PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde recebe $ 62,2 milhões do MCA
Praia, Cabo Verde (PANA) - Cabo Verde vai receber 62,2 milhões de dólares americanos no âmbito de um segundo compacto do Millennium Challenge Account (MCA), programa norte-americano de ajuda pública ao desenvolvimento, anunciou o primeiro-ministro cabo-verdiano, José Maria Neves.
Com esta ajuda, Cabo Verde torna-se o primeiro país no mundo a beneficiar pela segunda vez do MCA.
Segundo José Maria Neves, a atribuição de mais esta verba para promover o desenvolvimento do país é “uma autêntica prenda de Natal” para os Cabo-verdianos.
Projetos ligados à produção e à distribuição de água, ao saneamento e ao cadastro para a gestão do território e dos solos serão as áreas a serem contempladas por este novo pacote financeiro atribuído pelo Millennium Challenge Corporation (MCC), instituição da administração norte-americana que gere os fundos do programa MCA.
José Maria Neves, que falava em conferência de imprensa logo depois de o Governo ter a confirmação da escolha do arquipélago pelo MCC, disse que “todo este trabalho começou em 2009 quando Cabo Verde foi considerado elegível para o segundo compacto”.
O chefe do Governo cabo-verdiano sublinhou que a eleição do arquipélago “só foi possível após apuradas negociações que demonstram o rigor, a transparência e a eficácia demonstrados pelo Governo na execução do primeiro compacto”.
Ele sublinhou que, apesar da redução significativa do montante atribuído face à verba do primeiro MCA (110 milhões de dólares americanos) em resultado das restrições orçamentais nos Estados Unidos, este novo compacto é o reconhecimento “da boa governação e governabilidade, da transparência e do rigor” do Executivo.
O primeiro-ministro cabo-verdiano recordou que, como país de rendimento médio, Cabo Verde esteve neste compacto num grupo de países com maior exigência e com uma seleção mais rigorosa.
“Por isso, este programa é muito importante, não só pelo valor financeiro, mas também pelo que representa”, referiu.
Ele lembrou que a agenda de transformação do país que pretende realizar até ao final da legislatura, em 2016, prevê um investimento global de 700 milhões de dólares americanos, precisando que a filosofia subjacente a este segundo compacto “passa pelo apoio dos Estados Unidos a outro tipo de parcerias”, de modo a permitir ao arquipélago obter junto de instituições internacionais os recursos para a concretização das metas preconizadas.
“Esta ajuda do MCC, que será gerida tal como no primeiro pacote pelo Millennium Challenge Account – Cabo Verde, vai abrir estradas para novos financiamentos internacionais ao longo dos próximos anos”, sustentou.
Entre outros, o programa de transformação para a legislatura (2011-2016) prevê reformas nas áreas das energias renováveis, dos transportes marítimos, dos portos e dos aeroportos.
“Posso garantir aos Cabo-verdianos que daremos um salto enorme em praticamente todas as áreas”, concluiu o primeiro-ministro.
-0- PANA CS/TON 16dez2011
Com esta ajuda, Cabo Verde torna-se o primeiro país no mundo a beneficiar pela segunda vez do MCA.
Segundo José Maria Neves, a atribuição de mais esta verba para promover o desenvolvimento do país é “uma autêntica prenda de Natal” para os Cabo-verdianos.
Projetos ligados à produção e à distribuição de água, ao saneamento e ao cadastro para a gestão do território e dos solos serão as áreas a serem contempladas por este novo pacote financeiro atribuído pelo Millennium Challenge Corporation (MCC), instituição da administração norte-americana que gere os fundos do programa MCA.
José Maria Neves, que falava em conferência de imprensa logo depois de o Governo ter a confirmação da escolha do arquipélago pelo MCC, disse que “todo este trabalho começou em 2009 quando Cabo Verde foi considerado elegível para o segundo compacto”.
O chefe do Governo cabo-verdiano sublinhou que a eleição do arquipélago “só foi possível após apuradas negociações que demonstram o rigor, a transparência e a eficácia demonstrados pelo Governo na execução do primeiro compacto”.
Ele sublinhou que, apesar da redução significativa do montante atribuído face à verba do primeiro MCA (110 milhões de dólares americanos) em resultado das restrições orçamentais nos Estados Unidos, este novo compacto é o reconhecimento “da boa governação e governabilidade, da transparência e do rigor” do Executivo.
O primeiro-ministro cabo-verdiano recordou que, como país de rendimento médio, Cabo Verde esteve neste compacto num grupo de países com maior exigência e com uma seleção mais rigorosa.
“Por isso, este programa é muito importante, não só pelo valor financeiro, mas também pelo que representa”, referiu.
Ele lembrou que a agenda de transformação do país que pretende realizar até ao final da legislatura, em 2016, prevê um investimento global de 700 milhões de dólares americanos, precisando que a filosofia subjacente a este segundo compacto “passa pelo apoio dos Estados Unidos a outro tipo de parcerias”, de modo a permitir ao arquipélago obter junto de instituições internacionais os recursos para a concretização das metas preconizadas.
“Esta ajuda do MCC, que será gerida tal como no primeiro pacote pelo Millennium Challenge Account – Cabo Verde, vai abrir estradas para novos financiamentos internacionais ao longo dos próximos anos”, sustentou.
Entre outros, o programa de transformação para a legislatura (2011-2016) prevê reformas nas áreas das energias renováveis, dos transportes marítimos, dos portos e dos aeroportos.
“Posso garantir aos Cabo-verdianos que daremos um salto enorme em praticamente todas as áreas”, concluiu o primeiro-ministro.
-0- PANA CS/TON 16dez2011