PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde prepara transição para nova versão de protocolo de internet
Praia, Cabo Verde (PANA) - Cabo Verde prepara a sua adesão à nova versão do Protocolo de Internet, denominado IPv6, que permitirá a ligação à rede mundial dum maior número de computadores e de outros dispositivos do arquipélago, anunciou o presidente da Agência Nacional das Comunicações (ANC), David Gomes.
O anterior protocolo sobre a rede mundial, Internet Protocol (IPv4), resultou de um acordo de comunicação usado entre duas ou mais máquinas em rede para encaminhamento dos dados.
A versão mais atual, IPv6, a que muitos países já aderiram, foi desenvolvida para ultrapassar as limitações do anterior protocolo.
Segundo David Gomes, que falava segunda-feira à margem de um seminário sobre Internet: DNS, Segurança e IPV6 na capital cabo-verdiana, em Cabo Verde a transição do IPv4 para o IPv6, para além de maior facilidade e rapidez, traz outras vantagens para o país como ganhos para a gestão do domínio (.cv), que será liberalizado, permitindo que cada entidade escolha o seu domínio sem a intervenção da ANAC como acontece atualmente.
O presidente da entidade reguladora do setor das comunicações em Cabo Verde anunciou também que a ANAC vai apresentar ao Governo uma estratégia sobre cibersegurança, visto que a legislação no país "é pouco clara".
Afirmou que o Governo já criou a Comissão Nacional para Elaboração de Estratégia Nacional para Cibersegurança e neste momento está a trabalhar na elaboração de um pacote legal sobre a cibercriminalidade.
A nível legal, frisou, "não há uma posição clara" sobre o assunto na Constituição da República, nem no Código Penal, pelo que se alguém cometer um crime ligado à Internet, nomeadamente sobre os direitos autorais ou invasão de propriedade privada (correio eletrónico), torna-se difícil enquadrá-lo, mesmo em termos legais.
"Há pouca coisa sobre a criminalidade informática. Por isso cabe também à comissão trabalhar na parte legal, ou seja, propor ao Governo um conjunto de diplomas legais sobre o assunto", frisou.
De acordo com um estudo divulgado pela ONU em setembro passado, Cabo Verde é o 91º país do mundo com mais utilização da Internet, à qual tem acesso 32 porcento da sua população, inferior à média mundial de 32,5 por cento.
Em África, Cabo Verde é o sexto país com maior utilização atrás de Marrocos, das Seicheles, da Tunísia, do Egito e das ilhas Maurícias.
-0- PANA CS/TON 27nov2012
O anterior protocolo sobre a rede mundial, Internet Protocol (IPv4), resultou de um acordo de comunicação usado entre duas ou mais máquinas em rede para encaminhamento dos dados.
A versão mais atual, IPv6, a que muitos países já aderiram, foi desenvolvida para ultrapassar as limitações do anterior protocolo.
Segundo David Gomes, que falava segunda-feira à margem de um seminário sobre Internet: DNS, Segurança e IPV6 na capital cabo-verdiana, em Cabo Verde a transição do IPv4 para o IPv6, para além de maior facilidade e rapidez, traz outras vantagens para o país como ganhos para a gestão do domínio (.cv), que será liberalizado, permitindo que cada entidade escolha o seu domínio sem a intervenção da ANAC como acontece atualmente.
O presidente da entidade reguladora do setor das comunicações em Cabo Verde anunciou também que a ANAC vai apresentar ao Governo uma estratégia sobre cibersegurança, visto que a legislação no país "é pouco clara".
Afirmou que o Governo já criou a Comissão Nacional para Elaboração de Estratégia Nacional para Cibersegurança e neste momento está a trabalhar na elaboração de um pacote legal sobre a cibercriminalidade.
A nível legal, frisou, "não há uma posição clara" sobre o assunto na Constituição da República, nem no Código Penal, pelo que se alguém cometer um crime ligado à Internet, nomeadamente sobre os direitos autorais ou invasão de propriedade privada (correio eletrónico), torna-se difícil enquadrá-lo, mesmo em termos legais.
"Há pouca coisa sobre a criminalidade informática. Por isso cabe também à comissão trabalhar na parte legal, ou seja, propor ao Governo um conjunto de diplomas legais sobre o assunto", frisou.
De acordo com um estudo divulgado pela ONU em setembro passado, Cabo Verde é o 91º país do mundo com mais utilização da Internet, à qual tem acesso 32 porcento da sua população, inferior à média mundial de 32,5 por cento.
Em África, Cabo Verde é o sexto país com maior utilização atrás de Marrocos, das Seicheles, da Tunísia, do Egito e das ilhas Maurícias.
-0- PANA CS/TON 27nov2012