PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde quer estar 100 porcento alfabetizado até finais de 2015
Praia, Cabo Verde (PANA) – Cabo Verde pretende atingir 100 porcento de alfabetização ate finais de 2015, apurou a PANA segunda-feira de fonte ligada ao processo.
Em declarações à imprensa, por ocasião o Dia Internacional da Alfabetização, que se assinalou segunda-feira, 08 de setembro corrente, a coordenador do Serviço de Educação e Formação de Adultos e Ensino Recorrente (SEFAER), Albertina Duarte, considera que, embora o Plano Estratégico para a Educação de Adultos estabeleça uma taxa de analfabetismo de cinco porcento até finais de 2015, a meta do zero porcento é possível de ser atingida.
Justificou esta possibilidade pelo facto de os dados apresentados para a elaboração deste Plano serem aqueles que constavam do Inquérito Multiobjectivo Contínuo de 2012 do Instituto Nacional de Estatística.
“Esta é uma meta e também um sonho de um Cabo Verde alfabetizado no seu todo”, pelo menos na faixa etária de menos dos 15 aos 49 anos, que constitui a área de atuação do SEFAER. Da mesma forma continua a ser um desafio criar ações específicas para intervirem junto das pessoas com 50 e mais anos", disse.
Acrescentou que a taxa residual de analfabetos, com incidência na faixa etária de mais de 50 anos, tem como razões a falta de interesse das pessoas em voltarem à escola ou também o analfabetismo de retorno.
“Em 2010, a taxa de analfabetismo em 50 e mais anos era de 50 porcento contra os 61.3 porcento na data da independência nacional (a 5 julho de 1975)", regozijou-se.
Atualmente, disse, uma das grandes apostas do Governo é fazer a educação e a formação de adultos de forma holística e integrada para permitir a sua inserção no mercado de trabalho, o que, segundo ela, vai ao encontro do lema da Jornada Internacional 2014, que é “Alfabetização e desenvolvimento sustentável”.
A coordenadora SEFAER reiterou que, visto que a educação constitui um dos pilares principais para o desenvolvimento pessoal, social e mesmo económico de um país, a instituição tem trabalhado no sentido de o formando ser capaz de se desenvolver pessoal e socialmente, com as ferramentas que lhe são oferecidas, tanto a nível académico como profissional.
Albertina Duarte destacou como desafios contemporâneos da alfabetização em Cabo Verde, em primeiro lugar, o alargamento da educação básica obrigatória para oito anos, o que exige a elaboração de novos programas, manuais e currículos para se ajustar a esta diretiva do Governo, bem como a preparação de recursos humanos.
"Estamos a pensar na formação ou conversão de animadores e professores para garantirem o terceiro ciclo da educação básica de adultos, o sétimo e oitavo anos de escolaridade”, indicou, salientando ainda como desafio a criação de um sistema nacional de educação geral de adultos e a modalidade do ensino à distância.
O que se pretende, a seu ver, é dar oportunidades a todos lá onde estiverem, fazer também a escolaridade básica obrigatória de oito anos, a que se deverá juntar a alfabetização digital que permitirá aos jovens e adultos, acolhidos nos centros de cultura. acompanharem a evolução nesta matéria.
A proposta de Albertina Duarte é que sejam introduzida a disciplina de informática básica no currículo do terceiro ciclo e promovidos cursos de iniciação à Internet para proporcionar ao adulto o conhecimento, a interação e a exploração desta nos domínios da formação, informação e comunicação.
“Temos um outro desafio grande que é um desafio de sempre: não só ter cidadãos alfabetizados como ter cidadãos letrados”, salientou, para defender a preparação dos beneficiários para um espírito crítico que os ajudem a questionarem, compreenderem a realidade e intervirem mais para melhorar a sua vida e a da comunidade onde vivem.
As atividades de educação e formação de adultos que o SEFAER realiza são numa perspetiva de educação ao longo da vida, priorizando a qualificação de jovens e adultos para o exercício de uma profissão, pelo que promove ações de aprendizagem e formação profissional com base em microprojectos, em estreita articulação com instituições públicas e privadas da área.
O SEFAER promove também atividades de animação comunitária para o desenvolvimento, como forma de estreitar a relação escola/família/comunidade.
-0- PANA CS/DD 09set2014
Em declarações à imprensa, por ocasião o Dia Internacional da Alfabetização, que se assinalou segunda-feira, 08 de setembro corrente, a coordenador do Serviço de Educação e Formação de Adultos e Ensino Recorrente (SEFAER), Albertina Duarte, considera que, embora o Plano Estratégico para a Educação de Adultos estabeleça uma taxa de analfabetismo de cinco porcento até finais de 2015, a meta do zero porcento é possível de ser atingida.
Justificou esta possibilidade pelo facto de os dados apresentados para a elaboração deste Plano serem aqueles que constavam do Inquérito Multiobjectivo Contínuo de 2012 do Instituto Nacional de Estatística.
“Esta é uma meta e também um sonho de um Cabo Verde alfabetizado no seu todo”, pelo menos na faixa etária de menos dos 15 aos 49 anos, que constitui a área de atuação do SEFAER. Da mesma forma continua a ser um desafio criar ações específicas para intervirem junto das pessoas com 50 e mais anos", disse.
Acrescentou que a taxa residual de analfabetos, com incidência na faixa etária de mais de 50 anos, tem como razões a falta de interesse das pessoas em voltarem à escola ou também o analfabetismo de retorno.
“Em 2010, a taxa de analfabetismo em 50 e mais anos era de 50 porcento contra os 61.3 porcento na data da independência nacional (a 5 julho de 1975)", regozijou-se.
Atualmente, disse, uma das grandes apostas do Governo é fazer a educação e a formação de adultos de forma holística e integrada para permitir a sua inserção no mercado de trabalho, o que, segundo ela, vai ao encontro do lema da Jornada Internacional 2014, que é “Alfabetização e desenvolvimento sustentável”.
A coordenadora SEFAER reiterou que, visto que a educação constitui um dos pilares principais para o desenvolvimento pessoal, social e mesmo económico de um país, a instituição tem trabalhado no sentido de o formando ser capaz de se desenvolver pessoal e socialmente, com as ferramentas que lhe são oferecidas, tanto a nível académico como profissional.
Albertina Duarte destacou como desafios contemporâneos da alfabetização em Cabo Verde, em primeiro lugar, o alargamento da educação básica obrigatória para oito anos, o que exige a elaboração de novos programas, manuais e currículos para se ajustar a esta diretiva do Governo, bem como a preparação de recursos humanos.
"Estamos a pensar na formação ou conversão de animadores e professores para garantirem o terceiro ciclo da educação básica de adultos, o sétimo e oitavo anos de escolaridade”, indicou, salientando ainda como desafio a criação de um sistema nacional de educação geral de adultos e a modalidade do ensino à distância.
O que se pretende, a seu ver, é dar oportunidades a todos lá onde estiverem, fazer também a escolaridade básica obrigatória de oito anos, a que se deverá juntar a alfabetização digital que permitirá aos jovens e adultos, acolhidos nos centros de cultura. acompanharem a evolução nesta matéria.
A proposta de Albertina Duarte é que sejam introduzida a disciplina de informática básica no currículo do terceiro ciclo e promovidos cursos de iniciação à Internet para proporcionar ao adulto o conhecimento, a interação e a exploração desta nos domínios da formação, informação e comunicação.
“Temos um outro desafio grande que é um desafio de sempre: não só ter cidadãos alfabetizados como ter cidadãos letrados”, salientou, para defender a preparação dos beneficiários para um espírito crítico que os ajudem a questionarem, compreenderem a realidade e intervirem mais para melhorar a sua vida e a da comunidade onde vivem.
As atividades de educação e formação de adultos que o SEFAER realiza são numa perspetiva de educação ao longo da vida, priorizando a qualificação de jovens e adultos para o exercício de uma profissão, pelo que promove ações de aprendizagem e formação profissional com base em microprojectos, em estreita articulação com instituições públicas e privadas da área.
O SEFAER promove também atividades de animação comunitária para o desenvolvimento, como forma de estreitar a relação escola/família/comunidade.
-0- PANA CS/DD 09set2014