PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde preocupado com aumento do consumo de droga que passa no país
Praia, Cabo Verde (PANA) - O Governo de Cabo Verde manifestou, segunda-feira, na cidade da Praia, a sua preocupação perante o facto de, aos poucos, parte da droga que transita pelo arquipélago estar a ficar no país, o que faz aumentar o consumo local de estupefacientes,
Segundo o ministro dos Assuntos Parlamentares e da Defesa Nacional, Rui Semedo, que falava à imprensa depois da apresentação dos exercícios navais militares "Saharan Express 2015", Cabo Verde e o Oceano Atlântico são “pontos onde circulam muita droga vinda do sul do Atlântico com destino a outros países, designadamente da Europa”.
Contudo, adiantou, neste momento, começa a surgir também a preocupação com a parte da droga traficada que fica em Cabo Verde e que é consumida localmente.
"Não somos ainda um país que possa ser considerado de tráfico de droga, na perspetiva de um país que perdeu esta batalha. Mas somos um país que tem uma preocupação importante com o tráfico de droga, que começa a ser uma razão de grande preocupação para os governos, os políticos, o povo e as instituições que lidam diretamente com a matéria da defesa e segurança", precisou.
Rui Semedo salientou ser por essa razão por que Cabo Verde se tem mantido na linha da frente no combate aos diferentes tráficos na África Ocidental, precisando que o arquipélago vive as mesmas ameaças que assolam outras partes do mundo.
O governante enumerou as principais ameaças que o mundo atual enfrenta e neste corredor (do Atlântico) passam pelo tráfico de droga, de pessoas, de armas, pela pirataria marítima, poluição marítima, pelos desastres e catástrofes que podem acontecer no mar e pelo terrorismo.
“As ameaças são agora transfronteiriças, mas temos o desafio de poder enfrentá-las e vencê-las", afirmou Rui Semedo, anotando que, face à falta de meios humanos e materiais, o Governo cabo-verdiano tem insistido na cooperação internacional, razão de ser da participação do país em vários tipos de exercícios navais multinacionais, como o Saharan Express 2015.
O ministro cabo-verdiano da Defesa disse acreditar que esse exercício, que envolve forças de 10 países e foi que concebido num “ambiente de maior realismo possível”, com diversos cenários, representa para, os países-oeste africanos, e de forma particular para Cabo Verde, uma “oportunidade singular de partilha de ideias, conhecimentos, experiências, e de aprendizagem”.
É momento também, segundo ele, de estabelecer relações interpessoais que constituem um elemento chave para o reforço e materialização da cooperação, assente na confiança e no respeito mútuo.
Rui Semedo considera também que para as Forças Armadas cabo-verdiana e para o Centro de Operações de Segurança Marítima (COSMAR) do arquipélago, “esta é uma oportunidade para testar a sua capacidade técnico-operacional, atualizar os seus conhecimentos, aferir a capacidade dos meios instalados, avaliar as suas estratégias e as suas táticas e projetar novas ações”.
O exercício Saharan Express destina-se, sobretudo, a fiscalizar e detetar ameaças como pirataria, pesca e emigração ilegais, tráfico humano e de armas, poluição ambiental e terrorismo.
Nele participam forças navais de 10 países (Portugal, Cabo Verde, Estados Unidos, França, Holanda, Turquia, Marrocos, Mauritânia, Senegal e Turquia), totalizando mais de mil efetivos, apoiados em nove navios e quatro aviões de patrulhamento marítimo.
A série de exercícios Saharan Express integra o Programa APS (Africa Partnership Station), iniciativa internacional desenvolvida pelas Forças Navais norte-americanas na Europa/África para melhorar a proteção e segurança marítima na costa ocidental africana, como parte do programa de segurança cooperativa do Comando dos Estados Unidos para África (AFRICOM).
-0- PANA CS/IZ 21abril2015
Segundo o ministro dos Assuntos Parlamentares e da Defesa Nacional, Rui Semedo, que falava à imprensa depois da apresentação dos exercícios navais militares "Saharan Express 2015", Cabo Verde e o Oceano Atlântico são “pontos onde circulam muita droga vinda do sul do Atlântico com destino a outros países, designadamente da Europa”.
Contudo, adiantou, neste momento, começa a surgir também a preocupação com a parte da droga traficada que fica em Cabo Verde e que é consumida localmente.
"Não somos ainda um país que possa ser considerado de tráfico de droga, na perspetiva de um país que perdeu esta batalha. Mas somos um país que tem uma preocupação importante com o tráfico de droga, que começa a ser uma razão de grande preocupação para os governos, os políticos, o povo e as instituições que lidam diretamente com a matéria da defesa e segurança", precisou.
Rui Semedo salientou ser por essa razão por que Cabo Verde se tem mantido na linha da frente no combate aos diferentes tráficos na África Ocidental, precisando que o arquipélago vive as mesmas ameaças que assolam outras partes do mundo.
O governante enumerou as principais ameaças que o mundo atual enfrenta e neste corredor (do Atlântico) passam pelo tráfico de droga, de pessoas, de armas, pela pirataria marítima, poluição marítima, pelos desastres e catástrofes que podem acontecer no mar e pelo terrorismo.
“As ameaças são agora transfronteiriças, mas temos o desafio de poder enfrentá-las e vencê-las", afirmou Rui Semedo, anotando que, face à falta de meios humanos e materiais, o Governo cabo-verdiano tem insistido na cooperação internacional, razão de ser da participação do país em vários tipos de exercícios navais multinacionais, como o Saharan Express 2015.
O ministro cabo-verdiano da Defesa disse acreditar que esse exercício, que envolve forças de 10 países e foi que concebido num “ambiente de maior realismo possível”, com diversos cenários, representa para, os países-oeste africanos, e de forma particular para Cabo Verde, uma “oportunidade singular de partilha de ideias, conhecimentos, experiências, e de aprendizagem”.
É momento também, segundo ele, de estabelecer relações interpessoais que constituem um elemento chave para o reforço e materialização da cooperação, assente na confiança e no respeito mútuo.
Rui Semedo considera também que para as Forças Armadas cabo-verdiana e para o Centro de Operações de Segurança Marítima (COSMAR) do arquipélago, “esta é uma oportunidade para testar a sua capacidade técnico-operacional, atualizar os seus conhecimentos, aferir a capacidade dos meios instalados, avaliar as suas estratégias e as suas táticas e projetar novas ações”.
O exercício Saharan Express destina-se, sobretudo, a fiscalizar e detetar ameaças como pirataria, pesca e emigração ilegais, tráfico humano e de armas, poluição ambiental e terrorismo.
Nele participam forças navais de 10 países (Portugal, Cabo Verde, Estados Unidos, França, Holanda, Turquia, Marrocos, Mauritânia, Senegal e Turquia), totalizando mais de mil efetivos, apoiados em nove navios e quatro aviões de patrulhamento marítimo.
A série de exercícios Saharan Express integra o Programa APS (Africa Partnership Station), iniciativa internacional desenvolvida pelas Forças Navais norte-americanas na Europa/África para melhorar a proteção e segurança marítima na costa ocidental africana, como parte do programa de segurança cooperativa do Comando dos Estados Unidos para África (AFRICOM).
-0- PANA CS/IZ 21abril2015