primeiro lugar, representando 29,8 por cento do total das exportações do país no período em análise (28,2 por cento superior ao mesmo período do ano anterior).
No entanto, o peixe (21,5 por cento), os crustáceos e os moluscos (1,8 por cento), os vestuários e os calçados (1,9 por cento) perderam posições na estrutura das exportações em consequência da variação negativa de 28,2, 0,9 e 6,8 respectivamente em relação ao ano 2008.
Relativamente às importações, o continente europeu continua a ser o principal fornecedor de Cabo Verde com 78,8 por cento do montante total no período em referência, contra 80,6 por cento do ano anterior, registando uma variação negativa de 11,7 por cento.
A Ásia representou 8,2 por cento do total das importações em 2009, contra 7,1 por cento no ano transacto, traduzindo uma variação positiva de 4,1 por cento, enquanto as importações dos demais continentes também caíram em relação a 2008 (África 9,0 por cento e América 4,0 por cento).
Entre os produtos importados de maior consumo em Cabo Verde, apenas o arroz teve evolução positiva (2,1 para 4,3 por cento), ao passo que os combustíveis (-5,7 por cento), o cimento (- 16,7 por cento) e o ferro (-39,3 por cento) registaram dados negativos.
De acordo com o Instituto Nacional de Estatísticas (INE), o valor total das importações cabo-verdianas no ano passado foi de 56 mil 214 milhões de escudos (cerca de 51 milhões de euros), contra 62 mil 191 milhões de escudos (cerca de 56 milhões de euros) em 2008.
As exportações cabo-verdianas para as zonas económicas da Europa, da América e da Ásia foram respectivamente de 21, 122 e 100 por cento, enquanto para o continente africano registaram uma queda de 99,1 por cento, contra 9 por cento no período homólogo.
Em 2009, as exportações do arquipélago totalizaram 2 mil 946 milhões de escudos (cerca de 27 milhões de euros), contra 2 mil 668 milhões de escudos (cerca de 24 milhões de euros) do ano anterior.
Esta redução do défice da balança comercial traduziu-se numa melhoria da taxa de cobertura das importações de Cabo Verde em 0,9 pontos percentuais relativamente ao ano de 2008.
A Europa consolidou ainda mais em 2009 a sua posição como o principal cliente de Cabo Verde, absorvendo cerca de 97 por cento das exportações, 8,5 acima do período homólogo.
A Espanha lidera o ranking dos principais clientes de Cabo Verde na zona económica europeia, representando em 2009 cerca de 55,4 por cento do total das exportações (57,1 por cento do total na Europa), enquanto as exportações desse país tiveram uma variação positiva de cerca de 78,2 por cento comparativamente a 2008.
As exportações para Portugal, principal parceiro económico de Cabo Verde, reduziram 2,6 por cento e ocuparam o segundo lugar na estrutura das exportações cabo-verdianas com 38,2 por cento do total.
Entre os produtos transformados que Cabo Verde exportou em 2009, as conservas de peixes ocupam o primeiro lugar, representando 29,8 por cento do total das exportações do país no período em análise (28,2 por cento superior ao mesmo período do ano anterior).
No entanto, o peixe (21,5 por cento), os crustáceos e os moluscos (1,8 por cento), os vestuários e os calçados (1,9 por cento) perderam posições na estrutura das exportações em consequência da variação negativa de 28,2, 0,9 e 6,8 respectivamente em relação ao ano 2008.
Relativamente às importações, o continente europeu continua a ser o principal fornecedor de Cabo Verde com 78,8 por cento do montante total no período em referência, contra 80,6 por cento do ano anterior, registando uma variação negativa de 11,7 por cento.
A Ásia representou 8,2 por cento do total das importações em 2009, contra 7,1 por cento no ano transacto, traduzindo uma variação positiva de 4,1 por cento, enquanto as importações dos demais continentes também caíram em relação a 2008 (África 9,0 por cento e América 4,0 por cento).
Entre os produtos importados de maior consumo em Cabo Verde, apenas o arroz teve evolução positiva (2,1 para 4,3 por cento), ao passo que os combustíveis (-5,7 por cento), o cimento (- 16,7 por cento) e o ferro (-39,3 por cento) registaram dados negativos.