PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde prepara lei para criminalizar roubo de energia
Praia, Cabo Verde (PANA) – O Governo de Cabo Verde vai enviar este mês ao Parlamento para aprovação uma lei que criminaliza o roubo de energia elétrica, um fenómeno responsável pelas perdas de aproximadamente 30 porcento da produção no arquipélago, soube a PANA, segunda-feira, de fonte oficial.
O ministro da Turismo Indústria e Energia, Humberto Brito, citado pela agência noticiosa cabo-verdiana (Inforpress), disse na cidade de Porto Novo no ato de lançamento da primeira pedra da central elétrica única da ilha de Santo Antão, que a nova lei foi apreciada quinta-feira passada, em Conselho de Ministros, e será submetida aos 72 parlamentares cabo-verdianos na sessão deste mês.
Humberto Brito disse esperar que os deputados da Nação "assumam as suas responsabilidades" e ajudem a combater esse tipo de atos, que têm criado "sérios constrangimentos" ao setor da energia em Cabo Verde, com maior predominância em Santiago.
De acordo com diretor-geral da Energia, António Baptista, o roubo de energia é um fenómeno com maior expressão na cidade da Praia, onde nalguns bairros as perdas atingem 80 porcento.
"Trata-se de algo absurdo para um país com o nível de Cabo Verde que pretende ser desenvolvido em 2030. É algo que não se coaduna com a nossa condição de país de rendimento médio", sublinhou.
Frisou que o mais grave é que, em Cabo Verde, há muitas pessoas que pensam que roubar energia não é crime.
António Baptista considera que, devido a esse problema, é impossível apresentar uma "eletricidade com qualidade", já que, prosseguiu, os roubos provocam variações que muitas vezes contribuem para a danificação dos equipamentos.
"Nós ainda temos várias variações em termos de frequência e de voltagem e isso danifica os equipamentos. A vida útil dos equipamentos em Cabo Verde é reduzida devido principalmente ao roubo de energia por indivíduos que não usam procedimentos corretos", afirmou.
Referiu que as perdas são enormes tanto para a Electra (empresa pública de eletricidade e água) como para os consumidores que pagam a energia cara, devido à insegurança energética, à perda de equipamentos, bem como a casos de morte provocados por electrocução na sequência de tentativas de roubo de energia.
Sublinhou que este facto levou, no ano passado, a Direção Geral da Energia a proceder ao lançamento de uma banda desenhada com o propósito de sensibilizar os consumidores e, particularmente, os jovens estudantes na luta contra o roubo e a fraude no consumo da eletricidade.
A banda desenhada dá dicas para a utilização da eletricidade com segurança e alerta a todos para as consequências do roubo da energia que tem provocado perdas avultadas e é um dos responsáveis pelas dificuldades da empresa pública de produção e distribuição de água e energia no arquipélago.
-0- PANA CS/TON 14abril2014
O ministro da Turismo Indústria e Energia, Humberto Brito, citado pela agência noticiosa cabo-verdiana (Inforpress), disse na cidade de Porto Novo no ato de lançamento da primeira pedra da central elétrica única da ilha de Santo Antão, que a nova lei foi apreciada quinta-feira passada, em Conselho de Ministros, e será submetida aos 72 parlamentares cabo-verdianos na sessão deste mês.
Humberto Brito disse esperar que os deputados da Nação "assumam as suas responsabilidades" e ajudem a combater esse tipo de atos, que têm criado "sérios constrangimentos" ao setor da energia em Cabo Verde, com maior predominância em Santiago.
De acordo com diretor-geral da Energia, António Baptista, o roubo de energia é um fenómeno com maior expressão na cidade da Praia, onde nalguns bairros as perdas atingem 80 porcento.
"Trata-se de algo absurdo para um país com o nível de Cabo Verde que pretende ser desenvolvido em 2030. É algo que não se coaduna com a nossa condição de país de rendimento médio", sublinhou.
Frisou que o mais grave é que, em Cabo Verde, há muitas pessoas que pensam que roubar energia não é crime.
António Baptista considera que, devido a esse problema, é impossível apresentar uma "eletricidade com qualidade", já que, prosseguiu, os roubos provocam variações que muitas vezes contribuem para a danificação dos equipamentos.
"Nós ainda temos várias variações em termos de frequência e de voltagem e isso danifica os equipamentos. A vida útil dos equipamentos em Cabo Verde é reduzida devido principalmente ao roubo de energia por indivíduos que não usam procedimentos corretos", afirmou.
Referiu que as perdas são enormes tanto para a Electra (empresa pública de eletricidade e água) como para os consumidores que pagam a energia cara, devido à insegurança energética, à perda de equipamentos, bem como a casos de morte provocados por electrocução na sequência de tentativas de roubo de energia.
Sublinhou que este facto levou, no ano passado, a Direção Geral da Energia a proceder ao lançamento de uma banda desenhada com o propósito de sensibilizar os consumidores e, particularmente, os jovens estudantes na luta contra o roubo e a fraude no consumo da eletricidade.
A banda desenhada dá dicas para a utilização da eletricidade com segurança e alerta a todos para as consequências do roubo da energia que tem provocado perdas avultadas e é um dos responsáveis pelas dificuldades da empresa pública de produção e distribuição de água e energia no arquipélago.
-0- PANA CS/TON 14abril2014