PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde pede à ONU atenção especial a pequenos Estados insulares
Praia, Cabo Verde (PANA) – O primeiro-ministro de Cabo Verde, José Maria Neves, pediu, sexta-feira em Nova Iorque, nós Estados Unidos, “uma atenção especial” da comunidade internacional para com os pequenos Estados insulares em desenvolvimento de modo a eles poderem cumprir todos os seus compromissos no quadro da realização dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, no horizonte de 2030, apurou a PANA de fonte autorizada.
É que, segundo José Maria Neves que falava durante a Cimeira da ONU para Adoção da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, os pequenos Estados insulares em desenvolvimento enfretam enormes constrangimentos ao seu desenvolvimento sustentável, nomeadamente dificuldades de acesso a financiamentos, a elevados custos de transportes, de energia e de infraestruturação, além das vulnerabilidades social, económica e ambiental.
O chefe do Governo cabo-verdiano pediu também que essa “atenção especial” se estenda aos países de rendimento médio-baixo, ao lado dos países africanos, os menos avançados, os países em desenvolvimento sem litoral.
O primeiro-ministro cabo-verdiano fez um discurso centrado na ambição de Cabo Verde em se tornar num país moderno com níveis muito mais elevados de rendimento humano e por habitante, na perspetiva de crescer e continuar a trajetória do desenvolvimento para, no horizonte 2030, se tornar num país desenvolvido e com uma forte dinâmica de crescimento.
José Maria Neves recordou que, em 2000, nesta casa comum, que é as Nações Unidas, "assumimos o compromisso de cumprir os Objetivos de Desenvolvimento do Milénio no horizonte 2015".
Segundo ele, quinze anos após o Mundo ter assumido esse compromisso pode constatar-se, “com orgulho”, que valeu a pena, porque “o mundo está muito melhor, ainda que nem tudo tenha sido cumprido e nem todos tenham honrado as suas obrigações”.
“Cabo Verde era, na altura da Independência, em 1975, um país improvável”, disse José Maria Neves, explicando que “as condições de partida eram extraordinariamente difíceis”, pois "tratava-se de um pequeno Estado insular e arquipelágico, sem recursos naturais tradicionais, marcado pela seca, desertificação, escassez de água, fome e emigração”.
Hoje, 40 anos depois da independência nacional, o líder cabo-verdiano recorda ao mundo que Cabo Verde é “um país de rendimento médio” e que se compromete a cumprir todos os Objetivos de Desenvolvimento do Milénio e as metas associadas já que, conforme disse, “somos hoje uma referência em termos de liberdades, democracia, Estado de Direito, respeito e defesa dos direitos humanos e promoção da dignidade humana”.
“A nossa grande ambição é ter um PIB por habitante superior a 12 mil dólares” no horizonte de 2030, disse o primeiro-ministro cabo-verdiano.
Adiantou que é também ambição do seu país atingir, “um alto índice de desenvolvimento humano, estribado em fortes investimentos na educação, saúde, segurança social, habitação, planeamento e ordenamento do território, na infra-estruturação e mobilização da água”.
Para o efeito, José Maria Neves considera necessário “acelerar o ritmo de crescimento económico e construir uma economia verde e azul”, dinâmica, sustentada e inovadora, geradora de empregos, do progresso e do bem-estar social” .
O chefe do Governo cabo-verdiano defende ainda “uma economia justa e inclusiva, que garanta a erradicação da pobreza, o combate às desigualdades e que crie oportunidades para todos”.
Em nome de Cabo Verde, José Maria Neves assumiu “plenamente” o documento que preconiza “transformar o nosso mundo: programa de desenvolvimento sustentado no horizonte de 2030”.
Prometeu que o arquipélago cabo-verdiano fará o seu trabalho de casa “para construir parcerias e pontes, que lhe permitam, numa perspectiva de ganhos mútuos, ser útil à Humanidade, construir um país desenvolvido e próspero e contribuir para um mundo melhor”.
-0 - PANA CS/DD 26set2015
É que, segundo José Maria Neves que falava durante a Cimeira da ONU para Adoção da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, os pequenos Estados insulares em desenvolvimento enfretam enormes constrangimentos ao seu desenvolvimento sustentável, nomeadamente dificuldades de acesso a financiamentos, a elevados custos de transportes, de energia e de infraestruturação, além das vulnerabilidades social, económica e ambiental.
O chefe do Governo cabo-verdiano pediu também que essa “atenção especial” se estenda aos países de rendimento médio-baixo, ao lado dos países africanos, os menos avançados, os países em desenvolvimento sem litoral.
O primeiro-ministro cabo-verdiano fez um discurso centrado na ambição de Cabo Verde em se tornar num país moderno com níveis muito mais elevados de rendimento humano e por habitante, na perspetiva de crescer e continuar a trajetória do desenvolvimento para, no horizonte 2030, se tornar num país desenvolvido e com uma forte dinâmica de crescimento.
José Maria Neves recordou que, em 2000, nesta casa comum, que é as Nações Unidas, "assumimos o compromisso de cumprir os Objetivos de Desenvolvimento do Milénio no horizonte 2015".
Segundo ele, quinze anos após o Mundo ter assumido esse compromisso pode constatar-se, “com orgulho”, que valeu a pena, porque “o mundo está muito melhor, ainda que nem tudo tenha sido cumprido e nem todos tenham honrado as suas obrigações”.
“Cabo Verde era, na altura da Independência, em 1975, um país improvável”, disse José Maria Neves, explicando que “as condições de partida eram extraordinariamente difíceis”, pois "tratava-se de um pequeno Estado insular e arquipelágico, sem recursos naturais tradicionais, marcado pela seca, desertificação, escassez de água, fome e emigração”.
Hoje, 40 anos depois da independência nacional, o líder cabo-verdiano recorda ao mundo que Cabo Verde é “um país de rendimento médio” e que se compromete a cumprir todos os Objetivos de Desenvolvimento do Milénio e as metas associadas já que, conforme disse, “somos hoje uma referência em termos de liberdades, democracia, Estado de Direito, respeito e defesa dos direitos humanos e promoção da dignidade humana”.
“A nossa grande ambição é ter um PIB por habitante superior a 12 mil dólares” no horizonte de 2030, disse o primeiro-ministro cabo-verdiano.
Adiantou que é também ambição do seu país atingir, “um alto índice de desenvolvimento humano, estribado em fortes investimentos na educação, saúde, segurança social, habitação, planeamento e ordenamento do território, na infra-estruturação e mobilização da água”.
Para o efeito, José Maria Neves considera necessário “acelerar o ritmo de crescimento económico e construir uma economia verde e azul”, dinâmica, sustentada e inovadora, geradora de empregos, do progresso e do bem-estar social” .
O chefe do Governo cabo-verdiano defende ainda “uma economia justa e inclusiva, que garanta a erradicação da pobreza, o combate às desigualdades e que crie oportunidades para todos”.
Em nome de Cabo Verde, José Maria Neves assumiu “plenamente” o documento que preconiza “transformar o nosso mundo: programa de desenvolvimento sustentado no horizonte de 2030”.
Prometeu que o arquipélago cabo-verdiano fará o seu trabalho de casa “para construir parcerias e pontes, que lhe permitam, numa perspectiva de ganhos mútuos, ser útil à Humanidade, construir um país desenvolvido e próspero e contribuir para um mundo melhor”.
-0 - PANA CS/DD 26set2015