PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde quer acordo tripartido sobre situação de Cabo-verdianos em São Tomé
Praia- Cabo Verde (PANA) -- Cabo Verde e São Tomé e Príncipe vão intensificar esforços para alcançar um acordo com Portugal relativo à situação dos cidadãos cabo-verdianos radicados em São Tomé, anunciou sexta-feira o primeiro-ministro cabo-verdiano, José Maria Neves.
À chegada à capital são-tomense, no início de uma visita oficial de três dias a São Tomé e Príncipe, José Maria Neves disse que cada país tem a sua responsabilidade neste processo, pelo os dois Estados vão trabalhar em comunhão de ideias para alcançar um acordo tripartido com Portugal.
Objectivo é resolver as questões pendentes, nomeadamente a atribuição de uma reforma condigna aos Cabo-verdianos que foram levados para São Tomé e Príncipe durante o regime colonial português, para trabalhar nas roças.
Com a independência deste arquipélago, em 1975, e a consequente retirada dos anteriores proprietários da roças, os Cabo-verdianos e seus descendentes viram-se praticamente despojados de quase todos os direitos adquiridos, apesar de muitos terem efectuado o desconto para a reforma.
A maior parte desses antigos trabalhadores, que permaneceu no arquipélago do Golfo da Guiné, vive confinada às antigas roças e em condições de extrema precariedade.
O Governo de Cabo Verde assim como algumas organizações da sociedade civil cabo-verdiana têm vindo a fazer um esforço, em sintonia com as autoridades santomenses, no sentido de melhorar as condições de vida desses concidadãos.
Nesta sua segunda visita oficial a São Tomé e Príncipe, José Maria Neves vai anunciar novas medidas de apoio à comunidade cabo-verdiana residente neste país, nomeadamente o alargamento do subsídio que se vem atribuindo mensalmente a cerca de 800 indivíduos com idade avançada e que já não podem trabalhar.
Do programa da visita consta também o estabelecimento de acções de cooperação no domínio empresarial e de projectos comuns nos sectores da educação, da agricultura e da formação profissional, que contribuam para reforçar a inserção social e profissional dos Cabo-verdianos em são Tomé e Príncipe.
Durante esta visita do chefe do Governo cabo-verdiano a São Tomé e Príncipe, que se realiza a convite do seu homólogo santomense, Rafael Branco, vai proceder-se à assinatura de um acordo fitossanitário para permitir o escoamento de produtos agrícolas entre os dois arquipélagos.
Para o efeito, os dois países vão discutir a possibilidade de se criar uma ligação marítima entre os dois territórios.
À chegada à capital são-tomense, no início de uma visita oficial de três dias a São Tomé e Príncipe, José Maria Neves disse que cada país tem a sua responsabilidade neste processo, pelo os dois Estados vão trabalhar em comunhão de ideias para alcançar um acordo tripartido com Portugal.
Objectivo é resolver as questões pendentes, nomeadamente a atribuição de uma reforma condigna aos Cabo-verdianos que foram levados para São Tomé e Príncipe durante o regime colonial português, para trabalhar nas roças.
Com a independência deste arquipélago, em 1975, e a consequente retirada dos anteriores proprietários da roças, os Cabo-verdianos e seus descendentes viram-se praticamente despojados de quase todos os direitos adquiridos, apesar de muitos terem efectuado o desconto para a reforma.
A maior parte desses antigos trabalhadores, que permaneceu no arquipélago do Golfo da Guiné, vive confinada às antigas roças e em condições de extrema precariedade.
O Governo de Cabo Verde assim como algumas organizações da sociedade civil cabo-verdiana têm vindo a fazer um esforço, em sintonia com as autoridades santomenses, no sentido de melhorar as condições de vida desses concidadãos.
Nesta sua segunda visita oficial a São Tomé e Príncipe, José Maria Neves vai anunciar novas medidas de apoio à comunidade cabo-verdiana residente neste país, nomeadamente o alargamento do subsídio que se vem atribuindo mensalmente a cerca de 800 indivíduos com idade avançada e que já não podem trabalhar.
Do programa da visita consta também o estabelecimento de acções de cooperação no domínio empresarial e de projectos comuns nos sectores da educação, da agricultura e da formação profissional, que contribuam para reforçar a inserção social e profissional dos Cabo-verdianos em são Tomé e Príncipe.
Durante esta visita do chefe do Governo cabo-verdiano a São Tomé e Príncipe, que se realiza a convite do seu homólogo santomense, Rafael Branco, vai proceder-se à assinatura de um acordo fitossanitário para permitir o escoamento de produtos agrícolas entre os dois arquipélagos.
Para o efeito, os dois países vão discutir a possibilidade de se criar uma ligação marítima entre os dois territórios.