PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde prevê receber 100 milhões de euros do BAD
Praia, Cabo Verde (PANA) - A ministra cabo-verdiana das Finanças, Cristina Duarte, anunciou, esta terça-feira na cidade da Praia, que Cabo Verde prevê receber entre 80 e 100 milhões de euros do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) para a construção de infraestruturas e a implementação de parcerias público-privadas.
Este financiamento do BAD será feito no âmbito do "Country Strategy Paper" de 2014-2018, o documento estratégico da instituição apresentado esta terça-feira na capital cabo-verdiana durante um encontro de socialização antes da sua aprovação final pelo Conselho de Administração do banco.
Segundo a ministra das Finanças, o documento do BAD espelha a complementaridade com a estratégia de médio prazo de crescimento e redução da pobreza em Cabo Verde para 2012-2017.
Cistina Duarte disse que o financiamento que o país receber do BAD permitirá “a consolidação do programa de infraestruturação” no arquipélago, onde há ainda algumas infraestruturas por construir, nomeadamente o Porto da ilha do Maio e a requalificação do Porto da ilha de S. Nicolau, para ficar concluída a rede portuária do país.
A ministra das Finanças anunciou que o pacote contempla igualmente um outro grande pilar, mais de natureza institucional, a nível da governação, uma vez que, segundo ela, estas infraestruturas agora "têm que ser geridas por organizações e instituições muito mais eficientes".
Ela sublinhou que o documento do BAD visa inovar a eficiência organizativa, reconfigurando os modelos de gestão das infraestruturas, daí que parte do pacote se destina a apoiar o Governo do arquipélago na implementação de parcerias público-privadas para gestão dos portos, água e, até final da legislatura (2016) na concessão de, pelo menos, um aeroporto.
A governante apontou as transformações em curso de entidades públicas empresariais e a criação de entidades reguladoras para reconverter o modelo de gestão em termos de água e saneamento do país.
De acordo com Cristina Duarte, outra grande vantagem dos novos modelos é que os parceiros interessados em gestões aeroportuárias irão trazer mercado e fluxos, o que se precisa para rentabilizar as infraestruturas aeroportuárias construídas nos últimos anos em Cabo Verde.
-0- PANA CS/TON 18março2014
Este financiamento do BAD será feito no âmbito do "Country Strategy Paper" de 2014-2018, o documento estratégico da instituição apresentado esta terça-feira na capital cabo-verdiana durante um encontro de socialização antes da sua aprovação final pelo Conselho de Administração do banco.
Segundo a ministra das Finanças, o documento do BAD espelha a complementaridade com a estratégia de médio prazo de crescimento e redução da pobreza em Cabo Verde para 2012-2017.
Cistina Duarte disse que o financiamento que o país receber do BAD permitirá “a consolidação do programa de infraestruturação” no arquipélago, onde há ainda algumas infraestruturas por construir, nomeadamente o Porto da ilha do Maio e a requalificação do Porto da ilha de S. Nicolau, para ficar concluída a rede portuária do país.
A ministra das Finanças anunciou que o pacote contempla igualmente um outro grande pilar, mais de natureza institucional, a nível da governação, uma vez que, segundo ela, estas infraestruturas agora "têm que ser geridas por organizações e instituições muito mais eficientes".
Ela sublinhou que o documento do BAD visa inovar a eficiência organizativa, reconfigurando os modelos de gestão das infraestruturas, daí que parte do pacote se destina a apoiar o Governo do arquipélago na implementação de parcerias público-privadas para gestão dos portos, água e, até final da legislatura (2016) na concessão de, pelo menos, um aeroporto.
A governante apontou as transformações em curso de entidades públicas empresariais e a criação de entidades reguladoras para reconverter o modelo de gestão em termos de água e saneamento do país.
De acordo com Cristina Duarte, outra grande vantagem dos novos modelos é que os parceiros interessados em gestões aeroportuárias irão trazer mercado e fluxos, o que se precisa para rentabilizar as infraestruturas aeroportuárias construídas nos últimos anos em Cabo Verde.
-0- PANA CS/TON 18março2014