PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde preocupado com crises nos países da África do Norte
Praia, Cabo Verde (PANA) - O Governo de Cabo Verde exprimiu-se preocupado com os efeitos negativos dos conflitos sociais em alguns países da África do Norte nos planos internacional, económico e social a nível mundial, soube a PANA na Praia de fonte oficial.
Em declarações à imprensa, o ministro cabo-verdiano dos Negócios Estrangeiros, José Brito, apontou como eventuais repercussões dos conflitos no Norte de África o aumento do custo do petróleo, que já está a verificar-se e que terá um impacto negativo sobre a economia cabo-verdiana.
Para o chefe da diplomacia cabo-verdiana, do ponto de vista social, a atual situação reinante em alguns países do Magrebe é “preocupante” e cita o exemplo da Europa que já começou a manifestar a sua inquietação no que concerne à emigração em larga escala.
Devido ao facto de o arquipélago carecer, neste momento, de representação diplomática em países como a Líbia, o Egipto, Argel e Marrocos, as autoridades cabo-verdianas limitam-se a acompanhar a situação através de imprensa e de contactos diplomáticos.
No entanto, atendendo ao facto de possuir estudantes em Marrocos e na Argélia (cerca de 80 em cada um desses países), Cabo Verde iniciou negociações com vários países, dos quais Portugal, no sentido de os apoiar em caso de necessidade de evacuação.
Instado sobre um eventual papel do arquipélago no sentido de ajudar a encontrar uma solução para os problemas nestes países da África do Norte, José Brito disse que Cabo Verde “pouco pode fazer”, a não ser nas Nações Unidas, se o assunto for discutido.
Entretanto, alguns estabelecimentos hoteleiros na ilha do Sal, segundo a agência cabo-verdiana de notícias (Inforpress), consideram que os conflitos na África do Norte abriram boas perspetivas ao turismo local, uma vez que muitos visitantes que cancelaram as suas férias naquelas latitudes por questões de segurança procuram Cabo Verde como destino alternativo.
Os hotéis asseguram que têm sido contactados para receber turistas originários, nomeadamente, dos mercados inglês e alemão.
Neste momento, a maior parte dos hotéis na ilha do Sal, a principal estância turística de Cabo Verde, regista uma taxa de ocupação situada a volta de 85 porcento, o que é inabitual nesta altura do ano.
“Considerando a fraca movimentação registada no ano passado, acredito que este conflito no Magrebe tem beneficiado o turismo no Sal. Não contávamos ter o hotel completamente cheio nesta altura”, sustenta Carlos Eduardo Lobo, responsável dum estabelecimento hoteleiro local.
-0- PANA CS/TON 26fev2011
Em declarações à imprensa, o ministro cabo-verdiano dos Negócios Estrangeiros, José Brito, apontou como eventuais repercussões dos conflitos no Norte de África o aumento do custo do petróleo, que já está a verificar-se e que terá um impacto negativo sobre a economia cabo-verdiana.
Para o chefe da diplomacia cabo-verdiana, do ponto de vista social, a atual situação reinante em alguns países do Magrebe é “preocupante” e cita o exemplo da Europa que já começou a manifestar a sua inquietação no que concerne à emigração em larga escala.
Devido ao facto de o arquipélago carecer, neste momento, de representação diplomática em países como a Líbia, o Egipto, Argel e Marrocos, as autoridades cabo-verdianas limitam-se a acompanhar a situação através de imprensa e de contactos diplomáticos.
No entanto, atendendo ao facto de possuir estudantes em Marrocos e na Argélia (cerca de 80 em cada um desses países), Cabo Verde iniciou negociações com vários países, dos quais Portugal, no sentido de os apoiar em caso de necessidade de evacuação.
Instado sobre um eventual papel do arquipélago no sentido de ajudar a encontrar uma solução para os problemas nestes países da África do Norte, José Brito disse que Cabo Verde “pouco pode fazer”, a não ser nas Nações Unidas, se o assunto for discutido.
Entretanto, alguns estabelecimentos hoteleiros na ilha do Sal, segundo a agência cabo-verdiana de notícias (Inforpress), consideram que os conflitos na África do Norte abriram boas perspetivas ao turismo local, uma vez que muitos visitantes que cancelaram as suas férias naquelas latitudes por questões de segurança procuram Cabo Verde como destino alternativo.
Os hotéis asseguram que têm sido contactados para receber turistas originários, nomeadamente, dos mercados inglês e alemão.
Neste momento, a maior parte dos hotéis na ilha do Sal, a principal estância turística de Cabo Verde, regista uma taxa de ocupação situada a volta de 85 porcento, o que é inabitual nesta altura do ano.
“Considerando a fraca movimentação registada no ano passado, acredito que este conflito no Magrebe tem beneficiado o turismo no Sal. Não contávamos ter o hotel completamente cheio nesta altura”, sustenta Carlos Eduardo Lobo, responsável dum estabelecimento hoteleiro local.
-0- PANA CS/TON 26fev2011