PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde promove consumo eficiente de energia para reduzir custos
Praia, Cabo Verde (PANA) - O Governo de Cabo Verde vai implementar em breve um plano para diminuir a elevada fatura que os Cabo-verdianos pagam pelo consumo de energia, apurou a PANA este fim de semana de fonte oficial.
O projeto de eliminação das barreiras para a eficiência energética orçado em 2,5 milhões de euros é cofinanciado pelo Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF), gerido pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), que será a responsável pela implementação do programa.
Segundo o diretor-geral de Energia, António Baptista, os materiais de construção e outros utilizados nas instalações elétricas em Cabo Verde, assim como o uso de eletrodomésticos não eficientes são responsáveis por um consumo elevado de energia no arquipélago.
Neste sentido, ele anunciou que o Governo está a trabalhar neste plano para eliminar tais barreiras e promover um consumo eficiente de energia.
António Baptista explicou que a primeira versão do plano, apresentado sexta-feira na cidade da Praia, ainda não é um documento fechado, "mas já se sabe algumas das medidas que terão de ser tomadas para levar os consumidores a uma maior poupança de energia".
Ele aponta como exemplo a criação de limitações à importação de equipamentos que não são eficientes.
No entanto, António Baptista disse não estar ainda confirmado se o Governo vai compensar, de alguma forma, os Cabo-verdianos por terem de passar a adquirir materiais e eletrodomésticos eficientes que, em princípio, custam mais caro.
O Governo já submeteu ao Parlamento uma proposta de lei que criminaliza a fraude e o roubo de energia, responsável por quase 30 porcento das perdas da energia produzida em Cabo Verde, atingindo, em alguns bairros da capital cabo-verdiana, os 80 porcento.
Na abertura de um debate, quinta-feira, sobre “Mudança de Paradigma Energética e Sustentabilidade”, o ministro do Turismo, Indústria e Energia, Humberto Brito, considerou que a lei vigente qualifica o roubo de energia de uma forma que não permite uma criminalização efetiva dos infratores.
Por isso, ele adiantou que a proposta submetida à aprovação dos deputados passa por prisão efetiva e penas de multa, assim como pela alteração do Código Penal em matéria de punição aos profissionais da área.
O governante adiantou, por outro lado, que há propostas no sentido de beneficiar aqueles que contribuem para que a situação energética seja de equilíbrio e de justiça na sociedade.
As perdas provocadas pelo roubo de energia são consideradas “enormes” tanto para a empresa de eletricidade, Electra, que é a principal prejudicada, como para a sociedade cabo-verdiana, que é também grandemente afetada, ao pagar energia cara, devido à insegurança energética e perdas de equipamentos.
Para além disso, assiste-se ao aumento de casos de morte por eletrocução resultantes do roubo de eletricidade.
-0- PANA CS/IZ 11maio2014
O projeto de eliminação das barreiras para a eficiência energética orçado em 2,5 milhões de euros é cofinanciado pelo Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF), gerido pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), que será a responsável pela implementação do programa.
Segundo o diretor-geral de Energia, António Baptista, os materiais de construção e outros utilizados nas instalações elétricas em Cabo Verde, assim como o uso de eletrodomésticos não eficientes são responsáveis por um consumo elevado de energia no arquipélago.
Neste sentido, ele anunciou que o Governo está a trabalhar neste plano para eliminar tais barreiras e promover um consumo eficiente de energia.
António Baptista explicou que a primeira versão do plano, apresentado sexta-feira na cidade da Praia, ainda não é um documento fechado, "mas já se sabe algumas das medidas que terão de ser tomadas para levar os consumidores a uma maior poupança de energia".
Ele aponta como exemplo a criação de limitações à importação de equipamentos que não são eficientes.
No entanto, António Baptista disse não estar ainda confirmado se o Governo vai compensar, de alguma forma, os Cabo-verdianos por terem de passar a adquirir materiais e eletrodomésticos eficientes que, em princípio, custam mais caro.
O Governo já submeteu ao Parlamento uma proposta de lei que criminaliza a fraude e o roubo de energia, responsável por quase 30 porcento das perdas da energia produzida em Cabo Verde, atingindo, em alguns bairros da capital cabo-verdiana, os 80 porcento.
Na abertura de um debate, quinta-feira, sobre “Mudança de Paradigma Energética e Sustentabilidade”, o ministro do Turismo, Indústria e Energia, Humberto Brito, considerou que a lei vigente qualifica o roubo de energia de uma forma que não permite uma criminalização efetiva dos infratores.
Por isso, ele adiantou que a proposta submetida à aprovação dos deputados passa por prisão efetiva e penas de multa, assim como pela alteração do Código Penal em matéria de punição aos profissionais da área.
O governante adiantou, por outro lado, que há propostas no sentido de beneficiar aqueles que contribuem para que a situação energética seja de equilíbrio e de justiça na sociedade.
As perdas provocadas pelo roubo de energia são consideradas “enormes” tanto para a empresa de eletricidade, Electra, que é a principal prejudicada, como para a sociedade cabo-verdiana, que é também grandemente afetada, ao pagar energia cara, devido à insegurança energética e perdas de equipamentos.
Para além disso, assiste-se ao aumento de casos de morte por eletrocução resultantes do roubo de eletricidade.
-0- PANA CS/IZ 11maio2014