PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde quer comunidade guineense como ponte de entendimento com Guiné-Bissau
Praia, Cabo Verde (PANA) - O Governo de Cabo Verde considera fundamental que “a comunidade guineense seja uma ponte de entendimento e progresso” entre Cabo Verde e Guiné-Bissau, declarou sexta-feira, na cidade da Praia, o ministro da Presidência do Conselho de Ministros e da Defesa Nacional, Jorge Tolentino,.
Ao usar da palavra na do 1º Congresso da Diáspora Guineense em Cabo Verde, Tolentino afirmou que o mesmo princípio se aplica, naturalmente, aos Cabo-verdianos que vivem e labutam na Guiné-Bissau.
Ele prometeu que o Governo continuará a envidar esforços no sentido de boa integração da comunidade guineense no arquipélago cabo-verdiano através, nomeadamente, do processo de regularização especial dos Guineenses residentes em Cabo Verde, do acesso a cuidados básicos da saúde e da sua participação nas eleições autárquicas.
O governante reconheceu ainda haver trabalhos por fazer e aspetos por aperfeiçoar como, por exemplo, o que se refere à previdência social e regulação do mercado de trabalho, aos setores onde, reconheceu, existem ainda “enormes desafios por vencer”.
Jorge Tolentino, porta-voz do Conselho de Ministros, considerou “reconfortante” que este congresso tenha lugar em Cabo Verde, desejando que o evento seja “bem-sucedido” e que signifique um contributo “marcante” para a contínua melhoria das condições de vida e de participação citadina da diáspora guineense.
O governante cabo-verdiano disse esperar que esta iniciativa dos Guineenses em Cabo Verde sirva de exemplo às outras comunidades estrangeiras no arquipélago.
Aproveitou ainda a oportunidade para felicitar a todos os Guineenses presentes pelo 40º aniversário da Independência da Guiné-Bissau, assinalado a 24 de setembro, sublinhando que, “não é por acaso” que em Cabo Verde “se vive com interesse e preocupação os sucessos e percalços do povo guineense”.
O governante, que não fez referência à situação interna na Guiné-Bissau e nem tão pouco aos recentes incidentes que marcaram o relacionamento entre os dois países, fez votos que o futuro a que aquele país tem direito seja de “desenvolvimento e de respeito pela dignidade da pessoa humana”.
Conforme o "Perfil Migratório de Cabo Verde editado em 2009", os cidadãos naturais da Guiné-Bissau (mais da metade dos 17 mil imigrantes no arquipélago) constituem a maior comunidade estrangeira em Cabo Verde, estando predominantemente ligada às áreas de serviços, comércios, profissões intelectuais e científicas, bem como profissões não qualificadas.
A capital cabo-verdiana acolhe, de sexta-feira a domingo, o 1º Congresso Internacional da Diáspora Guineense em Cabo Verde, um evento que se propõe a debater e refletir sobre a realidade guineense e apresentar propostas visando apoiar estratégias de desenvolvimento socioeconómico da Guiné-Bissau.
-0- PANA CS/DD 28set2013
Ao usar da palavra na do 1º Congresso da Diáspora Guineense em Cabo Verde, Tolentino afirmou que o mesmo princípio se aplica, naturalmente, aos Cabo-verdianos que vivem e labutam na Guiné-Bissau.
Ele prometeu que o Governo continuará a envidar esforços no sentido de boa integração da comunidade guineense no arquipélago cabo-verdiano através, nomeadamente, do processo de regularização especial dos Guineenses residentes em Cabo Verde, do acesso a cuidados básicos da saúde e da sua participação nas eleições autárquicas.
O governante reconheceu ainda haver trabalhos por fazer e aspetos por aperfeiçoar como, por exemplo, o que se refere à previdência social e regulação do mercado de trabalho, aos setores onde, reconheceu, existem ainda “enormes desafios por vencer”.
Jorge Tolentino, porta-voz do Conselho de Ministros, considerou “reconfortante” que este congresso tenha lugar em Cabo Verde, desejando que o evento seja “bem-sucedido” e que signifique um contributo “marcante” para a contínua melhoria das condições de vida e de participação citadina da diáspora guineense.
O governante cabo-verdiano disse esperar que esta iniciativa dos Guineenses em Cabo Verde sirva de exemplo às outras comunidades estrangeiras no arquipélago.
Aproveitou ainda a oportunidade para felicitar a todos os Guineenses presentes pelo 40º aniversário da Independência da Guiné-Bissau, assinalado a 24 de setembro, sublinhando que, “não é por acaso” que em Cabo Verde “se vive com interesse e preocupação os sucessos e percalços do povo guineense”.
O governante, que não fez referência à situação interna na Guiné-Bissau e nem tão pouco aos recentes incidentes que marcaram o relacionamento entre os dois países, fez votos que o futuro a que aquele país tem direito seja de “desenvolvimento e de respeito pela dignidade da pessoa humana”.
Conforme o "Perfil Migratório de Cabo Verde editado em 2009", os cidadãos naturais da Guiné-Bissau (mais da metade dos 17 mil imigrantes no arquipélago) constituem a maior comunidade estrangeira em Cabo Verde, estando predominantemente ligada às áreas de serviços, comércios, profissões intelectuais e científicas, bem como profissões não qualificadas.
A capital cabo-verdiana acolhe, de sexta-feira a domingo, o 1º Congresso Internacional da Diáspora Guineense em Cabo Verde, um evento que se propõe a debater e refletir sobre a realidade guineense e apresentar propostas visando apoiar estratégias de desenvolvimento socioeconómico da Guiné-Bissau.
-0- PANA CS/DD 28set2013