PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde realiza I Fórum Cinemídia
Praia, Cabo Verde (PANA) – O Ministério da Cultura de Cabo Verde realiza, de 5 a 7 de agosto em curso na cidade da Praia, o I Fórum Cinemídia, visando a criação de uma visão única para o setor do cinema e audiovisual no arquipélago, soube terça-feira a PANA de fonte segura.
Segundo o diretor nacional das Artes, João Paulo Brito, o fórum resulta dos diálogos que o Ministério da Cultura tem tido com os diferentes agentes ligados à produção, difusão e criação, quer do cinema, do audiovisual ou da mídia arte, nomeadamente os realizadores, as televisões, as produtoras independentes, entre outros.
Como resultado dessas consultas concluiu-se que há diferentes anseios que esses agentes querem ultrapassar, uma vez que o setor continua a enfrentar desafios, apesar dos ganhos "substanciais" registados nos últimos anos em Cabo Verde.
“Percebemos que é necessário criar uma visão única para o setor, ou seja, há interesses diferentes, mas para o Estado definir determinadas linhas de ação precisa que o setor fale numa só voz porque ele vai agir, sobretudo, no domínio coletivo”, explicou João Paulo Brito.
Ele esclareceu que o encontro de três dias vai permitir alinhavar estratégias e definir metas e no final sairá um documento muito importante que vai servir de orientação, quer para os agentes do setor, mas também para o Estado definir os rumos que deve tomar nesta área.
Por sua vez, o coordenador do I Fórum Cinemídia, César Scofield, esclareceu que, entre os motivos da realização do encontro, destacam-se o facto de ter aumentado no país o número de realizadores e de produtoras audiovisuais que se dedicam à publicidade televisiva, à existência no país de licenciaturas nas áreas de comunicação e multimédia e à evolução da televisão com a possível introdução da TDT (Televisão Digital Terrestre).
César Scofield explicou ainda que o fórum terá cinco painéis de discussão, nomeadamente, “Cinema, audiovisual e media arte em Cabo Verde: desafios, oportunidades, articulações e políticas”, “Instrumentos de política para a cultura: regulação, direitos autorais e Banco da Cultura”, “O mercado audiovisual: ganhos e desafios”, “O ensino audiovisual: ganhos e desafios” e “Televisão em debate”.
Do programa do fórum contará ainda uma exposição multimédia com vídeos de várias produtoras para mostrar o potencial artístico e técnico das empresas do ramo e fazer com que eles também se conheçam e se relacionem entre si.
O fórum será também uma ocasião para a apresentação aos agentes cabo-verdianos do programa da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP Audiovisual), avaliado em mais de três milhões de euros, cuja meta passa por fomentar e apoiar realizadores, escritores e produtoras audiovisuais dos noves Estados-membros (Cabo Verde, Portugal, Brasil, Angola, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe, Moçambique, Timor-Leste e Guiné Equatorial).
-0- PANA CS/TON 04agosto2015
Segundo o diretor nacional das Artes, João Paulo Brito, o fórum resulta dos diálogos que o Ministério da Cultura tem tido com os diferentes agentes ligados à produção, difusão e criação, quer do cinema, do audiovisual ou da mídia arte, nomeadamente os realizadores, as televisões, as produtoras independentes, entre outros.
Como resultado dessas consultas concluiu-se que há diferentes anseios que esses agentes querem ultrapassar, uma vez que o setor continua a enfrentar desafios, apesar dos ganhos "substanciais" registados nos últimos anos em Cabo Verde.
“Percebemos que é necessário criar uma visão única para o setor, ou seja, há interesses diferentes, mas para o Estado definir determinadas linhas de ação precisa que o setor fale numa só voz porque ele vai agir, sobretudo, no domínio coletivo”, explicou João Paulo Brito.
Ele esclareceu que o encontro de três dias vai permitir alinhavar estratégias e definir metas e no final sairá um documento muito importante que vai servir de orientação, quer para os agentes do setor, mas também para o Estado definir os rumos que deve tomar nesta área.
Por sua vez, o coordenador do I Fórum Cinemídia, César Scofield, esclareceu que, entre os motivos da realização do encontro, destacam-se o facto de ter aumentado no país o número de realizadores e de produtoras audiovisuais que se dedicam à publicidade televisiva, à existência no país de licenciaturas nas áreas de comunicação e multimédia e à evolução da televisão com a possível introdução da TDT (Televisão Digital Terrestre).
César Scofield explicou ainda que o fórum terá cinco painéis de discussão, nomeadamente, “Cinema, audiovisual e media arte em Cabo Verde: desafios, oportunidades, articulações e políticas”, “Instrumentos de política para a cultura: regulação, direitos autorais e Banco da Cultura”, “O mercado audiovisual: ganhos e desafios”, “O ensino audiovisual: ganhos e desafios” e “Televisão em debate”.
Do programa do fórum contará ainda uma exposição multimédia com vídeos de várias produtoras para mostrar o potencial artístico e técnico das empresas do ramo e fazer com que eles também se conheçam e se relacionem entre si.
O fórum será também uma ocasião para a apresentação aos agentes cabo-verdianos do programa da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP Audiovisual), avaliado em mais de três milhões de euros, cuja meta passa por fomentar e apoiar realizadores, escritores e produtoras audiovisuais dos noves Estados-membros (Cabo Verde, Portugal, Brasil, Angola, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe, Moçambique, Timor-Leste e Guiné Equatorial).
-0- PANA CS/TON 04agosto2015