PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde presente na conferência da ONU em Paris
Praia, Cabo Verde (PANA) - O primeiro-ministro de Cabo Verde, José Maria Neves, participará na capital francesa, Paris, na Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (COP21), a ter lugar de 30 de novembro a 11 de dezembro próximo, apurou a PANA de fonte oficial.
Segunda uma fonte do Gabinete do Primeiro-Ministro cabo-verdianos, Cabo Verde, enquanto Pequeno Estado Insular, vai levar propostas concretas à Cimeira, designadamente a necessidade de se evitar que o aumento da temperatura média do planeta venha ultrapassar 1,5 graus celsius.
A insistência nesta meta tem a ver com o facto dos Pequenos Estados Insulares "estarem muito mais vulneráveis aos efeitos das mudanças climáticas", disse a fonte.
Cabo Verde vai dar também o seu contributo para discussões a fim de que o país possa alcançar plenamente os objetivos de desenvolvimento sustentável no horizonte de 2030, nomeadamente a plantação de oito milhões de árvores, o equivalente a arborizar 20 mil hectares.
O ministro do Ambiente, Antero Veiga, que acompanha o primeiro-iministro na reunião de Paris, afirmou durante uma conferência preparatória da COP21, realizada na semana passada na capital cabo-verdiana, que Cabo Verde vai reforçar e intensificar a plantação de árvores “tanto no meio urbano, onde mais de 65 porcento da população cabo-verdiana reside, como no meio rural".
A meta é plantar 20 mil hectares em todo o país, à média de 400 árvores por hectare, o que, segundo Antero Veiga, equivale ao compromisso de "plantar oito milhões de árvores nos próximos 15 anos".
"Resume-se a cada Cabo-verdiano plantar uma árvore por ano", sublinhou.
A arborização é um dos quatro compromissos que Cabo Verde vai levar a Paris e nos quais se incluem também medidas no setor das energias renováveis, água e tratamento dos resíduos sólidos.
Atingir 100 porcento da penetração das energias renováveis na rede elétrica até 2030, melhorar a gestão, moderar o consumo e combater o desperdício de água e reduzir e reciclar os resíduos sólidos até 2030 são as contribuições de Cabo Verde para a mitigação dos efeitos das alterações climáticas.
Cabo Verde é considerado como um dos países mais vulneráveis do mundo às alterações climáticas cujos efeitos se traduzem sobretudo em secas extremas e fenómenos de cada vez mais frequentes de invasão de áreas costeiras pelo mar.
"O impacto mais severo tem a ver com as secas. A redução de chuvas tem um impacto extraordinário na capacidade produtiva e na vida das pessoas", disse à agência Lusa, Moisés Borges, diretor-geral do Ambiente de Cabo Verde.
O país tem cerca de 80 porcento da população localizada no litoral e com grandes extensões de terrenos agrícolas próximo da costa e, além disto, a subida do nível do mar é uma outra das preocupações em Cabo Verde, com aumento da frequência de casos de penetração da água do mar nos terrenos agrícolas e nos lençóis freáticos.
A COP21 vai reunir em Paris pelo menos 147 chefes de Estado e de Governo e representantes de 195 países que vão tentar alcançar um acordo vinculativo sobre a redução de emissões de gases com efeito de estufa que permita limitar o aquecimento da temperatura média global da atmosfera a dois graus centígrados acima dos valores registados antes da revolução industrial.
-0- PANA CS/DD 28nov2015
Segunda uma fonte do Gabinete do Primeiro-Ministro cabo-verdianos, Cabo Verde, enquanto Pequeno Estado Insular, vai levar propostas concretas à Cimeira, designadamente a necessidade de se evitar que o aumento da temperatura média do planeta venha ultrapassar 1,5 graus celsius.
A insistência nesta meta tem a ver com o facto dos Pequenos Estados Insulares "estarem muito mais vulneráveis aos efeitos das mudanças climáticas", disse a fonte.
Cabo Verde vai dar também o seu contributo para discussões a fim de que o país possa alcançar plenamente os objetivos de desenvolvimento sustentável no horizonte de 2030, nomeadamente a plantação de oito milhões de árvores, o equivalente a arborizar 20 mil hectares.
O ministro do Ambiente, Antero Veiga, que acompanha o primeiro-iministro na reunião de Paris, afirmou durante uma conferência preparatória da COP21, realizada na semana passada na capital cabo-verdiana, que Cabo Verde vai reforçar e intensificar a plantação de árvores “tanto no meio urbano, onde mais de 65 porcento da população cabo-verdiana reside, como no meio rural".
A meta é plantar 20 mil hectares em todo o país, à média de 400 árvores por hectare, o que, segundo Antero Veiga, equivale ao compromisso de "plantar oito milhões de árvores nos próximos 15 anos".
"Resume-se a cada Cabo-verdiano plantar uma árvore por ano", sublinhou.
A arborização é um dos quatro compromissos que Cabo Verde vai levar a Paris e nos quais se incluem também medidas no setor das energias renováveis, água e tratamento dos resíduos sólidos.
Atingir 100 porcento da penetração das energias renováveis na rede elétrica até 2030, melhorar a gestão, moderar o consumo e combater o desperdício de água e reduzir e reciclar os resíduos sólidos até 2030 são as contribuições de Cabo Verde para a mitigação dos efeitos das alterações climáticas.
Cabo Verde é considerado como um dos países mais vulneráveis do mundo às alterações climáticas cujos efeitos se traduzem sobretudo em secas extremas e fenómenos de cada vez mais frequentes de invasão de áreas costeiras pelo mar.
"O impacto mais severo tem a ver com as secas. A redução de chuvas tem um impacto extraordinário na capacidade produtiva e na vida das pessoas", disse à agência Lusa, Moisés Borges, diretor-geral do Ambiente de Cabo Verde.
O país tem cerca de 80 porcento da população localizada no litoral e com grandes extensões de terrenos agrícolas próximo da costa e, além disto, a subida do nível do mar é uma outra das preocupações em Cabo Verde, com aumento da frequência de casos de penetração da água do mar nos terrenos agrícolas e nos lençóis freáticos.
A COP21 vai reunir em Paris pelo menos 147 chefes de Estado e de Governo e representantes de 195 países que vão tentar alcançar um acordo vinculativo sobre a redução de emissões de gases com efeito de estufa que permita limitar o aquecimento da temperatura média global da atmosfera a dois graus centígrados acima dos valores registados antes da revolução industrial.
-0- PANA CS/DD 28nov2015