PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde realça importância de diplomacia na procura de soluções na Guiné-Bissau
Praia, Cabo Verde (PANA) - O Presidente cabo-verdiano, Jorge Carlos Fonseca, realçou, quinta-feira, na cidade da Praia a importância que uma diplomacia internacional "perseverante, lúcida e inteligente" deve ter para a resolução definitiva da instabilidade político-militar na Guiné-Bissau, soube-se de fonte oficial.
Jorge Carlos Fonseca falava aos jornalistas no final de um encontro com o representante especial do Secretário-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) para a Guiné-Bissau, José Ramos Horta.
Nessa ocasião, ele considerou que uma presença internacional "dinâmica e forte" torna mais fácil a resolução dos problemas, permitindo, ao mesmo tempo, resolver outros, como os das instituições democráticas, da consolidação do Estado e ainda da reforma dos setores da Justiça, da Defesa e da Segurança.
O chefe de Estado cabo-verdiano acredita que, só com o apoio da diplomacia internacional, a Guiné-Bissau poderá dar passos necessários para que os golpes de Estado deixem de acontecer.
A este propósito, Jorge Carlos Fonseca sublinhou que a escolha do ex-Presidente de Timor-Leste para moderar a crise político-militar guineense "pode ser um fator" que facilite as coisas na Guiné-Bissau, país onde até agora nunca um Governo ou Presidente da República concluiu os mandatos.
O Presidente cabo-verdiano considera também que a submissão dos militares, protagonistas dos sucessivos golpes de Estado, ao poder político, deve ser um dos fatores a trabalhar pelos parceiros envolvidos na resolução da crise.
Jorge Carlos Fonseca disse acreditar que o trabalho da ONU, da União Africana (UA), da União Europeia (UE), da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) e da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) já deu alguns passos para facilitar, finalmente, caminhos para melhorar a situação na Guiné-Bissau.
Disse haver "sintonia de posições" em relação ao que está e deve ser feito na Guiné-Bissau pela ONU.
“Cabo Verde apoia a ideia de elaboração de um Roteiro da Transição, a calendarização do processo eleitoral, a formação de um Governo inclusivo e a realização de eleições gerais”, garantiu.
O Presidente cabo-verdiano disse ter sido informado sobre os condicionalismos que impedem um consenso sobre todos estes problemas, para que todos aceitem os resultados eleitorais e que o país tenha um percurso de estabilidade.
“Cabo Verde está disponível para colaborar na medida em que a sua colaboração for solicitada ou considerada útil", referiu Jorge Carlos Fonseca.
-0 PANA CS/DD 12abr2013
Jorge Carlos Fonseca falava aos jornalistas no final de um encontro com o representante especial do Secretário-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) para a Guiné-Bissau, José Ramos Horta.
Nessa ocasião, ele considerou que uma presença internacional "dinâmica e forte" torna mais fácil a resolução dos problemas, permitindo, ao mesmo tempo, resolver outros, como os das instituições democráticas, da consolidação do Estado e ainda da reforma dos setores da Justiça, da Defesa e da Segurança.
O chefe de Estado cabo-verdiano acredita que, só com o apoio da diplomacia internacional, a Guiné-Bissau poderá dar passos necessários para que os golpes de Estado deixem de acontecer.
A este propósito, Jorge Carlos Fonseca sublinhou que a escolha do ex-Presidente de Timor-Leste para moderar a crise político-militar guineense "pode ser um fator" que facilite as coisas na Guiné-Bissau, país onde até agora nunca um Governo ou Presidente da República concluiu os mandatos.
O Presidente cabo-verdiano considera também que a submissão dos militares, protagonistas dos sucessivos golpes de Estado, ao poder político, deve ser um dos fatores a trabalhar pelos parceiros envolvidos na resolução da crise.
Jorge Carlos Fonseca disse acreditar que o trabalho da ONU, da União Africana (UA), da União Europeia (UE), da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) e da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) já deu alguns passos para facilitar, finalmente, caminhos para melhorar a situação na Guiné-Bissau.
Disse haver "sintonia de posições" em relação ao que está e deve ser feito na Guiné-Bissau pela ONU.
“Cabo Verde apoia a ideia de elaboração de um Roteiro da Transição, a calendarização do processo eleitoral, a formação de um Governo inclusivo e a realização de eleições gerais”, garantiu.
O Presidente cabo-verdiano disse ter sido informado sobre os condicionalismos que impedem um consenso sobre todos estes problemas, para que todos aceitem os resultados eleitorais e que o país tenha um percurso de estabilidade.
“Cabo Verde está disponível para colaborar na medida em que a sua colaboração for solicitada ou considerada útil", referiu Jorge Carlos Fonseca.
-0 PANA CS/DD 12abr2013