PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde premiado pelos avanços na luta contra o paludismo
Praia, Cabo Verde (PANA) - Cabo Verde figura entre os 13 países africanos que vão receber, este sábado, 30, em Addis Abeba (Etiópia), o Prémio de Excelência 2016 em reconhecimento pelos avanços na luta contra a malária (paludismo) e na prossecução dos Objetivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM) para a redução da incidência desta doença.
A entrega do galardão, pela African Leaders Malaria Alliance (ALMA), vai ser feita à margem da cimeira de chefes de Estado e de Governo da União Africana, que decorre na sede da organização e em que Cabo Verde está representado pelo ministro das Relações Exteriores, Jorge Tolentino.
A secretária executiva da ALMA, Joy Phumaphi considera que "os esforços de Cabo Verde na luta contra a malária tiveram um enorme sucesso".
"Trata-se de um verdadeiro feito terem conseguido entrar na fase de pré-erradicação, e estamos confiantes de que Cabo Verde vai poder manter o seu programa e libertar-se totalmente do paludismo", disse Joy Phumaphi.
Ela sublinhou que “a mortalidade e a morbidade do paludismo têm diminuído significativamente em Cabo Verde, de tal forma que se trata de uma das duas únicas nações africanas classificadas pela Organização Mundial de Saúde como encontrando-se em fase de pré-erradicação”.
A ALMA destaca ainda que, em 2014, houve apenas 46 casos de paludismo em Cabo Verde, não se registando qualquer óbito, tendo também “o país garantido recursos suficientes para manter a sua cobertura universal de intervenções fundamentais contra o paludismo para 2015”.
Os Prémios de Excelência da ALMA destinam-se a recompensar lideranças exemplares nos domínios das políticas, dos impactos e da implementação na luta contra a malária. São atribuídos por um comité de selecção independente, composto por responsáveis e por peritos nas áreas da saúde e das ciências.
Os Prémios de Excelência ALMA 2016 foram atribuídos também ao Botswana, a Eritreia, à Namíbia, ao Rwanda, a São Tomé e Príncipe, à África do Sul e à Swazilândia, por terem alcançado os Objetivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM).
A ALMA destaca também que África alcançou avanços históricos na luta contra a malária ao longo dos últimos 15 anos, sublinhado que, desde 2000, as taxas de mortalidade provocada pela doença no continente africano caíram 66 porcento para todos os grupos etários e 71 porcento entre as crianças até aos cinco anos.
Os óbitos anuais por paludismo em África diminuíram de um número estimado de 764 mil em 2000 para 395 mil em 2015 e cerca de 663 milhões de casos de malária foram evitados na África Subsariana ao longo dos últimos 14 anos.
Segundo a Organização Mundial de Saúde, as reduções nos casos de paludismo atribuíveis a atividades de controlo da malária pouparam cerca de 900 milhões de dólares americanos em despesas de tratamento entre 2001 e 2014.
-0- PANA CS/IZ 30jan2016
A entrega do galardão, pela African Leaders Malaria Alliance (ALMA), vai ser feita à margem da cimeira de chefes de Estado e de Governo da União Africana, que decorre na sede da organização e em que Cabo Verde está representado pelo ministro das Relações Exteriores, Jorge Tolentino.
A secretária executiva da ALMA, Joy Phumaphi considera que "os esforços de Cabo Verde na luta contra a malária tiveram um enorme sucesso".
"Trata-se de um verdadeiro feito terem conseguido entrar na fase de pré-erradicação, e estamos confiantes de que Cabo Verde vai poder manter o seu programa e libertar-se totalmente do paludismo", disse Joy Phumaphi.
Ela sublinhou que “a mortalidade e a morbidade do paludismo têm diminuído significativamente em Cabo Verde, de tal forma que se trata de uma das duas únicas nações africanas classificadas pela Organização Mundial de Saúde como encontrando-se em fase de pré-erradicação”.
A ALMA destaca ainda que, em 2014, houve apenas 46 casos de paludismo em Cabo Verde, não se registando qualquer óbito, tendo também “o país garantido recursos suficientes para manter a sua cobertura universal de intervenções fundamentais contra o paludismo para 2015”.
Os Prémios de Excelência da ALMA destinam-se a recompensar lideranças exemplares nos domínios das políticas, dos impactos e da implementação na luta contra a malária. São atribuídos por um comité de selecção independente, composto por responsáveis e por peritos nas áreas da saúde e das ciências.
Os Prémios de Excelência ALMA 2016 foram atribuídos também ao Botswana, a Eritreia, à Namíbia, ao Rwanda, a São Tomé e Príncipe, à África do Sul e à Swazilândia, por terem alcançado os Objetivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM).
A ALMA destaca também que África alcançou avanços históricos na luta contra a malária ao longo dos últimos 15 anos, sublinhado que, desde 2000, as taxas de mortalidade provocada pela doença no continente africano caíram 66 porcento para todos os grupos etários e 71 porcento entre as crianças até aos cinco anos.
Os óbitos anuais por paludismo em África diminuíram de um número estimado de 764 mil em 2000 para 395 mil em 2015 e cerca de 663 milhões de casos de malária foram evitados na África Subsariana ao longo dos últimos 14 anos.
Segundo a Organização Mundial de Saúde, as reduções nos casos de paludismo atribuíveis a atividades de controlo da malária pouparam cerca de 900 milhões de dólares americanos em despesas de tratamento entre 2001 e 2014.
-0- PANA CS/IZ 30jan2016