PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde recebe novo galardão pelos avanços na erradicação da malária
Praia, Cabo Verde (PANA) – Cabo Verde voltou a figurar entre os países africanos galardoados pela Aliança de Líderes Africanos contra a Malária (ALMA) que alcançaram uma redução de pelo menos 40
porcento na taxa de incidência dessa doença, entre 2010 e 2015, apurou a PANA na cidade da Praia.
O Presidente cabo-verdiano, Jorge Carlos Fonseca, foi um dos chefes de Estado de países africanos (Cabo Verde, Botswana, Comores, República Democrática do Congo, Etiópia, Swazilândia e Uganda), que receberam os Prémios de Excelência ALMA 2017, em Addis Abeba (Etiópia).
Os prémios foram entregues na abertura, segunda-feira, da 28ª cimeira dos chefes de Estado e de Governo da União Africana (UA).
A ALMA sustenta que, mesmo nos casos em que a transmissão da malária é ainda elevada, Cabo Verde, Botswana, Comores e Swazilândia foram galardoados por manterem os avanços anteriormente alcançados entre 2000 e 2010, mantendo o seu empenho na total erradicação da doença até 2020.
"Estamos a inverter a maré no combate à malária no continente africano", declarou a secretária executiva da ALMA, Joy Phumaphi.
Segundo ela, este sucesso está refletido nos países que hoje são galardoados pela ALMA, mas que o trabalho ainda não está terminado, pelo que, acrescentou, "devemos manter-nos firmes no sentido de alcançar o objetivo em eliminar o paludismo no continente africano", advertiu.
No ano ppassado, Cabo Verde já tinha figurado entre os 13 países africanos que receberam, a 30 de dezembro, também em Addis Abeba, o Prémio de Excelência 2016 em reconhecimento pelos avanços na luta contra a malária, e na prossecução dos Objetivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM) para a redução da incidência desta doença também conhecida por paludismo.
Na altura, a secretária executiva da ALMA considerou que "os esforços de Cabo Verde na luta contra a malária tiveram um enorme sucesso".
"Trata-se de um verdadeiro feito terem conseguido entrar na fase de pré-erradicação, e estamos confiantes de que Cabo Verde vai poder manter o seu programa e libertar-se totalmente do paludismo", disse Joy Phumaphi.
Ela sublinhou que “a mortalidade e a morbidade do paludismo têm diminuído significativamente em Cabo Verde, de tal forma que se trata de uma das duas únicas nações africanas classificadas pela Organização Mundial de Saúde como encontrando-se em fase de pré-erradicação”.
A ALMA destacava ainda que, em 2014, houve apenas 46 casos de paludismo em Cabo Verde, não se registando qualquer óbito, tendo também “o país garantido recursos suficientes para manter a sua cobertura universal de intervenções fundamentais contra o paludismo para 2015”.
Os Prémios de Excelência da ALMA destinam-se a laurear lideranças exemplares no domínio dos esforços visando o controlo e a erradicação do paludismo.
O prémio é atribuído por um júri independente, composto por líderes e especialistas das áreas universitária, saúde e do setor privado.
Fundada em 2009, a ALMA é uma coligação inovadora de chefes de Estado e de Governo africanos, visando, numa ação conjunta e transfronteiriça, erradicar a malária até 2030. Integram a instituição, todos os países-membros da União Africana.
-0- PANA CS/IZ 31jan2017
porcento na taxa de incidência dessa doença, entre 2010 e 2015, apurou a PANA na cidade da Praia.
O Presidente cabo-verdiano, Jorge Carlos Fonseca, foi um dos chefes de Estado de países africanos (Cabo Verde, Botswana, Comores, República Democrática do Congo, Etiópia, Swazilândia e Uganda), que receberam os Prémios de Excelência ALMA 2017, em Addis Abeba (Etiópia).
Os prémios foram entregues na abertura, segunda-feira, da 28ª cimeira dos chefes de Estado e de Governo da União Africana (UA).
A ALMA sustenta que, mesmo nos casos em que a transmissão da malária é ainda elevada, Cabo Verde, Botswana, Comores e Swazilândia foram galardoados por manterem os avanços anteriormente alcançados entre 2000 e 2010, mantendo o seu empenho na total erradicação da doença até 2020.
"Estamos a inverter a maré no combate à malária no continente africano", declarou a secretária executiva da ALMA, Joy Phumaphi.
Segundo ela, este sucesso está refletido nos países que hoje são galardoados pela ALMA, mas que o trabalho ainda não está terminado, pelo que, acrescentou, "devemos manter-nos firmes no sentido de alcançar o objetivo em eliminar o paludismo no continente africano", advertiu.
No ano ppassado, Cabo Verde já tinha figurado entre os 13 países africanos que receberam, a 30 de dezembro, também em Addis Abeba, o Prémio de Excelência 2016 em reconhecimento pelos avanços na luta contra a malária, e na prossecução dos Objetivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM) para a redução da incidência desta doença também conhecida por paludismo.
Na altura, a secretária executiva da ALMA considerou que "os esforços de Cabo Verde na luta contra a malária tiveram um enorme sucesso".
"Trata-se de um verdadeiro feito terem conseguido entrar na fase de pré-erradicação, e estamos confiantes de que Cabo Verde vai poder manter o seu programa e libertar-se totalmente do paludismo", disse Joy Phumaphi.
Ela sublinhou que “a mortalidade e a morbidade do paludismo têm diminuído significativamente em Cabo Verde, de tal forma que se trata de uma das duas únicas nações africanas classificadas pela Organização Mundial de Saúde como encontrando-se em fase de pré-erradicação”.
A ALMA destacava ainda que, em 2014, houve apenas 46 casos de paludismo em Cabo Verde, não se registando qualquer óbito, tendo também “o país garantido recursos suficientes para manter a sua cobertura universal de intervenções fundamentais contra o paludismo para 2015”.
Os Prémios de Excelência da ALMA destinam-se a laurear lideranças exemplares no domínio dos esforços visando o controlo e a erradicação do paludismo.
O prémio é atribuído por um júri independente, composto por líderes e especialistas das áreas universitária, saúde e do setor privado.
Fundada em 2009, a ALMA é uma coligação inovadora de chefes de Estado e de Governo africanos, visando, numa ação conjunta e transfronteiriça, erradicar a malária até 2030. Integram a instituição, todos os países-membros da União Africana.
-0- PANA CS/IZ 31jan2017