PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde prevê taxa de crescimento económico entre 3,5 e 4,5 porcento
Praia, Cabo Verde (PANA) - O Governo de Cabo Verde, no quadro do Orçamento de Estado (OE) de 2014, prevê uma taxa de crescimento económico no próximo ano entre 3,5 e 4,5 porcento, soube-se na cidade da Praia de fonte oficial.
As estimativas contidas no documento das contas do Estado para 2014 contrariam as afirmações, na semana passada, do Movimento para a Democracia (MpD), principal partido da oposição, segundo as quais a economia cabo-verdiana está, tecnicamente, em recessão.
A ministra das Finanças, Cristina Duarte, que entregou, segunda-feira, a proposta do OE ao Parlamento para discussão e aprovação, reafirmou que a economia cabo-verdiana, embora a um ritmo mais lento devido à crise internacional, continuou a crescer em 2012 a uma taxa entre 2,5 e 3,5 porcento, prevendo-se para este ano um crescimento entre 2 e 3 porcento.
Cristina Duarte confirmou que essas estimativas estão de acordo com as projeções feitas pelo Banco Mundial e pelo Fundo Monetário Internacional (FMI).
A ministra cabo-verdiana das Finanças não entrou em muitos comentários relativamente às críticas do MpD, que entre outros dados diz que Cabo Verde está “tecnicamente em recessão”,, dizendo que não se trata de serem reais ou não, uma vez que as instituições têm legitimidade de calcular as suas estimativas.
“Se o MpD coloca em cima da mesa uma recessão económica, são eles que têm que dar explicações adicionais”, precisou.
Falando a jornalistas, após entregar a proposta do OE na Assembleia Nacional, Cristina Duarte revelou que o total da dívida pública cabo-verdiana projetada para 2014 será de 98 porcento do Produto Interno Bruto (PIB), cifra acima dos 92 porcento registados este ano e muito superior aos 85 porcento de 2012.
A titular da pasta das Finanças reconhece que o stock da dívida está “elevado”, mas garante que está “dentro da sustentabilidade” e não põe em perigo a “capacidade de pagamento” do país.
Cristina Duarte garantiu também que tanto o serviço da dívida e das exportações como o serviço das dívida/receitas estão também dentro dos níveis de sustentabilidade.
“À medida que vamos melhorando a nossa capacidade de exportação, a tendência é para este rácio melhorar e foi o que aconteceu nos últimos três anos”, precisa Cristina Duarte.
Em relação a outros dados do Orçamento do Estado para 2014, o défice previsto será de 7,4 porcento, o mesmo do ano passado, sendo, mais uma vez, financiado por investimentos externos e por empréstimos concessionais.
Cristina Duarte indicou que estão previstas receitas de 44,6 milhões de contos (404 milhões de euros) e despesas de 35,5 milhões de contos (322 milhões de euros).
Segundo ela, a cobertura do défice orçamental de 9,1 milhões de contos (82 milhões de euros) está garantida e o Programa de Investimentos Públicos (PIP) será de 22,3 milhões de contos (202,2 milhões de euros), mais dois milhões de contos (18,13 milhões de euros) do que o executado este ano.
No entanto, os valores do OE para 2014 diminuíram significativamente quando comparados com o aprovado para 2013, quando as despesas foram de 60,4 milhões de contos (548 milhões de euros) e as receitas de 47,3 milhões de contos (429 milhões de euros).
-0- PANA CS/TON 08out2013
As estimativas contidas no documento das contas do Estado para 2014 contrariam as afirmações, na semana passada, do Movimento para a Democracia (MpD), principal partido da oposição, segundo as quais a economia cabo-verdiana está, tecnicamente, em recessão.
A ministra das Finanças, Cristina Duarte, que entregou, segunda-feira, a proposta do OE ao Parlamento para discussão e aprovação, reafirmou que a economia cabo-verdiana, embora a um ritmo mais lento devido à crise internacional, continuou a crescer em 2012 a uma taxa entre 2,5 e 3,5 porcento, prevendo-se para este ano um crescimento entre 2 e 3 porcento.
Cristina Duarte confirmou que essas estimativas estão de acordo com as projeções feitas pelo Banco Mundial e pelo Fundo Monetário Internacional (FMI).
A ministra cabo-verdiana das Finanças não entrou em muitos comentários relativamente às críticas do MpD, que entre outros dados diz que Cabo Verde está “tecnicamente em recessão”,, dizendo que não se trata de serem reais ou não, uma vez que as instituições têm legitimidade de calcular as suas estimativas.
“Se o MpD coloca em cima da mesa uma recessão económica, são eles que têm que dar explicações adicionais”, precisou.
Falando a jornalistas, após entregar a proposta do OE na Assembleia Nacional, Cristina Duarte revelou que o total da dívida pública cabo-verdiana projetada para 2014 será de 98 porcento do Produto Interno Bruto (PIB), cifra acima dos 92 porcento registados este ano e muito superior aos 85 porcento de 2012.
A titular da pasta das Finanças reconhece que o stock da dívida está “elevado”, mas garante que está “dentro da sustentabilidade” e não põe em perigo a “capacidade de pagamento” do país.
Cristina Duarte garantiu também que tanto o serviço da dívida e das exportações como o serviço das dívida/receitas estão também dentro dos níveis de sustentabilidade.
“À medida que vamos melhorando a nossa capacidade de exportação, a tendência é para este rácio melhorar e foi o que aconteceu nos últimos três anos”, precisa Cristina Duarte.
Em relação a outros dados do Orçamento do Estado para 2014, o défice previsto será de 7,4 porcento, o mesmo do ano passado, sendo, mais uma vez, financiado por investimentos externos e por empréstimos concessionais.
Cristina Duarte indicou que estão previstas receitas de 44,6 milhões de contos (404 milhões de euros) e despesas de 35,5 milhões de contos (322 milhões de euros).
Segundo ela, a cobertura do défice orçamental de 9,1 milhões de contos (82 milhões de euros) está garantida e o Programa de Investimentos Públicos (PIP) será de 22,3 milhões de contos (202,2 milhões de euros), mais dois milhões de contos (18,13 milhões de euros) do que o executado este ano.
No entanto, os valores do OE para 2014 diminuíram significativamente quando comparados com o aprovado para 2013, quando as despesas foram de 60,4 milhões de contos (548 milhões de euros) e as receitas de 47,3 milhões de contos (429 milhões de euros).
-0- PANA CS/TON 08out2013