PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde “perfeitamente aberto” ao investimento privado africano, diz PM cabo-verdiano
Praia, Cabo Verde (PANA) – Cabo Verde está “perfeitamente aberto” ao investimento do setor privado africano e defende, ao mesmo tempo, o alargamento e a intensificação da parceria para o desenvolvimento entre os países do continente africano, afirmou o primeiro-ministro cabo-verdiano, José Maria Neves, afirmou sexta-feira na cidade da Praia.
José Maria Neves, enquanto presidente do Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV – no poder), presidia à abertura de uma conferência sob o lema “A Ascensão do Sul: O Papel de Cabo Verde”, promovida pela Juventude do Partido Africano da Independência (JPAI), para assinalar o 50º aniversário da criação da Organização da Unidade Africana (OUA).
“Estamos, enquanto Estado, a dar um salto qualitativo para mais integração do setor privado na agenda de transformação para o desenvolvimento e estamos perfeitamente abertos ao investimento do setor privado africano”, precisou o chefe do Executivo cabo-verdiano.
Ela destacou, entretanto, que esta abertura abrange, sobretudo, os países que promovem o índice de governabilidade e da transparência para estimular “mais democracia e mais desenvolvimento” em Cabo Verde e em toda a África.
Defendeu igualmente a criação de uma plataforma para uma convergência entre os países do continente africano que, conforme explicou, deve servir para debelar os "enormes desafios" que África tem pela frente.
"África atravessa, neste século XXI, um momento muito especial. Há mais de uma década que o continente tem um crescimento médio de 6 porcento ao ano. A maioria dos países africanos vive um ciclo contínuo de crescimento económico e tudo indica que, apesar dos encolhimentos derivados da crise internacional, este ciclo não será interrompido", disse.
"Temos de refletir sobre como fazer convergir e integrar os países africanos neste ciclo virtuoso do crescimento", adiantou.
A convergência, acrescentou, deve primar na democracia, nos direitos humanos, na governabilidade e boa governação, na erradicação da pobreza, na universalização da saúde, no forte investimento na educação, mas contra a violência, golpes de Estado, a instabilidade, o narcotráfico, crimes conexos, fraudes eleitorais.
Na opinião de José Maria Neves, os países africanos devem convergir nos esforços para diminuir as diferenças de competitividade com outras regiões emergentes, incrementando e melhorando as instituições nacionais, as infraestruturas, políticas macroeconómicas, a educação e tecnologias.
"No futuro, este continente será mais urbano do que rural, mais escolarizado do que o atual e terá diversas atividades económicas”, vaticinou o governante cabo-verdiano,
Recordou que “África será a maior reserva de mão-de-obra jovem do mundo” e que “a força de trabalho em abundância aumenta o potencial económico do continente que dispõe de 12 porcento das reservas de petróleo do mundo, de 40 porcento das de ouro e de 60 porcento das terras aráveis”.
"A disponibilidade de recursos naturais atrai investidores estrangeiros. Em verdade, esta África do futuro, não tenhamos dúvidas, é a ascensão do sul”, aconcluiu.
-0– PANA CS/DD 25mai o2013
José Maria Neves, enquanto presidente do Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV – no poder), presidia à abertura de uma conferência sob o lema “A Ascensão do Sul: O Papel de Cabo Verde”, promovida pela Juventude do Partido Africano da Independência (JPAI), para assinalar o 50º aniversário da criação da Organização da Unidade Africana (OUA).
“Estamos, enquanto Estado, a dar um salto qualitativo para mais integração do setor privado na agenda de transformação para o desenvolvimento e estamos perfeitamente abertos ao investimento do setor privado africano”, precisou o chefe do Executivo cabo-verdiano.
Ela destacou, entretanto, que esta abertura abrange, sobretudo, os países que promovem o índice de governabilidade e da transparência para estimular “mais democracia e mais desenvolvimento” em Cabo Verde e em toda a África.
Defendeu igualmente a criação de uma plataforma para uma convergência entre os países do continente africano que, conforme explicou, deve servir para debelar os "enormes desafios" que África tem pela frente.
"África atravessa, neste século XXI, um momento muito especial. Há mais de uma década que o continente tem um crescimento médio de 6 porcento ao ano. A maioria dos países africanos vive um ciclo contínuo de crescimento económico e tudo indica que, apesar dos encolhimentos derivados da crise internacional, este ciclo não será interrompido", disse.
"Temos de refletir sobre como fazer convergir e integrar os países africanos neste ciclo virtuoso do crescimento", adiantou.
A convergência, acrescentou, deve primar na democracia, nos direitos humanos, na governabilidade e boa governação, na erradicação da pobreza, na universalização da saúde, no forte investimento na educação, mas contra a violência, golpes de Estado, a instabilidade, o narcotráfico, crimes conexos, fraudes eleitorais.
Na opinião de José Maria Neves, os países africanos devem convergir nos esforços para diminuir as diferenças de competitividade com outras regiões emergentes, incrementando e melhorando as instituições nacionais, as infraestruturas, políticas macroeconómicas, a educação e tecnologias.
"No futuro, este continente será mais urbano do que rural, mais escolarizado do que o atual e terá diversas atividades económicas”, vaticinou o governante cabo-verdiano,
Recordou que “África será a maior reserva de mão-de-obra jovem do mundo” e que “a força de trabalho em abundância aumenta o potencial económico do continente que dispõe de 12 porcento das reservas de petróleo do mundo, de 40 porcento das de ouro e de 60 porcento das terras aráveis”.
"A disponibilidade de recursos naturais atrai investidores estrangeiros. Em verdade, esta África do futuro, não tenhamos dúvidas, é a ascensão do sul”, aconcluiu.
-0– PANA CS/DD 25mai o2013