PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde recupera segundo lugar no Índice Mo Ibrahim de Boa Governação
Praia, Cabo Verde (PANA) – Cabo Verde recuperou o segundo lugar, perdido no ano passado para o Botswana, no Índice Ibrahim de Boa Governação Africana 2014, que avalia o desempenho dos 52 países africanos neste domínio, apurou a PANA na cidade da Praia.
De acordo com o índice divulgado no último dia de fevereiro, o arquipélago teve uma ótima avaliação em termos de segurança e funcionamento da lei e justiça, bem como na área da participação cívica e direitos humanos e no bem-estar, nomeadamente no acesso à segurança social.
Entretanto, recebeu notas menos boas na avaliação às infraestruturas, à administração pública, à segurança pessoal e às condições oferecidas às empresas privadas.
O Índice Mo Ibrahim de Boa Governação Africana analisa anualmente setores como segurança e Estado de Direito, participação e direitos humanos, desenvolvimento sustentável e oportunidade económica sustentável.
As ilhas Maurícias mantém-se no topo da classificação, seguidas por Cabo Verde, Botswana, África do Sul e Seicheles.
No fundo da tabela estão o Tchad, a Eritreia, a República Centroafricana e a Somália.
De acordo com o relatório apresentado em Londres, África registou melhorias importantes, mas a nota média ainda está bem abaixo do desejado, uma vez que, de zero a 100, o continente manteve-se em 51,5.
Este ano, o Presidente da Namíbia ainda em funções, Hifikepunye Pohamba, ganhou o prémio de excelência na liderança em Africa atribuído pela Fundação Mo Ibrahim, que, desde 2007, galardoa ex-chefes de Estado africanos pelo seu desempenho à frente dos países em defesa da liberdade, da democracia e do desenvolvimento.
Hifikepunye Pohamba é o primeiro premiado a ser contemplado antes de terminar o seu mandato, o que acontecerá no final do mês quando ceder lugar ao novo Presidente da Namíbia, Hage Geingob.
O premiado recebe um valor de cinco milhões de dólares americanos, distribuídos em partes iguais durante 10 anos, e mais 200 mil dólares americanos durante toda a vida.
O primeiro laureado foi o antigo Presidente de Moçambique, Joaquim Chissano, seguido do ex-Presidente do Botswana, Festus Mogae em 2008.
Depois de dois anos sem premiar ninguém, a Fundação Mo Ibrahim escolheu, em 2011, o antigo Presidente de Cabo Verde, Pedro Pires.
Nos três anos seguintes, nenhum ex-líder africano foi escolhido porque, segundo Mo Ibrahim, na altura, a fundação “não queria comprometer os seus padrões”.
-0- PANA CS/IZ 05março2015
De acordo com o índice divulgado no último dia de fevereiro, o arquipélago teve uma ótima avaliação em termos de segurança e funcionamento da lei e justiça, bem como na área da participação cívica e direitos humanos e no bem-estar, nomeadamente no acesso à segurança social.
Entretanto, recebeu notas menos boas na avaliação às infraestruturas, à administração pública, à segurança pessoal e às condições oferecidas às empresas privadas.
O Índice Mo Ibrahim de Boa Governação Africana analisa anualmente setores como segurança e Estado de Direito, participação e direitos humanos, desenvolvimento sustentável e oportunidade económica sustentável.
As ilhas Maurícias mantém-se no topo da classificação, seguidas por Cabo Verde, Botswana, África do Sul e Seicheles.
No fundo da tabela estão o Tchad, a Eritreia, a República Centroafricana e a Somália.
De acordo com o relatório apresentado em Londres, África registou melhorias importantes, mas a nota média ainda está bem abaixo do desejado, uma vez que, de zero a 100, o continente manteve-se em 51,5.
Este ano, o Presidente da Namíbia ainda em funções, Hifikepunye Pohamba, ganhou o prémio de excelência na liderança em Africa atribuído pela Fundação Mo Ibrahim, que, desde 2007, galardoa ex-chefes de Estado africanos pelo seu desempenho à frente dos países em defesa da liberdade, da democracia e do desenvolvimento.
Hifikepunye Pohamba é o primeiro premiado a ser contemplado antes de terminar o seu mandato, o que acontecerá no final do mês quando ceder lugar ao novo Presidente da Namíbia, Hage Geingob.
O premiado recebe um valor de cinco milhões de dólares americanos, distribuídos em partes iguais durante 10 anos, e mais 200 mil dólares americanos durante toda a vida.
O primeiro laureado foi o antigo Presidente de Moçambique, Joaquim Chissano, seguido do ex-Presidente do Botswana, Festus Mogae em 2008.
Depois de dois anos sem premiar ninguém, a Fundação Mo Ibrahim escolheu, em 2011, o antigo Presidente de Cabo Verde, Pedro Pires.
Nos três anos seguintes, nenhum ex-líder africano foi escolhido porque, segundo Mo Ibrahim, na altura, a fundação “não queria comprometer os seus padrões”.
-0- PANA CS/IZ 05março2015