PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde quer ampliar relações com UE
Praia, Cabo Verde (PANA) – Cabo Verde quer ampliar as suas relações com a União Europeia (UE) para novas áreas a serem identificadas conjuntamente, declarou sexta-feira na cidade do Mindelo o ministro cabo-verdiano dos Negócios Estrangeiros, Luis Filipe Tavares.
“Há uma grande sensibilidade da União Europeia a aprofundar esta questão, no âmbito daquilo que será a nova parceria”, lançou Luís Filipe Tavares, quando co-presidia, com um representante da UE, Miroslav Lajcák, a uma reunião de diálogo político de nível ministerial Cabo Verde/UE.
O encontro versou sobre três grandes temas, designadamente “A situação política e Económica” em Cabo Verde e na UE, “Questões regionais e internacionais” e “Questões bilaterais”.
O governante cabo-verdiano apontou o mês de maio do próximo, em que se comemora 10 anos da parceria especial, como data a partir da qual será “discutida e incrementada” uma “nova etapa” com eleição de outras áreas de cooperação.
Revelou que a segurança foi um assunto transversal da reunião do Mindelo, sublinhando ter “apreciado a disponibilidade” do seu interlocutor cujo país assume a presidência rotativa da UE, e da própria instituição para aprofundar esta relação e a questão da segurança da sub-região.
Nesta esteira, Luís Filipe Tavares anunciou, para as “próximas semanas”, a realização, em Cabo Verde, de uma reunião do G7 mais os países do Golfo da Guiné para debater a questão da segurança na sub-região africana, onde o arquipélago cabo-verdiano está incluso.
Cabo Verde, esclareceu o governante, quer, de facto, ter uma relação “muito especial” com a Europa, que seja feita “com responsabilidade”, sem olvidar a qualidade de país africano que participa “ativamente na CEDEAO (Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental) e na União Africana”.
“Mas somos um país que respeita os direitos humanos, a liberdade e a democracia, e podemos dar um contributo importante para a afirmação dessas questões na sub-região, e a UE sabe que Cabo Verde pode ser um país útil também neste caso particular”, anotou.
“Cabo Verde é um país ambicioso, que quer ser desenvolvido e acreditamos que esta parceria especial contribuirá de forma significativa para este grande desiderato que é o desenvolvimento do país”, concluiu Luís Filipe Tavares.
Conforme o ministro cabo-verdiano dos Negócios Estramgeiros, tratou-se dum encontro que serviu para “reforçar a confiança” entre as partes e que é um “grande passo” no estreitamento das relações.
Por sua vez, Miroslav Lajcáko, também ministro eslovaco dos Assuntos Estrangeiros e Europeus, reconheceu a importância de Cabo Verde na construção da democracia, da paz na sub-região africana e em questões de segurança.
Para o alto representante da UE, a reunião do Mindelo foi “produtiva” para a comunhão de visões, o estabelecimento de pontes de reforço do diálogo político, sempre com base nas relações económicas para o desenvolvimento e a segurança.
-0- PANA CS/DD 19nov2016
“Há uma grande sensibilidade da União Europeia a aprofundar esta questão, no âmbito daquilo que será a nova parceria”, lançou Luís Filipe Tavares, quando co-presidia, com um representante da UE, Miroslav Lajcák, a uma reunião de diálogo político de nível ministerial Cabo Verde/UE.
O encontro versou sobre três grandes temas, designadamente “A situação política e Económica” em Cabo Verde e na UE, “Questões regionais e internacionais” e “Questões bilaterais”.
O governante cabo-verdiano apontou o mês de maio do próximo, em que se comemora 10 anos da parceria especial, como data a partir da qual será “discutida e incrementada” uma “nova etapa” com eleição de outras áreas de cooperação.
Revelou que a segurança foi um assunto transversal da reunião do Mindelo, sublinhando ter “apreciado a disponibilidade” do seu interlocutor cujo país assume a presidência rotativa da UE, e da própria instituição para aprofundar esta relação e a questão da segurança da sub-região.
Nesta esteira, Luís Filipe Tavares anunciou, para as “próximas semanas”, a realização, em Cabo Verde, de uma reunião do G7 mais os países do Golfo da Guiné para debater a questão da segurança na sub-região africana, onde o arquipélago cabo-verdiano está incluso.
Cabo Verde, esclareceu o governante, quer, de facto, ter uma relação “muito especial” com a Europa, que seja feita “com responsabilidade”, sem olvidar a qualidade de país africano que participa “ativamente na CEDEAO (Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental) e na União Africana”.
“Mas somos um país que respeita os direitos humanos, a liberdade e a democracia, e podemos dar um contributo importante para a afirmação dessas questões na sub-região, e a UE sabe que Cabo Verde pode ser um país útil também neste caso particular”, anotou.
“Cabo Verde é um país ambicioso, que quer ser desenvolvido e acreditamos que esta parceria especial contribuirá de forma significativa para este grande desiderato que é o desenvolvimento do país”, concluiu Luís Filipe Tavares.
Conforme o ministro cabo-verdiano dos Negócios Estramgeiros, tratou-se dum encontro que serviu para “reforçar a confiança” entre as partes e que é um “grande passo” no estreitamento das relações.
Por sua vez, Miroslav Lajcáko, também ministro eslovaco dos Assuntos Estrangeiros e Europeus, reconheceu a importância de Cabo Verde na construção da democracia, da paz na sub-região africana e em questões de segurança.
Para o alto representante da UE, a reunião do Mindelo foi “produtiva” para a comunhão de visões, o estabelecimento de pontes de reforço do diálogo político, sempre com base nas relações económicas para o desenvolvimento e a segurança.
-0- PANA CS/DD 19nov2016