PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde produz plantas capazes de reduzir infiltração de sal em terras agrícolas
Praia, Cabo Verde (PANA) - Cabo Verde está trabalhar na produção de plantas capazes de reduzir a infiltração de sal em solos agrícolas, no quadro Projeto Gestão Integrada dos Recursos Hídricos e Águas Residuais, apurou a PANA, terça-feira, na cidade da Praia de fonte oficial.
A informação foi dada pelo diretor-geral do Ambiente, Moisés Borges, durante uma reunião do Comité de Pilotagem Regional do projeto de implementação de Gestão Integrada de Recursos Hídricos e águas residuais nos pequenos Estados insulares em desenvolvimento dos Oceanos Atlântico e Índico que decorre na cidade da Praia.
Moisés Borges revelou que já existe uma produção em viveiros relativamente importante da espécie tarrafe, planta que vai agora ser afixada num terreno entre o mar e o perímetro irrigado do Colunato, no concelho de Tarrafal de Santiago, onde está a ser implementado o projeto-piloto.
“Como o perímetro irrigado do Colunato vem sofrendo com a infiltração da água do mar ao longo dos anos, este projeto vai contribuir para reduzir esse impacto das águas do mar nos solos agrícolas”, explicou.
Cabo Verde, acrescentou, beneficiou de um financiamento de 600 mil dólares do Fundo Mundial para o Ambiente para implementação desse empreendimento que se enquadra na perspetiva de adaptação às mudanças climáticas.
O diretor-geral do Ambiente justificou esta opção do país, implementando o programa no Município do Tarrafal, na ilha de Santiago, pela existência no local, de uma Estrutura de Tratamento das Águas Residuais (ETAR) construída há já alguns anos.
O projeto ira permitir o reforço do fluxo da água que chega à ETAR através das ligações domiciliares, acrescentou.
No mesmo contexto, prosseguiu, se vai avançando ainda com a construção de um reservatório para receber a água residual devidamente tratada para a sua posterior reutilização na produção agrícola.
Para além de Cabo Verde, o projeto de implementação de Gestão Integrada de Recursos Hídricos e águas resíduas nos pequenos Estados insulares em desenvolvimento dos Oceanos Atlântico e Índico beneficia também países como as ilhas Comores, ilhas Maldivas, ilhas Maurícias, São Tomé e Príncipe e as Seicheles, cujos representantes participaram da segunda reunião do Comité de Pilotagem finda terça-feira na cidade da Praia.
-0-8 PANA CS/DD 02jul2014
A informação foi dada pelo diretor-geral do Ambiente, Moisés Borges, durante uma reunião do Comité de Pilotagem Regional do projeto de implementação de Gestão Integrada de Recursos Hídricos e águas residuais nos pequenos Estados insulares em desenvolvimento dos Oceanos Atlântico e Índico que decorre na cidade da Praia.
Moisés Borges revelou que já existe uma produção em viveiros relativamente importante da espécie tarrafe, planta que vai agora ser afixada num terreno entre o mar e o perímetro irrigado do Colunato, no concelho de Tarrafal de Santiago, onde está a ser implementado o projeto-piloto.
“Como o perímetro irrigado do Colunato vem sofrendo com a infiltração da água do mar ao longo dos anos, este projeto vai contribuir para reduzir esse impacto das águas do mar nos solos agrícolas”, explicou.
Cabo Verde, acrescentou, beneficiou de um financiamento de 600 mil dólares do Fundo Mundial para o Ambiente para implementação desse empreendimento que se enquadra na perspetiva de adaptação às mudanças climáticas.
O diretor-geral do Ambiente justificou esta opção do país, implementando o programa no Município do Tarrafal, na ilha de Santiago, pela existência no local, de uma Estrutura de Tratamento das Águas Residuais (ETAR) construída há já alguns anos.
O projeto ira permitir o reforço do fluxo da água que chega à ETAR através das ligações domiciliares, acrescentou.
No mesmo contexto, prosseguiu, se vai avançando ainda com a construção de um reservatório para receber a água residual devidamente tratada para a sua posterior reutilização na produção agrícola.
Para além de Cabo Verde, o projeto de implementação de Gestão Integrada de Recursos Hídricos e águas resíduas nos pequenos Estados insulares em desenvolvimento dos Oceanos Atlântico e Índico beneficia também países como as ilhas Comores, ilhas Maldivas, ilhas Maurícias, São Tomé e Príncipe e as Seicheles, cujos representantes participaram da segunda reunião do Comité de Pilotagem finda terça-feira na cidade da Praia.
-0-8 PANA CS/DD 02jul2014