PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde quer melhorar conhecimentos sobre educação sexual nas escolas
Praia, Cabo Verde (PANA) - O Ministério da Educação e Desporto (MED) de Cabo promove, a partir desta quarta-feira, em parceria com a representação da UNESCO no arquipélago, dois encontros visando reforçar os conhecimentos sobre a saúde sexual e reprodutiva no currículo escolar, apurou a PANA de fonte oficial na cidade da Praia.
Segundo a fonte, trata-se de uma forma de capacitar o setor educativo para responder melhor às preocupações dos jovens neste domínio.
No primeiro ateliê, a decorrer de 5 a 13 do mês em curso, versando o tema “Reforço de capacidade em integração da educação sexual completa no currículo escolar”, vão ser abordados os métodos de desenvolvimento de um currículo, assim como a diversidade de temas e objetivos pedagógicos necessários para preparar os jovens, através da escolaridade, a prevenir o HIV/Sida, a gravidez indesejada e a violação dos seus direitos.
O segundo, que acontece de 10 a 13 de setembro corrente, irá preparar formadores de professores para que estes possam abordar esses temas de forma mais participativa, ativa e concreta nas salas de aula.
Esta iniciativa do Governo de Cabo Verde visando a melhoria da edução sexual nos estabelecimentos de ensino e que beneficia do apoio do Governo do Japão e do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre a Sida (ONUSIDA), conta com a participação de formadores provenientes do Brasil, de Moçambique e do Senegal.
Ao presidir à abertura do primeiro ateliê, o ministro do Ensino Superior, Ciência e Inovação, António Correia e Silva, lembrou que a infeção pelo HIV, a gravidez e a maternidade na adolescência bem como famílias não estruturadas são os maiores problemas que afetam a saúde e o bem-estar dos jovens em Cabo Verde.
Correia e Silva frisou que “antigamente, a educação sexual era a biologia e saúde reprodutiva”, mas que hoje “são valores com informações sobre os riscos de doença, psicológicos e sociais”.
Por isso, ele considera que deve haver coragem para abordar este assunto no currículo escolar, “porque, quando se toca nos valores, está-se a tocar na sociedade”.
O governante é de opinião que os alunos devem aprender a ser críticos com as práticas menos positivas que existem na família e na sociedade e que também a escola deve assumir o seu papel de “liderança e de fonte de mudança social”.
“Apesar dos dois encontros contarem com a contribuição dos formadores do Brasil, de Moçambique e do Senegal, queremos que este processo seja avaliado de acordo com a nossa realidade e, para isso, as Ciências Sociais em Cabo Verde vão ter que produzir informações nesse sentido”, advertiu.
O ateliê sobre o “Reforço de capacidade em integração da educação sexual completa no currículo escolar” reúne técnicos da Comissão Nacional de Combate à Sida (CCS-Sida), do Ministério da Saúde, das Organizações não Governamentais (ONG), responsáveis do MED e diretores das escolas.
-0- PANA CS/IZ 05set2012
Segundo a fonte, trata-se de uma forma de capacitar o setor educativo para responder melhor às preocupações dos jovens neste domínio.
No primeiro ateliê, a decorrer de 5 a 13 do mês em curso, versando o tema “Reforço de capacidade em integração da educação sexual completa no currículo escolar”, vão ser abordados os métodos de desenvolvimento de um currículo, assim como a diversidade de temas e objetivos pedagógicos necessários para preparar os jovens, através da escolaridade, a prevenir o HIV/Sida, a gravidez indesejada e a violação dos seus direitos.
O segundo, que acontece de 10 a 13 de setembro corrente, irá preparar formadores de professores para que estes possam abordar esses temas de forma mais participativa, ativa e concreta nas salas de aula.
Esta iniciativa do Governo de Cabo Verde visando a melhoria da edução sexual nos estabelecimentos de ensino e que beneficia do apoio do Governo do Japão e do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre a Sida (ONUSIDA), conta com a participação de formadores provenientes do Brasil, de Moçambique e do Senegal.
Ao presidir à abertura do primeiro ateliê, o ministro do Ensino Superior, Ciência e Inovação, António Correia e Silva, lembrou que a infeção pelo HIV, a gravidez e a maternidade na adolescência bem como famílias não estruturadas são os maiores problemas que afetam a saúde e o bem-estar dos jovens em Cabo Verde.
Correia e Silva frisou que “antigamente, a educação sexual era a biologia e saúde reprodutiva”, mas que hoje “são valores com informações sobre os riscos de doença, psicológicos e sociais”.
Por isso, ele considera que deve haver coragem para abordar este assunto no currículo escolar, “porque, quando se toca nos valores, está-se a tocar na sociedade”.
O governante é de opinião que os alunos devem aprender a ser críticos com as práticas menos positivas que existem na família e na sociedade e que também a escola deve assumir o seu papel de “liderança e de fonte de mudança social”.
“Apesar dos dois encontros contarem com a contribuição dos formadores do Brasil, de Moçambique e do Senegal, queremos que este processo seja avaliado de acordo com a nossa realidade e, para isso, as Ciências Sociais em Cabo Verde vão ter que produzir informações nesse sentido”, advertiu.
O ateliê sobre o “Reforço de capacidade em integração da educação sexual completa no currículo escolar” reúne técnicos da Comissão Nacional de Combate à Sida (CCS-Sida), do Ministério da Saúde, das Organizações não Governamentais (ONG), responsáveis do MED e diretores das escolas.
-0- PANA CS/IZ 05set2012