PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde recebe 1,4 milhão de euros para combater paludismo
Praia, Cabo Verde (PANA) - O Fundo Global de Luta contra a SIDA, a Tuberculose e a Malária vai atribuir a Cabo Verde um milhão e 400 mil euros para apoiar os esforços do arquipélago na erradicação do paludismo, anunciou o primeiro-ministro cabo-verdiano, José Maria Neves.
O primeiro-ministro cabo-verdiano falava quinta-feira na reunião de balanço do programa de luta anti-vetorial implementado em 2010 no arquipélago com a participação de vários parceiros nacionais e estrangeiros.
O financiamento disponibilizado pelo Fundo Global vai também ajudar as autoridades a reforçar a luta anti-larvar para eliminar os mosquitos transmissores do paludismo e os causadores da dengue, doença da qual foram registadas, no ano passado, cerca de 21 mil casos, 174 dos quais de dengue hemorrágica, e quatro óbitos.
Segundo um relatório anual divulgado na passada terça-feira pela Organização Mundial de Saúde (OMS), Cabo Verde e São Tomé e Príncipe estão entre os 11 países africanos que alcançaram uma redução superior a 50 por cento no número de casos de paludismo entre 2000 e 2009.
Desde 2009, Cabo Verde está numa fase de “pré-eliminação” do paludismo, o que significa que o país regista menos de um caso por cada mil pessoa, depois de uma redução de 126 casos em 2000-2001 para apenas 65 casos no ano passado.
As autoridades sanitárias registaram desde o início do ano 2010 cerca de 40 casos de paludismo, dos quais mais de metade importados, ou seja contraídos por pessoas que chegaram ao arquipélago vindas de países onde a doença é endémica.
Actualmente, 58 porcento da população cabo-verdiana vive em áreas onde o risco de paludismo é baixo e o resto está livre da doença.
De acordo com os resultados apresentados na reunião de balanço do programa de luta anti-larvar, este ano foram registados 408 casos suspeitos de dengue, dos quais apenas 58 foram confirmados laboratorialmente.
Apesar de, desde o mês de Outubro, não terem sido notificados casos suspeitos de dengue no arquipélago, as autoridades sanitárias cabo-verdianas alertam que o país ainda não está livre de uma nova epidemia, uma vez que persistem fatores de risco com a existência do mosquito transmissor e a entrada de pessoas infetadas provenientes de países afetados pela doença.
-0- PANA CS/TON 17Dez2010
O primeiro-ministro cabo-verdiano falava quinta-feira na reunião de balanço do programa de luta anti-vetorial implementado em 2010 no arquipélago com a participação de vários parceiros nacionais e estrangeiros.
O financiamento disponibilizado pelo Fundo Global vai também ajudar as autoridades a reforçar a luta anti-larvar para eliminar os mosquitos transmissores do paludismo e os causadores da dengue, doença da qual foram registadas, no ano passado, cerca de 21 mil casos, 174 dos quais de dengue hemorrágica, e quatro óbitos.
Segundo um relatório anual divulgado na passada terça-feira pela Organização Mundial de Saúde (OMS), Cabo Verde e São Tomé e Príncipe estão entre os 11 países africanos que alcançaram uma redução superior a 50 por cento no número de casos de paludismo entre 2000 e 2009.
Desde 2009, Cabo Verde está numa fase de “pré-eliminação” do paludismo, o que significa que o país regista menos de um caso por cada mil pessoa, depois de uma redução de 126 casos em 2000-2001 para apenas 65 casos no ano passado.
As autoridades sanitárias registaram desde o início do ano 2010 cerca de 40 casos de paludismo, dos quais mais de metade importados, ou seja contraídos por pessoas que chegaram ao arquipélago vindas de países onde a doença é endémica.
Actualmente, 58 porcento da população cabo-verdiana vive em áreas onde o risco de paludismo é baixo e o resto está livre da doença.
De acordo com os resultados apresentados na reunião de balanço do programa de luta anti-larvar, este ano foram registados 408 casos suspeitos de dengue, dos quais apenas 58 foram confirmados laboratorialmente.
Apesar de, desde o mês de Outubro, não terem sido notificados casos suspeitos de dengue no arquipélago, as autoridades sanitárias cabo-verdianas alertam que o país ainda não está livre de uma nova epidemia, uma vez que persistem fatores de risco com a existência do mosquito transmissor e a entrada de pessoas infetadas provenientes de países afetados pela doença.
-0- PANA CS/TON 17Dez2010