PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde quer apoio dos Estados Unidos para atingir desenvolvimento
Praia, Cabo Verde (PANA) - O primeiro-ministro cabo-verdiano anunciou que vai aproveitar o seu encontro com o Presidente norte-americano, Barack Obama, no próximo dia 28 em Washington para solicitar o apoio dos Estados Unidos para as ambições de Cabo Verde em se transformar num país moderno e desenvolvido no horizonte de 2030, soube-se de fonte oficial.
José Maria Neves é um dos quatro líderes africanos que serão recebidos por Barack Obama, na próxima semana, para discutir o reforço das instituições democráticas na África Subsariana. Os três outros são os Presidentes da Serra Leoa, Ernest Bai Koroma, do Senegal, Macky Sall, e a Presidente do Malawi, Joyce Banda.
Reagindo ao convite do Presidente norte-americano, o chefe do Governo cabo-verdiano disse que Cabo Verde é um país que partilha com os Estados Unidos "os valores de democracia, liberdade, igualdade, de modernização e de transformação, pelo que ambiciona estabelecer com ele uma forte parceria para o desenvolvimento".
"Queremos deixar de ser um país de rendimento médio para sermos um país desenvolvido e isto implica uma profunda transformação de Cabo Verde, construir novas parcerias para podermos chegar a um porto seguro", reiterou.
José Maria Neves recordou que os Estados Unidos têm sido "um dos mais importantes parceiros" de Cabo Verde na caminhada para o desenvolvimento que quer ver concretizado em 2030.
O chefe do executivo cabo-verdiano considera que, para atingir tal objetivo, o arquipélago tem pela frente vários desafios, como o crescimento da economia, a redução da pobreza, a geração de empregos e a criação de oportunidades para todos os cabo-verdianos.
Por sua vez, a embaixadora dos Estados Unidos em Cabo Verde afirmou anunciou que a segurança, o investimento comercial e a juventude serão as áreas em análise durante o encontro entre o primeiro-ministro cabo-verdiano e o Presidente Barack Obama.
Adrienne O'Neal, que falava à imprensa na cidade da Praia, após uma audiência com o primeiro-ministro, considerou que esta visita de José Maria Neves a convite do Presidente norte-americano demonstra que Cabo Verde é um “grande parceiro” dos Estados Unidos.
Segundo a embaixadora norte-americana, tal como no seu primeiro mandato, o Presidente Barack Obama quer destacar, com este convite, a importância da parceria e da cooperação existente entre os dois países.
A segurança é um dos assuntos a serem discutidos entre os dois governos, adiantou a diplomata, precisando que também serã abordados outros assuntos de interesse comum, nomeadamente o investimento comercial, juventude, crescimento económico e o desenvolvimento da democracia.
Numa nota divulgada na segunda-feira, a Casa Branca confirmou o encontro entre Barack Obama e os quatro líderes africanos, indicando que o mesmo servirá para discutir o "fortalecimento das instituições democráticas na África subsaariana" e a "consolidação do progresso democrático para gerar maiores oportunidades económicas e expandir o comércio e o investimento".
A Casa Branca acrescentou que a visita sublinha a importância estratégica que Obama atribui à construção de alianças e ao compromisso substancial para trabalhar com as democracias africanas fortes e emergentes.
-0- PANA CS/TON 21março2013
José Maria Neves é um dos quatro líderes africanos que serão recebidos por Barack Obama, na próxima semana, para discutir o reforço das instituições democráticas na África Subsariana. Os três outros são os Presidentes da Serra Leoa, Ernest Bai Koroma, do Senegal, Macky Sall, e a Presidente do Malawi, Joyce Banda.
Reagindo ao convite do Presidente norte-americano, o chefe do Governo cabo-verdiano disse que Cabo Verde é um país que partilha com os Estados Unidos "os valores de democracia, liberdade, igualdade, de modernização e de transformação, pelo que ambiciona estabelecer com ele uma forte parceria para o desenvolvimento".
"Queremos deixar de ser um país de rendimento médio para sermos um país desenvolvido e isto implica uma profunda transformação de Cabo Verde, construir novas parcerias para podermos chegar a um porto seguro", reiterou.
José Maria Neves recordou que os Estados Unidos têm sido "um dos mais importantes parceiros" de Cabo Verde na caminhada para o desenvolvimento que quer ver concretizado em 2030.
O chefe do executivo cabo-verdiano considera que, para atingir tal objetivo, o arquipélago tem pela frente vários desafios, como o crescimento da economia, a redução da pobreza, a geração de empregos e a criação de oportunidades para todos os cabo-verdianos.
Por sua vez, a embaixadora dos Estados Unidos em Cabo Verde afirmou anunciou que a segurança, o investimento comercial e a juventude serão as áreas em análise durante o encontro entre o primeiro-ministro cabo-verdiano e o Presidente Barack Obama.
Adrienne O'Neal, que falava à imprensa na cidade da Praia, após uma audiência com o primeiro-ministro, considerou que esta visita de José Maria Neves a convite do Presidente norte-americano demonstra que Cabo Verde é um “grande parceiro” dos Estados Unidos.
Segundo a embaixadora norte-americana, tal como no seu primeiro mandato, o Presidente Barack Obama quer destacar, com este convite, a importância da parceria e da cooperação existente entre os dois países.
A segurança é um dos assuntos a serem discutidos entre os dois governos, adiantou a diplomata, precisando que também serã abordados outros assuntos de interesse comum, nomeadamente o investimento comercial, juventude, crescimento económico e o desenvolvimento da democracia.
Numa nota divulgada na segunda-feira, a Casa Branca confirmou o encontro entre Barack Obama e os quatro líderes africanos, indicando que o mesmo servirá para discutir o "fortalecimento das instituições democráticas na África subsaariana" e a "consolidação do progresso democrático para gerar maiores oportunidades económicas e expandir o comércio e o investimento".
A Casa Branca acrescentou que a visita sublinha a importância estratégica que Obama atribui à construção de alianças e ao compromisso substancial para trabalhar com as democracias africanas fortes e emergentes.
-0- PANA CS/TON 21março2013