PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde realiza III Inquérito Demográfico e de Saúde Reprodutiva
Praia, Cabo Verde (PANA) – O III Inquérito Demográfico e de Saúde Reprodutiva (III IDSR) em Cabo Verde arranca esta quinta-feira nas localidades da Ribeira da Torre, de Alto Peixinho, Armazém e Alto de São Tomé na ilha de Santo Antão, apurou a PANA de fonte segura.
A operação estatística decorrerá até a maio próximo sob a direção do Instituto Nacional de Estatística (INE).
O inquérito, a focar-se numa amostra de oito mil 904 agregados familiares em todo o arquipélago cabo-verdiano, é considerado como “uma operação extremamente importante de recolha de dados junto da população”.
O mesmo vai permitir “conhecer a situação real dos indicadores sociais para a sobrevivência das crianças, o planeamento familiar e a proteção das crianças e das mulheres”, de acordo com a fonte.
Conforme um documento do INE, trata-se de um inquérito que tem como objetivo “melhorar o conhecimento dos progressos alcançados por Cabo Verde em relação aos compromissos nacionais e internacionais, incluindo os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)”.
“Este inquérito permite-nos conhecer os níveis de mortalidade infantil e das crianças menores dos cinco anos de idade, a cobertura vacinal das crianças menores dos cinco anos, o estado nutricional das crianças e das mulheres” lê-se no comunicado.
Esta operação estatística, que conta com a parceria do Ministério da Saúde, tem também como objetivo melhorar o “conhecimento “do nível de consumo de sal iodado pelos agregados familiares e práticas alimentares das crianças”.
“A prevalência da anemia em crianças menores dos 06 anos, em mulheres dos 15 aos 49 anos e em homens dos 15 aos 59 anos, o comportamento em saúde reprodutiva, o conhecimento e o uso de contracetivos, a Violência Baseada no Género, bem como as infeções sexualmente transmissíveis e a prevalência do VIH/Sida” são, igualmente, metas visadas por este estudo.
Para o efeito, vão ser recolhidas amostras de sangue com picada única na ponta do dedo nas crianças menores dos seis anos de idade, nas mulheres e homens para o teste de anemia, bem como outras amostras de sangue em homens e mulheres para o teste de HIV/Sida.
O II IDSR realizado em 2005 teve, entre outros resultados, a informação de que a prevalência do HIV/Sida em Cabo Verde era de 0,8 porcento, sendo 1,1 porcento para os homens e 0,4 porcento para as mulheres.
O acesso aos cuidados pré-natais para as mulheres grávidas durante a gestação do último filho nascido cinco anos antes do inquérito era de 98 porcento, sem diferenças entre o meio urbano e o rural, a prevalência da anemia nas crianças de idade compreendida entre os seis e os 59 meses era de 52 porcento.
Nas mulheres, a anemia constituía também um problema de saúde pública, visto que 29 porcento das mulheres sofriam de carência em ferro, sendo 43 porcento nas grávidas e 36 porcento nas mulheres lactantes.
Nessa altura, a inovação em relação ao primeiro IDSR, realizado em 1998, é o facto deste estudo permitir, através da introdução do teste do HIV/Sida, da análise da hemoglobina, medir a prevalência do primeiro e da anemia.
-0- PANA CS/DD 15fev2018
A operação estatística decorrerá até a maio próximo sob a direção do Instituto Nacional de Estatística (INE).
O inquérito, a focar-se numa amostra de oito mil 904 agregados familiares em todo o arquipélago cabo-verdiano, é considerado como “uma operação extremamente importante de recolha de dados junto da população”.
O mesmo vai permitir “conhecer a situação real dos indicadores sociais para a sobrevivência das crianças, o planeamento familiar e a proteção das crianças e das mulheres”, de acordo com a fonte.
Conforme um documento do INE, trata-se de um inquérito que tem como objetivo “melhorar o conhecimento dos progressos alcançados por Cabo Verde em relação aos compromissos nacionais e internacionais, incluindo os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)”.
“Este inquérito permite-nos conhecer os níveis de mortalidade infantil e das crianças menores dos cinco anos de idade, a cobertura vacinal das crianças menores dos cinco anos, o estado nutricional das crianças e das mulheres” lê-se no comunicado.
Esta operação estatística, que conta com a parceria do Ministério da Saúde, tem também como objetivo melhorar o “conhecimento “do nível de consumo de sal iodado pelos agregados familiares e práticas alimentares das crianças”.
“A prevalência da anemia em crianças menores dos 06 anos, em mulheres dos 15 aos 49 anos e em homens dos 15 aos 59 anos, o comportamento em saúde reprodutiva, o conhecimento e o uso de contracetivos, a Violência Baseada no Género, bem como as infeções sexualmente transmissíveis e a prevalência do VIH/Sida” são, igualmente, metas visadas por este estudo.
Para o efeito, vão ser recolhidas amostras de sangue com picada única na ponta do dedo nas crianças menores dos seis anos de idade, nas mulheres e homens para o teste de anemia, bem como outras amostras de sangue em homens e mulheres para o teste de HIV/Sida.
O II IDSR realizado em 2005 teve, entre outros resultados, a informação de que a prevalência do HIV/Sida em Cabo Verde era de 0,8 porcento, sendo 1,1 porcento para os homens e 0,4 porcento para as mulheres.
O acesso aos cuidados pré-natais para as mulheres grávidas durante a gestação do último filho nascido cinco anos antes do inquérito era de 98 porcento, sem diferenças entre o meio urbano e o rural, a prevalência da anemia nas crianças de idade compreendida entre os seis e os 59 meses era de 52 porcento.
Nas mulheres, a anemia constituía também um problema de saúde pública, visto que 29 porcento das mulheres sofriam de carência em ferro, sendo 43 porcento nas grávidas e 36 porcento nas mulheres lactantes.
Nessa altura, a inovação em relação ao primeiro IDSR, realizado em 1998, é o facto deste estudo permitir, através da introdução do teste do HIV/Sida, da análise da hemoglobina, medir a prevalência do primeiro e da anemia.
-0- PANA CS/DD 15fev2018