PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde recruta mais técnicos de saúde para atingir ODM em 2015
Praia, Cabo Verde (PANA) – O Governo de Cabo Verde vai integrar, no decurso deste ano, 44 enfermeiros recrutados em 2013, preparando ao mesmo tempo o recrutamento de mais 40 e outros 21 médicos para poder melhorar o sistema de saúde de modo a que o país atinja em 2015 os Objetivos do Desenvolvimento do Milénio (ODM) no setor, soube a PANA quinta-feira de fonte oficial na cidade da Praia.
Segundo a ministra cabo-verdiana da Saúde, Cristina Fontes Lima, Cabo Verde possui ainda um défice à volta de 30 porcento de médicos e enfermeiros para dar cobertura adequada nos cuidados primários da saúde, pelo que, frisou, a melhoria da qualidade de atendimento e de resposta é uma das prioridades para que o arquipélago cabo-verdiano atinja os ODM em 2015.
A governante reconheceu que, no que diz respeito a quadros técnicos, o país ainda não tem uma completa disponibilidade, daí que não possa dar resposta como as pessoas querem, apesar de admitir o direito dos Cabo-verdianos a terem expetativas nesta matéria.
Cristina Fontes Lima assegurou que, mesmo com este problema, a saúde será garantida a todos, admitindo, entretanto, que enquanto subsistir esse défice, não vai ser possível dar uma resposta adequada a todas as situações.
Sustentou que, para suprir os défices existentes, todo o médico clínico geral tem de estar bem preparado para poder prestar um bom serviço.
Neste domínio, ela apontou que as maiores necessidades se prendem com a formação de mais radiologistas para ocuparem vagas em centros de saúde e de mais obstetras para melhorarem a articulação ente o pré e pós-natal.
No que se refere ainda a especialidades, Cristina Fontes Lima assegurou que algumas consultas estão a ser feitas por telemedicina, tirando partido das novas tecnologias de comunicação.
“Durante o mês de março último, fizemos 33 consultas em várias partes do país e em várias especialidades”, precisou a governante sublinhando que “isso mostra que estamos a melhorar e organizar melhor as deslocações”.
Em termos de atenção primária, a responsável recordou que, com a abertura e pleno funcionamento dos centros de saúde na cidade da Praia, a procura dos serviços na urgência do Hospital Dr. Agostinho Neto diminuiu em 10 porcento.
Para a ministra da Saúde, a atenção primária deve ser garantida com a tomada de medidas para que não haja casos de dengue nem de paludismo, e que os diabéticos, os portadores da tuberculose, bem como as pessoas portadoras de VIH/Sida sejam devidamente acompanhados por técnicos abalizados.
Por ocasião do Dia Mundial da Saúde, celebrado a 7 de abril, Cristina Fontes Lima lembrou que o arquipélago conseguira entrar na lista dos Países de Rendimento Médio (PRM) à custa dos indicadores de saúde, no que se refere à mortalidade infantil, à taxa de vacinação, entre outros.
De acordo com a ministra, atualmente Cabo Verde é “muito mais projetável” em termos de indicadores no que tocante à vacinação, isso após a campanha nacional de vacinação contra o sarampo e a rubéola, realizada em 2013.
“Nesta campanha, segundo um inquérito do Instituto Nacional de Estatística (INE), solicitado pelo Ministério da Saúde, atingimos uma percentagem à volta dos 98,9 porcento. Isso mostra que conseguimos uma imunização muito grande em matéria de sarampo e de rubéola”, disse a ministra, considerando este desempenho “mais uma contribuição” para se atingir os ODM.
A nível dos ODM, acrescentou, o país está a controlar o paludismo e projetou desafios em relação ao VIH/Sida e à tuberculose.
Em relação à sida, Cristina Fontes Lima realçou que está garantido o controlo sobre a transmissão vertical, ou seja de mãe para filho, achando importante, no que toca a tuberculose, “que as pessoas sigam o apelo das autoridades no sentido de não abandonarem o tratamento indicado”.
Quanto à mortalidade infantil e materna, a governante assegurou que o país quer fazer melhor para poder diminuir a taxa atual, daí, prosseguiu, a batalha que está a ser apoiada pelos parceiros internacionais e por técnicos com equipamentos necessários.
“Dados atuais indicam que estamos nos patamares de mortalidade infantil de 22 por mil e de mortalidade de menores de cinco anos de 26 por mil. Queremos atingir os 14 por mil e 19 por mil visados”, deu a conhecer.
Quanto à mortalidade materna, Cristina Fontes Lima recordou que Cabo Verde já atingiu o objetivo e espera poder continuar a garantir esse desiderato.
De acordo com a ministra, além da ambição de atingir os ODM, o setor da saúde tem também como desafio alcançar igualmente o objetivo de diferenciar e diversificar as respostas a nível secundário.
Para o efeito, indicou, está-se a formar técnicos fora do país.
-0- PANA CS/DD 11abril2014
Segundo a ministra cabo-verdiana da Saúde, Cristina Fontes Lima, Cabo Verde possui ainda um défice à volta de 30 porcento de médicos e enfermeiros para dar cobertura adequada nos cuidados primários da saúde, pelo que, frisou, a melhoria da qualidade de atendimento e de resposta é uma das prioridades para que o arquipélago cabo-verdiano atinja os ODM em 2015.
A governante reconheceu que, no que diz respeito a quadros técnicos, o país ainda não tem uma completa disponibilidade, daí que não possa dar resposta como as pessoas querem, apesar de admitir o direito dos Cabo-verdianos a terem expetativas nesta matéria.
Cristina Fontes Lima assegurou que, mesmo com este problema, a saúde será garantida a todos, admitindo, entretanto, que enquanto subsistir esse défice, não vai ser possível dar uma resposta adequada a todas as situações.
Sustentou que, para suprir os défices existentes, todo o médico clínico geral tem de estar bem preparado para poder prestar um bom serviço.
Neste domínio, ela apontou que as maiores necessidades se prendem com a formação de mais radiologistas para ocuparem vagas em centros de saúde e de mais obstetras para melhorarem a articulação ente o pré e pós-natal.
No que se refere ainda a especialidades, Cristina Fontes Lima assegurou que algumas consultas estão a ser feitas por telemedicina, tirando partido das novas tecnologias de comunicação.
“Durante o mês de março último, fizemos 33 consultas em várias partes do país e em várias especialidades”, precisou a governante sublinhando que “isso mostra que estamos a melhorar e organizar melhor as deslocações”.
Em termos de atenção primária, a responsável recordou que, com a abertura e pleno funcionamento dos centros de saúde na cidade da Praia, a procura dos serviços na urgência do Hospital Dr. Agostinho Neto diminuiu em 10 porcento.
Para a ministra da Saúde, a atenção primária deve ser garantida com a tomada de medidas para que não haja casos de dengue nem de paludismo, e que os diabéticos, os portadores da tuberculose, bem como as pessoas portadoras de VIH/Sida sejam devidamente acompanhados por técnicos abalizados.
Por ocasião do Dia Mundial da Saúde, celebrado a 7 de abril, Cristina Fontes Lima lembrou que o arquipélago conseguira entrar na lista dos Países de Rendimento Médio (PRM) à custa dos indicadores de saúde, no que se refere à mortalidade infantil, à taxa de vacinação, entre outros.
De acordo com a ministra, atualmente Cabo Verde é “muito mais projetável” em termos de indicadores no que tocante à vacinação, isso após a campanha nacional de vacinação contra o sarampo e a rubéola, realizada em 2013.
“Nesta campanha, segundo um inquérito do Instituto Nacional de Estatística (INE), solicitado pelo Ministério da Saúde, atingimos uma percentagem à volta dos 98,9 porcento. Isso mostra que conseguimos uma imunização muito grande em matéria de sarampo e de rubéola”, disse a ministra, considerando este desempenho “mais uma contribuição” para se atingir os ODM.
A nível dos ODM, acrescentou, o país está a controlar o paludismo e projetou desafios em relação ao VIH/Sida e à tuberculose.
Em relação à sida, Cristina Fontes Lima realçou que está garantido o controlo sobre a transmissão vertical, ou seja de mãe para filho, achando importante, no que toca a tuberculose, “que as pessoas sigam o apelo das autoridades no sentido de não abandonarem o tratamento indicado”.
Quanto à mortalidade infantil e materna, a governante assegurou que o país quer fazer melhor para poder diminuir a taxa atual, daí, prosseguiu, a batalha que está a ser apoiada pelos parceiros internacionais e por técnicos com equipamentos necessários.
“Dados atuais indicam que estamos nos patamares de mortalidade infantil de 22 por mil e de mortalidade de menores de cinco anos de 26 por mil. Queremos atingir os 14 por mil e 19 por mil visados”, deu a conhecer.
Quanto à mortalidade materna, Cristina Fontes Lima recordou que Cabo Verde já atingiu o objetivo e espera poder continuar a garantir esse desiderato.
De acordo com a ministra, além da ambição de atingir os ODM, o setor da saúde tem também como desafio alcançar igualmente o objetivo de diferenciar e diversificar as respostas a nível secundário.
Para o efeito, indicou, está-se a formar técnicos fora do país.
-0- PANA CS/DD 11abril2014