PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde realiza estudo sobre prevalência de anemia em crianças
Praia- Cabo Verde (PANA) -- Cerca de três mil e 600 agregados familiares em Cabo Verde serão abrangidas no estudo sobre a “Anemia Ferropriva e Factores Associados nas Crianças Menores de 10 anos” previsto para 1 de Maio a 23 de Junho, soube a PANA na cidade da Praia de fonte sanitária.
Com a realização deste estudo, as autoridades cabo-verdianas pretendem avaliar a prevalência da anemia, os factores a ela associados nas crianças de seis meses a nove anos de idade, a nível nacional, bem como elaborar um plano de acção para o seu combate.
Segundo o Instituto Nacional da Estatística (INE), 52 por cento das crianças menores de cinco anos tinham anemia, ao passo que para as crianças com idade superior a esta não há dados.
Apesar da queda de 18 por cento da prevalência da anemia em Cabo Verde (em 1995 era de 70 por cento e em 2005 foi de 52 por cento), a doença continua a ser um problema grave de saúde pública porque ultrapassa 40 por cento estipulado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Por outro lado, os dados do inquérito das despesas e receitas familiares do INE mostram que o regime alimentar cabo-verdiano é baseado, essencialmente, em cereais e óleo vegetal e que o consumo de legumes, carne e leite representavam respectivamente nove, quatro e cinco por cento do consumo energético total.
O ministro cabo-verdiano do Estado e da Saúde, Basílio Ramos, disse que o Governo, perante o “deserto sanitário” herdado na altura da independência (1975), e a situação de carência alimentar profunda, elegeu como eixos fundamentais a problemática da alimentação, de modo a garantir uma melhor saúde à população das ilhas.
Por isso, ele considera que a realização deste estudo sobre a anemia vem de encontro a essa preocupação.
“De facto, deve ser motivo de preocupação o facto de 52 por cento das crianças estarem com anemia no país”, sustentou.
Contudo, Basílio Ramos disse estar convencido de que este número já deve ter diminuído para 50 por cento, com a campanha que vem sendo levada a cabo nas escolas de fortificação de farinha de trigo com ferro e ácido fólico.
Anemia ferropriva é o estado em que o nível de hemoglobina no sangue está abaixo dos 11 g/dl, devido à deficiência de ferro no organismo.
As crianças com anemia ferropriva têm maior dificuldade na aprendizagem, são mais vulneráveis a qualquer infecção porque a imunidade é baixa, o desenvolvimento psicomotor é menor, assim como o ritmo de crescimento.
Segundo a OMS, 30 por cento da população mundial é anémica e a prevalência da anemia entre crianças menores de dois anos chega quase a 50 por cento.
Estima-se, por outro lado, que 90 por cento das anemias sejam causados pela deficiência em ferro.
Com a realização deste estudo, as autoridades cabo-verdianas pretendem avaliar a prevalência da anemia, os factores a ela associados nas crianças de seis meses a nove anos de idade, a nível nacional, bem como elaborar um plano de acção para o seu combate.
Segundo o Instituto Nacional da Estatística (INE), 52 por cento das crianças menores de cinco anos tinham anemia, ao passo que para as crianças com idade superior a esta não há dados.
Apesar da queda de 18 por cento da prevalência da anemia em Cabo Verde (em 1995 era de 70 por cento e em 2005 foi de 52 por cento), a doença continua a ser um problema grave de saúde pública porque ultrapassa 40 por cento estipulado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Por outro lado, os dados do inquérito das despesas e receitas familiares do INE mostram que o regime alimentar cabo-verdiano é baseado, essencialmente, em cereais e óleo vegetal e que o consumo de legumes, carne e leite representavam respectivamente nove, quatro e cinco por cento do consumo energético total.
O ministro cabo-verdiano do Estado e da Saúde, Basílio Ramos, disse que o Governo, perante o “deserto sanitário” herdado na altura da independência (1975), e a situação de carência alimentar profunda, elegeu como eixos fundamentais a problemática da alimentação, de modo a garantir uma melhor saúde à população das ilhas.
Por isso, ele considera que a realização deste estudo sobre a anemia vem de encontro a essa preocupação.
“De facto, deve ser motivo de preocupação o facto de 52 por cento das crianças estarem com anemia no país”, sustentou.
Contudo, Basílio Ramos disse estar convencido de que este número já deve ter diminuído para 50 por cento, com a campanha que vem sendo levada a cabo nas escolas de fortificação de farinha de trigo com ferro e ácido fólico.
Anemia ferropriva é o estado em que o nível de hemoglobina no sangue está abaixo dos 11 g/dl, devido à deficiência de ferro no organismo.
As crianças com anemia ferropriva têm maior dificuldade na aprendizagem, são mais vulneráveis a qualquer infecção porque a imunidade é baixa, o desenvolvimento psicomotor é menor, assim como o ritmo de crescimento.
Segundo a OMS, 30 por cento da população mundial é anémica e a prevalência da anemia entre crianças menores de dois anos chega quase a 50 por cento.
Estima-se, por outro lado, que 90 por cento das anemias sejam causados pela deficiência em ferro.