PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde reclama por atenção especial da UA a pequenos Estados insulares
Praia, Cabo Verde (PANA) – O primeiro-ministro de Cabo Verde, José Maria Neves, alertou quarta-feira, na cidade da Praia, para a necessidade de a União Africana (UA) integrar na sua agenda a questão dos pequenos Estados insulares africanos com vista à sua integração mais efetiva na agenda de transformação de África.
Falando a jornalistas depois de uma audiência com o ministro dos Negócios Estrangeiros das ilhas Seicheles, Jean-Paul Adam, o chefe do Governo cabo-verdiano considerou também que instituições financeiras internacionais como o Banco Mundial (BM), o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) "não têm dado a necessária atenção aos pequenos Estados insulares".
“A questão dos pequenos Estados insulares não está devidamente tratada, nem na União Africana, nem no conjunto das instituições financeiras internacionais”, precisou.
Neves reconheceu, entretanto, que, no quadro das Nações Unidas, "que têm feito um trabalho importante, há uma maior preocupação pela organização dos Estados insulares, mas só isto não chega”.
O primeiro-ministro cabo-verdiano apontou as especificidades dos pequenos Estados insulares, tais como as vulnerabilidades económicas e ambientais e os elevados custos de infraestruturação, como circunstâncias a levar em conta pelas instituições internacionais.
Segundo José Maria Neves, a viabilização de um banco num pequeno Estado insular é muito mais difícil, uma vez que o mercado é extremamente diminuto o que leva também as instituições financeiras a cobrar juros muito elevados.
O chefe do Governo cabo-verdiano anotou que há vários países insulares de Rendimento Médio, mas que não se pode tratar Estados como a China, o México e o Brasil “da mesma forma que Cabo Verde e Seicheles”.
No entender de José Maria Neves, há que organizar-se melhor e colocar na agenda internacional a questão dos pequenos Estados insulares, nomeadamente os africanos.
Cabo Verde e as Seicheles integram a União dos Pequenos Estados Insulares Africanos, integrada ainda por países como as Comores, São Tomé e Príncipe, e territórios como as ilhas da Guiné-Bissau e Malabo, na Guiné Equatorial, os quais reivindicam uma presença muito mais forte na agenda africana.
-0- PANA CS/IZ 29maio2014
Falando a jornalistas depois de uma audiência com o ministro dos Negócios Estrangeiros das ilhas Seicheles, Jean-Paul Adam, o chefe do Governo cabo-verdiano considerou também que instituições financeiras internacionais como o Banco Mundial (BM), o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) "não têm dado a necessária atenção aos pequenos Estados insulares".
“A questão dos pequenos Estados insulares não está devidamente tratada, nem na União Africana, nem no conjunto das instituições financeiras internacionais”, precisou.
Neves reconheceu, entretanto, que, no quadro das Nações Unidas, "que têm feito um trabalho importante, há uma maior preocupação pela organização dos Estados insulares, mas só isto não chega”.
O primeiro-ministro cabo-verdiano apontou as especificidades dos pequenos Estados insulares, tais como as vulnerabilidades económicas e ambientais e os elevados custos de infraestruturação, como circunstâncias a levar em conta pelas instituições internacionais.
Segundo José Maria Neves, a viabilização de um banco num pequeno Estado insular é muito mais difícil, uma vez que o mercado é extremamente diminuto o que leva também as instituições financeiras a cobrar juros muito elevados.
O chefe do Governo cabo-verdiano anotou que há vários países insulares de Rendimento Médio, mas que não se pode tratar Estados como a China, o México e o Brasil “da mesma forma que Cabo Verde e Seicheles”.
No entender de José Maria Neves, há que organizar-se melhor e colocar na agenda internacional a questão dos pequenos Estados insulares, nomeadamente os africanos.
Cabo Verde e as Seicheles integram a União dos Pequenos Estados Insulares Africanos, integrada ainda por países como as Comores, São Tomé e Príncipe, e territórios como as ilhas da Guiné-Bissau e Malabo, na Guiné Equatorial, os quais reivindicam uma presença muito mais forte na agenda africana.
-0- PANA CS/IZ 29maio2014