PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde promete melhorar combate ao tráfico de pessoas
Praia, Cabo Verde (PANA) - O Governo de Cabo Verde comprometeu-se a continuar a trabalhar para melhorar a sua prestação relativamente ao combate contra o tráfico de pessoas.
Reagindo ao relatório do Departamento de Estado norte-americano, que manteve quinta-feira o arquipélago na lista dos países que não cumprem a totalidade dos requisitos no combate ao fenómeno, o ministro cabo-verdiano dos Negócios Estrangeiros, Luís Filipe Tavares, admitiu que o tráfico e exploração de pessoas em Cabo Verde “é uma situação que vem do passado, de há muitos anos”.
O governante adiantou que, recentemente, foram tomadas medidas em algumas destas áreas e mostrou-se convencido de que, nos próximos anos,
o país estará "num patamar diferente".
Segundo o "Relatório sobre o Tráfico de Pessoas 2017", divulgado pelo Gabinete para Monitorizar e Combater o Tráfico de Pessoas", ligado ao Departamento de Estado norte-americano, Cabo Verde continua na lista dos países que não cumprem a totalidade dos requisitos nesta matéria.
Uma das críticas do Departamento de Estado norte-americano está relacionada com o facto de o Governo cabo-verdiano ter garantido a segurança de algumas vítimas do tráfico de pessoas, confiando, porém, a Organizações não Governamentais ou internacionais a coordenação e o financiamento das despesas associadas à proteção das vítimas e respetivos repatriamentos.
O relatório considera também que, tal como se tem passado ao longo dos últimos cinco anos, Cabo Verde é um "país fonte" de crianças sujeitas a trabalho forçado e tráfico sexual e "país destino" para mulheres forçadas a prostituírem-se.
Os jovens, rapazes e raparigas, são explorados sexualmente no tráfico sexual nas ilhas do Sal (Santa Maria), Santiago (cidade da Praia) e São Vicente (Mindelo), nalguns casos integrados em grupos de turismo sexual.
Por outro lado, foi também identificado um número crescente de mulheres oriundas da África Ocidental forçadas à prostituição nas ilhas da Boavista e do Sal, integradas também no âmbito do turismo sexual.
-0- PANA CS/IZ 30junho2017
Reagindo ao relatório do Departamento de Estado norte-americano, que manteve quinta-feira o arquipélago na lista dos países que não cumprem a totalidade dos requisitos no combate ao fenómeno, o ministro cabo-verdiano dos Negócios Estrangeiros, Luís Filipe Tavares, admitiu que o tráfico e exploração de pessoas em Cabo Verde “é uma situação que vem do passado, de há muitos anos”.
O governante adiantou que, recentemente, foram tomadas medidas em algumas destas áreas e mostrou-se convencido de que, nos próximos anos,
o país estará "num patamar diferente".
Segundo o "Relatório sobre o Tráfico de Pessoas 2017", divulgado pelo Gabinete para Monitorizar e Combater o Tráfico de Pessoas", ligado ao Departamento de Estado norte-americano, Cabo Verde continua na lista dos países que não cumprem a totalidade dos requisitos nesta matéria.
Uma das críticas do Departamento de Estado norte-americano está relacionada com o facto de o Governo cabo-verdiano ter garantido a segurança de algumas vítimas do tráfico de pessoas, confiando, porém, a Organizações não Governamentais ou internacionais a coordenação e o financiamento das despesas associadas à proteção das vítimas e respetivos repatriamentos.
O relatório considera também que, tal como se tem passado ao longo dos últimos cinco anos, Cabo Verde é um "país fonte" de crianças sujeitas a trabalho forçado e tráfico sexual e "país destino" para mulheres forçadas a prostituírem-se.
Os jovens, rapazes e raparigas, são explorados sexualmente no tráfico sexual nas ilhas do Sal (Santa Maria), Santiago (cidade da Praia) e São Vicente (Mindelo), nalguns casos integrados em grupos de turismo sexual.
Por outro lado, foi também identificado um número crescente de mulheres oriundas da África Ocidental forçadas à prostituição nas ilhas da Boavista e do Sal, integradas também no âmbito do turismo sexual.
-0- PANA CS/IZ 30junho2017