PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde preside às Telecomunicações e TIC da CEDEAO
Praia, Cabo Verde (PANA) - Cabo Verde vai chefiar a pasta das Telecomunicações e Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) na nova estrutura da Comissão da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), apurou a PANA de fonte oficial.
A candidatura de Cabo Verde à liderança destes dois setores foi aprovada quinta-feira pela 43ª cimeira ordinária da CEDEAO, realizada em Abuja, capital federal nigeriana.
Esta escolha resulta, por seu turno, da aprovação pela cimeira de uma proposta cabo-verdiana para o alargamento do número de comissários da CEDEAO dos atuais sete para 15, de modo que todos os Estados-membros estejam representados na Comissão Executiva da organização.
Uma nota do Gabinete do primeiro-ministro cabo-verdiano, José Maria Neves, que participou na cimeira, sublinha que Cabo Verde passa assim a liderar dois setores-chaves de toda a estratégia de integração do arquipélago na Comunidade sub-regional oeste-africana.
Por isso, explica a nota, a escolha do arquipélago constitui “um aspeto primordial” para a transformação das ilhas e funcionar como uma 'alavanca impulsionadora' da efetivação do 'Cluster TIC' que o Governo cabo-verdiano quer implementar no país".
Isto porque o Governo acredita que "novas portas poderão abrir-se, não só para a expansão do Núcleo Operacional para a Sociedade de Informação (NOSI) mas também, e sobretudo, para que as empresas cabo-verdianas possam internacionalizar-se e ter maior penetração no enorme mercado que é a CEDEAO, que tem uma população de 400 a 500 milhões de habitantes".
“Queremos, sobretudo, que as empresas privadas cabo-verdianas possam ter acesso a outras ações, projetos e programas no quadro da CEDEAO”, disse José Maria Neves, precisando que já há muito interesse de vários países, nomeadamente a Côte d’Ivoire, o Burkina Faso, a Guiné- Conakry e a Guiné-Bissau, onde já existem empresas cabo-verdianas a trabalhar.
O chefe do Governo cabo-verdiano anunciou que na cimeira foram também estabelecidos mecanismos que irão permitir que, nos próximos mandatos, países como Cabo Verde possam assumir também a presidência e a vice-presidência da Comissão.
A designação de Cabo Verde para liderar os setores das telecomunicações e das TICna CEDEAO é, segundo José Maria Neves, motivo de orgulho, por “constituir o reconhecimento dos países-membros dos avanços conseguidos pelo país nesta matéria”.
"Isto faz com que o arquipélago seja como um dos líderes ao nível do continente, sobretudo pelo desenvolvimento de soluções ligadas à governação eletrónica", disse.
Por tudo isso, acrescentou, as reformas encetadas implicam uma maior participação de Cabo verde na CEDEAO, o que vem ao encontro da estratégia delineada pelo Governo que dirige visando a inserção competitiva do arquipélago no espaço oeste-africano e a “ancoragem” da economia das ilhas na economia africana.
-0- PANA CS/IZ 19jullho2013
A candidatura de Cabo Verde à liderança destes dois setores foi aprovada quinta-feira pela 43ª cimeira ordinária da CEDEAO, realizada em Abuja, capital federal nigeriana.
Esta escolha resulta, por seu turno, da aprovação pela cimeira de uma proposta cabo-verdiana para o alargamento do número de comissários da CEDEAO dos atuais sete para 15, de modo que todos os Estados-membros estejam representados na Comissão Executiva da organização.
Uma nota do Gabinete do primeiro-ministro cabo-verdiano, José Maria Neves, que participou na cimeira, sublinha que Cabo Verde passa assim a liderar dois setores-chaves de toda a estratégia de integração do arquipélago na Comunidade sub-regional oeste-africana.
Por isso, explica a nota, a escolha do arquipélago constitui “um aspeto primordial” para a transformação das ilhas e funcionar como uma 'alavanca impulsionadora' da efetivação do 'Cluster TIC' que o Governo cabo-verdiano quer implementar no país".
Isto porque o Governo acredita que "novas portas poderão abrir-se, não só para a expansão do Núcleo Operacional para a Sociedade de Informação (NOSI) mas também, e sobretudo, para que as empresas cabo-verdianas possam internacionalizar-se e ter maior penetração no enorme mercado que é a CEDEAO, que tem uma população de 400 a 500 milhões de habitantes".
“Queremos, sobretudo, que as empresas privadas cabo-verdianas possam ter acesso a outras ações, projetos e programas no quadro da CEDEAO”, disse José Maria Neves, precisando que já há muito interesse de vários países, nomeadamente a Côte d’Ivoire, o Burkina Faso, a Guiné- Conakry e a Guiné-Bissau, onde já existem empresas cabo-verdianas a trabalhar.
O chefe do Governo cabo-verdiano anunciou que na cimeira foram também estabelecidos mecanismos que irão permitir que, nos próximos mandatos, países como Cabo Verde possam assumir também a presidência e a vice-presidência da Comissão.
A designação de Cabo Verde para liderar os setores das telecomunicações e das TICna CEDEAO é, segundo José Maria Neves, motivo de orgulho, por “constituir o reconhecimento dos países-membros dos avanços conseguidos pelo país nesta matéria”.
"Isto faz com que o arquipélago seja como um dos líderes ao nível do continente, sobretudo pelo desenvolvimento de soluções ligadas à governação eletrónica", disse.
Por tudo isso, acrescentou, as reformas encetadas implicam uma maior participação de Cabo verde na CEDEAO, o que vem ao encontro da estratégia delineada pelo Governo que dirige visando a inserção competitiva do arquipélago no espaço oeste-africano e a “ancoragem” da economia das ilhas na economia africana.
-0- PANA CS/IZ 19jullho2013