PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde prevê eletrificação a 100% em dois anos
Praia, Cabo Verde (PANA) – O Governo de Cabo Verde anunciou que 2014 e 2015 serão os dois anos “decisivos” para conseguir a eletrificação do arquipélago a 100 porcento, apurou a PANA segunda-feira de fonte oficial.
A aposta do Executivo em levar a energia elétrica à totalidade do território cabo-verdiano, antes do final da atual legislatura em 2016, foi reafirmada pelo primeiro-ministro cabo-verdiano, José Maria Neves, depois de presidir no último fim de semana à inauguração da rede de distribuição de eletricidade na localidade de Agostinho Alves.
O chefe do Governo recordou que, desde 2005, “esforços” estão sendo feitos através do programa de eletrificação rural, para garantir “maior equidade interregional” no acesso à eletricidade.
Ele apontou o exemplo da ilha de Santiago, a maior e a mais populosa do arquipélago, onde, há alguns anos, havia localidades que tinham menos de 30 porcento da cobertura elétrica e que hoje já chegam a 90 porcento.
Para 2014, o Governo prevê implementar quatro grandes projetos na área da energia térmica, com o objetivo de melhorar a qualidade do serviço e assegurar um maior acesso por parte das populações em todas as ilhas.
Em declarações à à agência cabo-verdiana de notícias (Inforpress), o coordenador da Unidade de Gestão de Projetos Especiais da Direção Geral da Energia do Ministério do Turismo, Indústria e Energia, Pedro Alcântara Silva, explicou que um desses projetos visa a modernização e a expansão das redes de média e baixa tensão em seis ilhas de Cabo Verde.
Este projeto, que arranca já em janeiro, vai beneficiar as ilhas de Santiago, Maio, Fogo, Santo Antão, São Vicente e Sal, permitindo, também, atingir novos consumidores que se encontram na periferia das redes.
Um contrato de empreitada assinado a 20 de dezembro corrente, na Praia, no valor de 35 milhões de euros, assegurados pelo Japão/Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), prevê, igualmente, a introdução do sistema “Scada”, que permite o controlo e supervisão de redes.
Também no início de 2014 e com uma duração de 18 meses vai arrancar a mobilização para um segundo projeto energético, cujo contrato com a Wartisila foi assinado a 18 de novembro passado.
Este projeto, que conta com o financiamento do IBRD (Banco Mundial), vai possibilitar a extensão da central do Palmarejo, na cidade Praia, com duas unidades de 11 megawatts, e da central do Lazareto (São Vicente), com dois grupos de 5,5 megawatts, afirmou.
O gestor revelou também que Cabo Verde dispõe igualmente de um financiamento da OPEC Fund, da Oret (Holanda), da DIBC, que é o Banco de Desenvolvimento da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), mais a contrapartida do Governo, para aumentar a capacidade das centrais do Fogo, Santo Antão, São Nicolau e Boa Vista.
Entretanto, está na reta final o projeto do reforço das capacidades de produção, transporte e distribuição de eletricidade em Santiago, conhecido como projeto da central única, iniciado em 2008 com o financiamento do Japão, do BAD, do Governo de Cabo Verde e do BIDC, lembrou Pedro Silva.
-0- PANA CS/IZ 30dez2013
A aposta do Executivo em levar a energia elétrica à totalidade do território cabo-verdiano, antes do final da atual legislatura em 2016, foi reafirmada pelo primeiro-ministro cabo-verdiano, José Maria Neves, depois de presidir no último fim de semana à inauguração da rede de distribuição de eletricidade na localidade de Agostinho Alves.
O chefe do Governo recordou que, desde 2005, “esforços” estão sendo feitos através do programa de eletrificação rural, para garantir “maior equidade interregional” no acesso à eletricidade.
Ele apontou o exemplo da ilha de Santiago, a maior e a mais populosa do arquipélago, onde, há alguns anos, havia localidades que tinham menos de 30 porcento da cobertura elétrica e que hoje já chegam a 90 porcento.
Para 2014, o Governo prevê implementar quatro grandes projetos na área da energia térmica, com o objetivo de melhorar a qualidade do serviço e assegurar um maior acesso por parte das populações em todas as ilhas.
Em declarações à à agência cabo-verdiana de notícias (Inforpress), o coordenador da Unidade de Gestão de Projetos Especiais da Direção Geral da Energia do Ministério do Turismo, Indústria e Energia, Pedro Alcântara Silva, explicou que um desses projetos visa a modernização e a expansão das redes de média e baixa tensão em seis ilhas de Cabo Verde.
Este projeto, que arranca já em janeiro, vai beneficiar as ilhas de Santiago, Maio, Fogo, Santo Antão, São Vicente e Sal, permitindo, também, atingir novos consumidores que se encontram na periferia das redes.
Um contrato de empreitada assinado a 20 de dezembro corrente, na Praia, no valor de 35 milhões de euros, assegurados pelo Japão/Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), prevê, igualmente, a introdução do sistema “Scada”, que permite o controlo e supervisão de redes.
Também no início de 2014 e com uma duração de 18 meses vai arrancar a mobilização para um segundo projeto energético, cujo contrato com a Wartisila foi assinado a 18 de novembro passado.
Este projeto, que conta com o financiamento do IBRD (Banco Mundial), vai possibilitar a extensão da central do Palmarejo, na cidade Praia, com duas unidades de 11 megawatts, e da central do Lazareto (São Vicente), com dois grupos de 5,5 megawatts, afirmou.
O gestor revelou também que Cabo Verde dispõe igualmente de um financiamento da OPEC Fund, da Oret (Holanda), da DIBC, que é o Banco de Desenvolvimento da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), mais a contrapartida do Governo, para aumentar a capacidade das centrais do Fogo, Santo Antão, São Nicolau e Boa Vista.
Entretanto, está na reta final o projeto do reforço das capacidades de produção, transporte e distribuição de eletricidade em Santiago, conhecido como projeto da central única, iniciado em 2008 com o financiamento do Japão, do BAD, do Governo de Cabo Verde e do BIDC, lembrou Pedro Silva.
-0- PANA CS/IZ 30dez2013