PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde quer cooperação militar com CEDEAO no combate a ameaças comuns
Praia, Cabo Verde (PANA) - O Presidente de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca, defende a necessidade de o seu país dar início à cooperação militar com países vizinhos da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), para juntos combaterem ameaças comuns, nomeadamente o terrorismo, apurou a PANA de fonte segura.
Jorge Carlos Fonseca, que discursava terça-feira, na cidade do Mindelo, na ilha de São Vicente, no ato central do 52.º aniversário das Forças Armadas Cabo-verdianos (FAC), aponta, entre as ameaças, o terrorismo, o tráfico de pessoas, armas e drogas na sub-região, a par da pirataria marítima, concretamente no Golfo da Guiné, que afeta rotas comerciais vitais para o fluxo de mercadorias.
"Se a nossa participação conjunta, com as Forças Armadas dos Estados Unidos da América e as de alguns países da União Europeia, tem sido realidade profícua, estou certo de que o mesmo pode acontecer com as Forças Armadas dos países amigos com os quais dividimos o mar, espaço onde enfrentamos as mesmas ameaças”, precisou o chefe de Estado cabo-verdiano, no Comando da 1.ª Região Militar, em São Vicente
Jorge Carlos Fonseca reconheceu que as FAC têm cumprido as suas tarefas e obrigações mas que “a realidade mundial impõe vigilância e uma (maior) preparação".
O Presidente cabo-verdiano, que é, por inerência, o comandante supremo das Forças Armadas de Cabo Verde, destacou a importância do reforço das relações entre a instituição militar e as outras forças da ordem e segurança.
“As nossas forças de defesa e segurança devem estar unidas e fortemente motivadas na prevenção e combate à violência urbana, aos tráficos e aos males que podem pôr em causa as nossas estabilidades e a coesão social, sempre no respeito pelas balizas constitucionais e legais”, destacou.
Jorge Carlos Fonseca volta a alertar para a necessidade de o Estado disponibilizar meios necessários para a execução das missões militares, tanto no plano interno como a nível da zona económica exclusiva do arquipélago cabo-verdiano.
Reconheceu que as condições logísticas das FAC ainda não permitem ao pais realizar a vigilância e o controlo da sua Zona Económica Exclusiva e a tão desejada cooperação regional de forma adequada.
“Não duvidamos dos esforços do Governo, que é um estimulo na busca de soluções para se fazer face a essas e outras dificuldades que vêm afetando a própria modernização da instituição militar”, apontou.
Na ocasião, o Presidente da República condecorou as Forças Armadas com a Primeira Classe da Medalha de Estrela de Honra, em reconhecimento do “contributo na melhoria das condições de vida da população, na defesa e segurança do país”, bem como “nas missões de busca e de salvamento e outras realizações de interesse público”.
-0- PANA CS/DD 16jan2019
Jorge Carlos Fonseca, que discursava terça-feira, na cidade do Mindelo, na ilha de São Vicente, no ato central do 52.º aniversário das Forças Armadas Cabo-verdianos (FAC), aponta, entre as ameaças, o terrorismo, o tráfico de pessoas, armas e drogas na sub-região, a par da pirataria marítima, concretamente no Golfo da Guiné, que afeta rotas comerciais vitais para o fluxo de mercadorias.
"Se a nossa participação conjunta, com as Forças Armadas dos Estados Unidos da América e as de alguns países da União Europeia, tem sido realidade profícua, estou certo de que o mesmo pode acontecer com as Forças Armadas dos países amigos com os quais dividimos o mar, espaço onde enfrentamos as mesmas ameaças”, precisou o chefe de Estado cabo-verdiano, no Comando da 1.ª Região Militar, em São Vicente
Jorge Carlos Fonseca reconheceu que as FAC têm cumprido as suas tarefas e obrigações mas que “a realidade mundial impõe vigilância e uma (maior) preparação".
O Presidente cabo-verdiano, que é, por inerência, o comandante supremo das Forças Armadas de Cabo Verde, destacou a importância do reforço das relações entre a instituição militar e as outras forças da ordem e segurança.
“As nossas forças de defesa e segurança devem estar unidas e fortemente motivadas na prevenção e combate à violência urbana, aos tráficos e aos males que podem pôr em causa as nossas estabilidades e a coesão social, sempre no respeito pelas balizas constitucionais e legais”, destacou.
Jorge Carlos Fonseca volta a alertar para a necessidade de o Estado disponibilizar meios necessários para a execução das missões militares, tanto no plano interno como a nível da zona económica exclusiva do arquipélago cabo-verdiano.
Reconheceu que as condições logísticas das FAC ainda não permitem ao pais realizar a vigilância e o controlo da sua Zona Económica Exclusiva e a tão desejada cooperação regional de forma adequada.
“Não duvidamos dos esforços do Governo, que é um estimulo na busca de soluções para se fazer face a essas e outras dificuldades que vêm afetando a própria modernização da instituição militar”, apontou.
Na ocasião, o Presidente da República condecorou as Forças Armadas com a Primeira Classe da Medalha de Estrela de Honra, em reconhecimento do “contributo na melhoria das condições de vida da população, na defesa e segurança do país”, bem como “nas missões de busca e de salvamento e outras realizações de interesse público”.
-0- PANA CS/DD 16jan2019