PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde possui mais de mil organizações juvenis, diz estudo
Praia, Cabo Verde (PANA) – Existem em Cabo Verde mil e quatro organizações juvenis, das quais 622 localizadas no meio urbano e 382 no meio rural, segundo um estudo divulgado, sexta-feira, na cidade da Praia.
Estes dados foram apurados pelo primeiro Mapeamento Nacional das Organizações Juvenis (MNOJ), um instrumento que visa dar um maior e melhor conhecimento da dinâmica juvenil em Cabo Verde.
Trata-se de um estudo realizado em dezembro de 2012 pela Federação Cabo-verdiana da Juventude (FCJ) em parceria com a Direção Geral da Juventude e os Escritórios das Nações Unidas, através do Fundo das Nações Unidas para a População (FNUAP).
O MNOJ, segundo fontes da Federação, tem ainda como objetivo fornecer maiores e melhores respostas às necessidades das associações e grupos juvenis, por forma a melhorar a implementação de políticas públicas dirigidas a esta camada etária.
Neste sentido, o estudo possibilitou a identificação de organizações juvenis formais e informais com ações sociais, culturais, recreativas e desportivas direcionadas ou lideradas por jovens.
O MNOJ possibilitou também a obtenção de dados que permitem caraterizar as organizações pelos indicadores de número de associados e ainda a repartição por sexo e idade.
O Mapeamento contribuiu, ainda, para a repartição espacial das organizações e a elevação do nível de instrução dos líderes, entre outros.
Com base nesses resultados, o estudo vai permitir à FCJ a criação de uma base de dados dinâmica das organizações juvenis formais e informais do país, identificar as necessidades, dificuldades e potencialidades das mesmas.
Tudo isto, sublinha a fonte da FCJ, serve para fornecer, reforçar e implementar políticas nacionais direcionadas à juventude cabo-verdiana.
Ao presidir ao ato da apresentação pública do primeiro MNOJ, a ministra da Juventude, Emprego e Desenvolvimento dos Recursos Humanos, Janira Hoppfer Almada, afirmou que o Governo cabo-verdiano quer, com a realização do mapeamento, conhecer a situação e as necessidades das associações juvenis do país para poder melhor focalizar as politicas públicas para a juventude.
Ela disse que, conhecendo a dinâmica destas associações, o seu pelouro poderá reunir mais condições para empoderar a Federação Cabo-verdiana da Juventude.
“É um instrumento que nos permite ter um conhecimento mais aprofundado da dinâmica do associativismo juvenil a nível nacional, identificar melhor a situação por que passa, conhecer as suas necessidades para podermos melhorar a focalização de políticas públicas para ela”, explicou.
Segundo a governante, com a base em dados que se vai criar, o setor poderá fazer a sua atualização periódica e permitir que as associações e organizações juvenis nela se inscrevam quando quiserem.
A ministra recordou que o Plano Estratégico para a Juventude, já elaborado pelo Governo, contém cinco eixos principais, dos quais se destaca a participação juvenil, vertente a que o seu pelouro pretende dar um enfoque importante de modo a consolidar o associativismo juvenil em Cabo Verde.
-0- PANA CS/DD 24ago2013
Estes dados foram apurados pelo primeiro Mapeamento Nacional das Organizações Juvenis (MNOJ), um instrumento que visa dar um maior e melhor conhecimento da dinâmica juvenil em Cabo Verde.
Trata-se de um estudo realizado em dezembro de 2012 pela Federação Cabo-verdiana da Juventude (FCJ) em parceria com a Direção Geral da Juventude e os Escritórios das Nações Unidas, através do Fundo das Nações Unidas para a População (FNUAP).
O MNOJ, segundo fontes da Federação, tem ainda como objetivo fornecer maiores e melhores respostas às necessidades das associações e grupos juvenis, por forma a melhorar a implementação de políticas públicas dirigidas a esta camada etária.
Neste sentido, o estudo possibilitou a identificação de organizações juvenis formais e informais com ações sociais, culturais, recreativas e desportivas direcionadas ou lideradas por jovens.
O MNOJ possibilitou também a obtenção de dados que permitem caraterizar as organizações pelos indicadores de número de associados e ainda a repartição por sexo e idade.
O Mapeamento contribuiu, ainda, para a repartição espacial das organizações e a elevação do nível de instrução dos líderes, entre outros.
Com base nesses resultados, o estudo vai permitir à FCJ a criação de uma base de dados dinâmica das organizações juvenis formais e informais do país, identificar as necessidades, dificuldades e potencialidades das mesmas.
Tudo isto, sublinha a fonte da FCJ, serve para fornecer, reforçar e implementar políticas nacionais direcionadas à juventude cabo-verdiana.
Ao presidir ao ato da apresentação pública do primeiro MNOJ, a ministra da Juventude, Emprego e Desenvolvimento dos Recursos Humanos, Janira Hoppfer Almada, afirmou que o Governo cabo-verdiano quer, com a realização do mapeamento, conhecer a situação e as necessidades das associações juvenis do país para poder melhor focalizar as politicas públicas para a juventude.
Ela disse que, conhecendo a dinâmica destas associações, o seu pelouro poderá reunir mais condições para empoderar a Federação Cabo-verdiana da Juventude.
“É um instrumento que nos permite ter um conhecimento mais aprofundado da dinâmica do associativismo juvenil a nível nacional, identificar melhor a situação por que passa, conhecer as suas necessidades para podermos melhorar a focalização de políticas públicas para ela”, explicou.
Segundo a governante, com a base em dados que se vai criar, o setor poderá fazer a sua atualização periódica e permitir que as associações e organizações juvenis nela se inscrevam quando quiserem.
A ministra recordou que o Plano Estratégico para a Juventude, já elaborado pelo Governo, contém cinco eixos principais, dos quais se destaca a participação juvenil, vertente a que o seu pelouro pretende dar um enfoque importante de modo a consolidar o associativismo juvenil em Cabo Verde.
-0- PANA CS/DD 24ago2013