PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde realiza campanha para combater más práticas agrícolas
Praia, Cabo Verde (PANA) - Uma campanha de sensibilização a práticas agrícolas inadequadas arranca esta quinta-feira, em Cabo Verde, com o objetivo sensibilizar, formar e informar os camponeses sobre as suas consequências, apurou a PANA de fonte autorizada.
Ao longo dos próximos 15 dias, equipas técnicas conjuntas do Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural (MDR) irão explicar aos agricultores formas de evitar práticas como as queimadas, utilizadas pelos homens do campo para proceder à limpeza dos terrenos, quando se aproxima uma nova campanha agrícola, como acontece atualmente em todo o arquipélago.
A campanha, conforme uma fonte do MDR, arranca no concelho de São Domingos, na ilha de Santiago, e vai abranger todas as ilhas do país, através de reuniões, palestras, visitas no terreno, envolvendo autores implicados para o combate às queimadas descontroladas.
O MDR pretende com esta campanha, nesta época das sementeiras no sequeiro em que a situação das práticas das queimadas é alta e intensa, sensibilizar a população às consequências das más práticas agrícolas.
“As mudanças climáticas, a pobreza, a destruição da vegetação, as práticas agrícolas inadequadas (as queimadas) e o sobre pastoreio, são as causas que mais contribuíram para o aceleramento da erosão e para a consequente degradação dos solos em Cabo Verde”, refere a fonte.
Por outro lado, sublinha a necessidade de o país dar combate a essas praticas até porque
Cabo Verde é Parte da Convenção da Luta Contra a Desertificação.
O MDR realça que as queimadas “constituem causas e/ou consequência da desertificação, consistindo nos riscos de ocorrência de incêndios para os nossos perímetros florestais que pode ceifar, num segundo, milhares de hectares de florestas nos quais levou dezenas de anos a serem instaladas e mantidas”.
Ainda esta semana, um incêndio de grandes proporções, que deflagrou por volta das 03:00 horas locais de quarta-feira, consumiu, acordo com um primeiro balanço, uma área superior a 50 hectares (correspondente a 50 campos de futebol) do perímetro florestal de Monte Velha, na ilha do Fogo.
O fogo consumiu um grande número de árvores (eucaliptos, cuprestes) e arbustos na área mais antiga dessa que é uma das maiores zonas arborizadas do arquipélago.
Desde 2004 que o perímetro florestal de Monte Velha tem registado incêndios com alguma frequência, sendo que o último, ocorrido a 31 de maio passado, consumiu uma área de cerca de 70 hectares, coberta por espécies como acácia molíssima, eucalitos e uma grande quantidade de pastos.
-0- PANA CS/IZ 10julho2014
Ao longo dos próximos 15 dias, equipas técnicas conjuntas do Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural (MDR) irão explicar aos agricultores formas de evitar práticas como as queimadas, utilizadas pelos homens do campo para proceder à limpeza dos terrenos, quando se aproxima uma nova campanha agrícola, como acontece atualmente em todo o arquipélago.
A campanha, conforme uma fonte do MDR, arranca no concelho de São Domingos, na ilha de Santiago, e vai abranger todas as ilhas do país, através de reuniões, palestras, visitas no terreno, envolvendo autores implicados para o combate às queimadas descontroladas.
O MDR pretende com esta campanha, nesta época das sementeiras no sequeiro em que a situação das práticas das queimadas é alta e intensa, sensibilizar a população às consequências das más práticas agrícolas.
“As mudanças climáticas, a pobreza, a destruição da vegetação, as práticas agrícolas inadequadas (as queimadas) e o sobre pastoreio, são as causas que mais contribuíram para o aceleramento da erosão e para a consequente degradação dos solos em Cabo Verde”, refere a fonte.
Por outro lado, sublinha a necessidade de o país dar combate a essas praticas até porque
Cabo Verde é Parte da Convenção da Luta Contra a Desertificação.
O MDR realça que as queimadas “constituem causas e/ou consequência da desertificação, consistindo nos riscos de ocorrência de incêndios para os nossos perímetros florestais que pode ceifar, num segundo, milhares de hectares de florestas nos quais levou dezenas de anos a serem instaladas e mantidas”.
Ainda esta semana, um incêndio de grandes proporções, que deflagrou por volta das 03:00 horas locais de quarta-feira, consumiu, acordo com um primeiro balanço, uma área superior a 50 hectares (correspondente a 50 campos de futebol) do perímetro florestal de Monte Velha, na ilha do Fogo.
O fogo consumiu um grande número de árvores (eucaliptos, cuprestes) e arbustos na área mais antiga dessa que é uma das maiores zonas arborizadas do arquipélago.
Desde 2004 que o perímetro florestal de Monte Velha tem registado incêndios com alguma frequência, sendo que o último, ocorrido a 31 de maio passado, consumiu uma área de cerca de 70 hectares, coberta por espécies como acácia molíssima, eucalitos e uma grande quantidade de pastos.
-0- PANA CS/IZ 10julho2014