PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde realiza fórum para debater desenvolvimento urbano
Praia, Cabo Verde (PANA) - O Governo de Cabo Verde realiza, esta quinta-feira, o II Fórum Nacional das Cidades, com o propósito de debater questões ligadas ao desenvolvimento urbano no arquipélago, apurou a PANA na capital cabo-verdiana de fonte oficial.
Os participantes no fórum, que decorre sob o lema "Alterações Climáticas, Riscos Naturais e Ocupação de Solo", irão debater a nova lei que regula o Estatuto das cidades e define as orientações de política de capacitação dos espaços urbanos em Cabo Verde, bem como a proposta do Programa Nacional de Desenvolvimento Urbano e Capacitação das Cidades.
A ministra cabo-verdiana do Ambiente, Habitação e Ordenamento do Território, Sara Lopes, explicou que o Governo decidiu trazer para o centro do debate temas relacionados com as mudanças climáticas, porque, disse, é uma matéria ainda muito pouco discutida no país.
Ela sublinhou que “pouquíssima gente tem noção de que Cabo Verde é considerado o sétimo país mais vulnerável do mundo, além de ser um dos mais expostos aos efeitos nefastos das mudanças climáticas”.
Daí, disse,a opção para se começar a introduzir esta problemática e os seus efeitos no debate político, na sociedade, nas escolas, com actores sociais, sobretudo “nos centros urbanos que não estiverem preparados, adaptados e que não puderem prever medidas de mitigação, de adaptação e de aumento da resiliência das suas populações para enfrentar essas mudanças climáticas".
De acordo com a governante, o arquipélago cabo-verdiano tem desafios a todos os níveis, com realce para a orla marítima, em relação a qual ainda não existe planos de ordenamento, apesar de esta ser já uma "questão crítica".
"Temos que poder avançar este ano porque corremos o risco de, como o aumento do nível do mar, vir a ter situações que precisem de ser prevenidas atempadamente", sustentou Sara Lopes.
A ministra apontou, a propósito, os casos das localidades de Ribeira da Barca e de Rincão, ambas na ilha de Santiago, onde as habitações construídas nas proximidades da orla marítima já estão a ser ameaçadas pelas águas do mar.
Por isso, sobre a mesa dos trabalhos do fórum estará sobretudo em discussão as vulnerabilidades das cidades cabo-verdianas e medidas de desenvolvimento urbano deverão ser implementadas rapidamente para se poder melhorar a capacidade de adaptação e de mitigação do país em relação aos impactos negativos das mudanças climáticas que seguramente irão afectar Cabo Verde e onde já alguns exemplos constituem “uma chamada de atenção muito séria".
O fórum vai contar com a participação do diretor regional do Programa das Nações Unidas para os Assuntos Humanos e Habitat e adjunto para a Cooperação Técnica da ONU, Alioune Badiane, que se encontra em visita oficial a Cabo Verde.
-0- PANA CS/DD 20out2011
Os participantes no fórum, que decorre sob o lema "Alterações Climáticas, Riscos Naturais e Ocupação de Solo", irão debater a nova lei que regula o Estatuto das cidades e define as orientações de política de capacitação dos espaços urbanos em Cabo Verde, bem como a proposta do Programa Nacional de Desenvolvimento Urbano e Capacitação das Cidades.
A ministra cabo-verdiana do Ambiente, Habitação e Ordenamento do Território, Sara Lopes, explicou que o Governo decidiu trazer para o centro do debate temas relacionados com as mudanças climáticas, porque, disse, é uma matéria ainda muito pouco discutida no país.
Ela sublinhou que “pouquíssima gente tem noção de que Cabo Verde é considerado o sétimo país mais vulnerável do mundo, além de ser um dos mais expostos aos efeitos nefastos das mudanças climáticas”.
Daí, disse,a opção para se começar a introduzir esta problemática e os seus efeitos no debate político, na sociedade, nas escolas, com actores sociais, sobretudo “nos centros urbanos que não estiverem preparados, adaptados e que não puderem prever medidas de mitigação, de adaptação e de aumento da resiliência das suas populações para enfrentar essas mudanças climáticas".
De acordo com a governante, o arquipélago cabo-verdiano tem desafios a todos os níveis, com realce para a orla marítima, em relação a qual ainda não existe planos de ordenamento, apesar de esta ser já uma "questão crítica".
"Temos que poder avançar este ano porque corremos o risco de, como o aumento do nível do mar, vir a ter situações que precisem de ser prevenidas atempadamente", sustentou Sara Lopes.
A ministra apontou, a propósito, os casos das localidades de Ribeira da Barca e de Rincão, ambas na ilha de Santiago, onde as habitações construídas nas proximidades da orla marítima já estão a ser ameaçadas pelas águas do mar.
Por isso, sobre a mesa dos trabalhos do fórum estará sobretudo em discussão as vulnerabilidades das cidades cabo-verdianas e medidas de desenvolvimento urbano deverão ser implementadas rapidamente para se poder melhorar a capacidade de adaptação e de mitigação do país em relação aos impactos negativos das mudanças climáticas que seguramente irão afectar Cabo Verde e onde já alguns exemplos constituem “uma chamada de atenção muito séria".
O fórum vai contar com a participação do diretor regional do Programa das Nações Unidas para os Assuntos Humanos e Habitat e adjunto para a Cooperação Técnica da ONU, Alioune Badiane, que se encontra em visita oficial a Cabo Verde.
-0- PANA CS/DD 20out2011
