PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde pede mais apoio da Greenpeace para monitorizar mar e pescas
Praia, Cabo Verde (PANA) - O Governo de Cabo Verde pediu, segunda-feira, na cidade da Praia, um maior apoio da organização ambientalista internacional Greenpeace para ajudar a reforçar a monitorização das águas e a exploração dos recursos de pesca do arquipélago.
Cabo Verde conta com uma Zona Económica Exclusiva (ZEE) de cerca de 180 vezes mais extensa do que a parte terrestre.
O pedido de apoio foi feito pelo ministro da Agricultura e Ambiente, Gilberto Silva, a bordo do navio “Esperanza” da organização ambientalista e que está em Cabo Verde, pela primeira vez, no âmbito de uma campanha para promover a pesca sustentável na costa ocidental Africana.
O governante salientou a importância da "boa iniciativa", lembrando que a Greenpeace é uma organização que "tem feito muitas lutas em prol do ambiente no planeta e tem contribuído de forma substancial para a elevação da consciência ambiental no mundo".
Na ocasião, Gilberto Silva salientou que a grande extensão da ZEE do arquipélago faz com que o país precisa de ter uma atitude responsável e monitorizar as suas águas.
“A atuação da Greenpeace e de outras organizações, em parceria com entidades públicas, seria uma boa coisa para o controlo das nossas águas e para a exploração dos recursos", precisou.
Gilberto Silva disse que, para Cabo Verde, é um motivo de regozijo a Greenpeace estar no arquipélago com um projeto desta natureza, pelo que pediu ainda à organização ambientalista que coopere mais com as organizações não governamentais do país e reforce a educação ambiental das pessoas.
"Com a globalização, os problemas são globais e as soluções devem ser globais, daí a importância da cooperação entre os países e organizações, no sentido de salvaguardar aquilo que temos de maior valor, que é mar", afirmou.
A diretora executiva da Greenpeace África, Njery Kabebery, também sublinhou a importância da junção de esforços e recursos e união entre países e organizações para fazer face às questões ligadas à pesca na África Ocidental.
Njery Kabebery disse que a África Ocidental é uma das regiões de pesca mais produtivas do mundo, mas está numa "situação crítica", pelo que precisa de uma "intervenção urgente" e de uma "gestão sustentável" dos recursos haliêuticos.
Desde que atracou no porto da Praia, na passada sexta-feira, o navio “Esperanza” abriu as portas a centenas de alunos de escolas da capital cabo-verdiana, tendo recebido também a visita de algumas entidades locais, para sensibilizar às questões ambientais, como as más práticas pesqueiras, pesca ilegal, impacto das mudanças climáticas.
Além de Cabo Verde, o barco, o maior de três da Greenpeace, vai visitar, a partir de quarta-feira, a Mauritânia, seguindo-se depois para a Guiné-Bissau, a Guine-Conackry, a Serra Leoa e o Senegal, durante as 11 semanas previstas para a missão.
-0- PANA CS/IZ 28fev2017
Cabo Verde conta com uma Zona Económica Exclusiva (ZEE) de cerca de 180 vezes mais extensa do que a parte terrestre.
O pedido de apoio foi feito pelo ministro da Agricultura e Ambiente, Gilberto Silva, a bordo do navio “Esperanza” da organização ambientalista e que está em Cabo Verde, pela primeira vez, no âmbito de uma campanha para promover a pesca sustentável na costa ocidental Africana.
O governante salientou a importância da "boa iniciativa", lembrando que a Greenpeace é uma organização que "tem feito muitas lutas em prol do ambiente no planeta e tem contribuído de forma substancial para a elevação da consciência ambiental no mundo".
Na ocasião, Gilberto Silva salientou que a grande extensão da ZEE do arquipélago faz com que o país precisa de ter uma atitude responsável e monitorizar as suas águas.
“A atuação da Greenpeace e de outras organizações, em parceria com entidades públicas, seria uma boa coisa para o controlo das nossas águas e para a exploração dos recursos", precisou.
Gilberto Silva disse que, para Cabo Verde, é um motivo de regozijo a Greenpeace estar no arquipélago com um projeto desta natureza, pelo que pediu ainda à organização ambientalista que coopere mais com as organizações não governamentais do país e reforce a educação ambiental das pessoas.
"Com a globalização, os problemas são globais e as soluções devem ser globais, daí a importância da cooperação entre os países e organizações, no sentido de salvaguardar aquilo que temos de maior valor, que é mar", afirmou.
A diretora executiva da Greenpeace África, Njery Kabebery, também sublinhou a importância da junção de esforços e recursos e união entre países e organizações para fazer face às questões ligadas à pesca na África Ocidental.
Njery Kabebery disse que a África Ocidental é uma das regiões de pesca mais produtivas do mundo, mas está numa "situação crítica", pelo que precisa de uma "intervenção urgente" e de uma "gestão sustentável" dos recursos haliêuticos.
Desde que atracou no porto da Praia, na passada sexta-feira, o navio “Esperanza” abriu as portas a centenas de alunos de escolas da capital cabo-verdiana, tendo recebido também a visita de algumas entidades locais, para sensibilizar às questões ambientais, como as más práticas pesqueiras, pesca ilegal, impacto das mudanças climáticas.
Além de Cabo Verde, o barco, o maior de três da Greenpeace, vai visitar, a partir de quarta-feira, a Mauritânia, seguindo-se depois para a Guiné-Bissau, a Guine-Conackry, a Serra Leoa e o Senegal, durante as 11 semanas previstas para a missão.
-0- PANA CS/IZ 28fev2017