PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde pede ao MCC $ 4,7 milhões para infraestruturação
Praia, Cabo Verde (PANA) - Cabo Verde vai pedir ao Millennium Challenge Corporation (MCC) 4,7 milhões de dólares americanos para financiar projetos de infraestruturação no domínio da água a serem executados de julho a setembro do ano em curso, soube a PANA, segunda-feira, na cidade da Praia de fonte oficial.
O dinheiro solicitado está inscrito no segundo compacto do Millenium Challenge Account (MCA) atribuído ao arquipélago pelo Governo dos Estados Unidos da América em finais de 2011 e que envolve um montante total de 66,2 milhões de dólares americanos.
As componentes "Água, Saneamento e Higiene" (WASH) e "Gestão da Propriedade para Promoção do Investimento" (LAND) são os dois setores que beneficiam do segundo pacote do MCA e que passaram a ser implementados a partir de novembro de 2012, após a sua identificação pelo Governo de Cabo Verde como os grandes constrangimentos ao desenvolvimento económico do arquipélago.
Os projetos dessas duas componentes serão implementados ao longo de cinco anos, devendo as verbas para a sua execução ser desbloqueadas trimestralmente mediante a monitorização do avanço das realizações previstas e que apostem no crescimento económico, visando a redução da pobreza no país.
Em declarações à imprensa, na sequência da reunião do Conselho Coordenador do MCA-Cabo Verde, esta segunda-feira na cidade da Praia, a ministra das Finanças e Planeamento, Cristina Duarte, disse que o montante solicitado ao MCC será utilizado, pela primeira vez, em projetos de infraestruturação, já que nos dois primeiros anos foram dedicados à reforma e consolidação das instituições nos setores da água e saneamento e da gestão da propriedade.
Cristina Duarte explicou que através do Fundo de Água e Saneamento (FASA) serão feitas cinco intervenções em projetos que visem a resolução do problema de excesso de flúor na água na ilha Brava, a recuperação da Estação de Tratamento de Águas Resisuaiss (ETAR) da ilha do Sal e a substituição da tubagem afeta à água e saneamento no percurso de Patim a Cova Figueira, na ilha do Fogo.
A ministra, que presidiu ao encontro, afirmou que a verba será canalizada também em projetos de intervenção na rede de água e saneamento em nove bairros da cidade do Mindelo e permitirá fazer ligações domiciliárias às famílias carenciadas nas ilhas de Santiago, Santo Antão, e São Vicente.
Segundo ela, o processo de seleção dos projetos é aberto, transparente e está relacionado com dois critérios, nomeadamente a política para o setor da água e saneamento e a qualificação dos recursos hídricos em Cabo Verde, particularmente para o consumo humano.
“Neste momento, já solicitamos cerca de 50 porcento do montante do segundo compacto”, afirmou Cristina Duarte, sublinhando que, tendo em conta a meta atingida nesta avaliação de meio percurso ”podemos dizer que Cabo Verde tem elevada probabilidade de concluir, mais uma vez, esse compacto com sucesso e no tempo certo”.
A boa taxa de execução do primeiro compacto (quase 100 porcento), que vigorou entre 2005 e 2010, foi o fator determinante tido em conta pela administração do MCC para voltar a contemplar o arquipélago com mais um financiamento de ajuda pública ao desenvolvimento dos países menos desenvolvidos.
No âmbito desse primeiro compacto, no valor de 110 milhões de dólares americanos, foram implementados projetos visando o apoio ao crescimento económico, através da redução da pobreza e do aumento da produção agrícola nas zonas de intervenção, da integração do mercado interno e redução dos custos de transporte, a par do desenvolvimento do setor privado.
Entre outros, o MCC financiou projetos sobre gestão das bacias hidrográficas e apoio a agricultura, construção e reabilitação de infraestruturas rodoviárias e portuárias, melhoria de acesso ao crédito por parte das micro, pequenas e médias empresas e empreendedores e apoio ao sistema de governação eletrónica.
-0- PANA CS/TON 08junho2015
O dinheiro solicitado está inscrito no segundo compacto do Millenium Challenge Account (MCA) atribuído ao arquipélago pelo Governo dos Estados Unidos da América em finais de 2011 e que envolve um montante total de 66,2 milhões de dólares americanos.
As componentes "Água, Saneamento e Higiene" (WASH) e "Gestão da Propriedade para Promoção do Investimento" (LAND) são os dois setores que beneficiam do segundo pacote do MCA e que passaram a ser implementados a partir de novembro de 2012, após a sua identificação pelo Governo de Cabo Verde como os grandes constrangimentos ao desenvolvimento económico do arquipélago.
Os projetos dessas duas componentes serão implementados ao longo de cinco anos, devendo as verbas para a sua execução ser desbloqueadas trimestralmente mediante a monitorização do avanço das realizações previstas e que apostem no crescimento económico, visando a redução da pobreza no país.
Em declarações à imprensa, na sequência da reunião do Conselho Coordenador do MCA-Cabo Verde, esta segunda-feira na cidade da Praia, a ministra das Finanças e Planeamento, Cristina Duarte, disse que o montante solicitado ao MCC será utilizado, pela primeira vez, em projetos de infraestruturação, já que nos dois primeiros anos foram dedicados à reforma e consolidação das instituições nos setores da água e saneamento e da gestão da propriedade.
Cristina Duarte explicou que através do Fundo de Água e Saneamento (FASA) serão feitas cinco intervenções em projetos que visem a resolução do problema de excesso de flúor na água na ilha Brava, a recuperação da Estação de Tratamento de Águas Resisuaiss (ETAR) da ilha do Sal e a substituição da tubagem afeta à água e saneamento no percurso de Patim a Cova Figueira, na ilha do Fogo.
A ministra, que presidiu ao encontro, afirmou que a verba será canalizada também em projetos de intervenção na rede de água e saneamento em nove bairros da cidade do Mindelo e permitirá fazer ligações domiciliárias às famílias carenciadas nas ilhas de Santiago, Santo Antão, e São Vicente.
Segundo ela, o processo de seleção dos projetos é aberto, transparente e está relacionado com dois critérios, nomeadamente a política para o setor da água e saneamento e a qualificação dos recursos hídricos em Cabo Verde, particularmente para o consumo humano.
“Neste momento, já solicitamos cerca de 50 porcento do montante do segundo compacto”, afirmou Cristina Duarte, sublinhando que, tendo em conta a meta atingida nesta avaliação de meio percurso ”podemos dizer que Cabo Verde tem elevada probabilidade de concluir, mais uma vez, esse compacto com sucesso e no tempo certo”.
A boa taxa de execução do primeiro compacto (quase 100 porcento), que vigorou entre 2005 e 2010, foi o fator determinante tido em conta pela administração do MCC para voltar a contemplar o arquipélago com mais um financiamento de ajuda pública ao desenvolvimento dos países menos desenvolvidos.
No âmbito desse primeiro compacto, no valor de 110 milhões de dólares americanos, foram implementados projetos visando o apoio ao crescimento económico, através da redução da pobreza e do aumento da produção agrícola nas zonas de intervenção, da integração do mercado interno e redução dos custos de transporte, a par do desenvolvimento do setor privado.
Entre outros, o MCC financiou projetos sobre gestão das bacias hidrográficas e apoio a agricultura, construção e reabilitação de infraestruturas rodoviárias e portuárias, melhoria de acesso ao crédito por parte das micro, pequenas e médias empresas e empreendedores e apoio ao sistema de governação eletrónica.
-0- PANA CS/TON 08junho2015