Agência Panafricana de Notícias

Cabo Verde participa no 8º Fórum AGOA em Nairobi

Praia- Cabo Verde (PANA) – Uma delegação cabo--verdiana chefiada pela ministra da Economia, Crescimento e Competitividade, Fátima Fialho, participa, a partir deste domingo, em Nairobi (Quénia), no 8º Fórum da Lei (americana) de Crescimento e Oportunidades para África (AGOA).
O encontro conta com a presença da secretária de Estado norte- americana, Hillary Clinton, apurou a PANA na cidade da Praia de fonte oficial.
Este novo fórum de cooperação comercial e económica entre os Estados Unidos e os países da África Subsariana visa encorajar estes últimos a tirar o melhor proveito do tratamento preferencial que lhes é dado no quadro da AGOA.
A AGOA que permite a isenção nos Estados Unidos das taxas alfandegárias de produtos originários de países africanos elegíveis ao programa.
O fórum de Nairobi, o primeiro do género a ter lugar na vigência da nova administração norte-americana liderada pelo Presidente Barak Obama, visa ainda examinar, em profundidade, o motivo por que os países elegíveis não têm vindo a beneficiar das oportunidades do programa e discutir propostas que levem a uma solução.
Representantes dos países elegíveis, do sector privado e da sociedade civil irão reflectir sobre as medidas a adoptar para tornar a AGOA num efectivo instrumento de promoção das trocas comerciais e do investimento entre os Estados Unidos e o continente africano.
A Lei AGOA foi consagrada a 18 de Maio de 2000 pela administração do Presidente Bill Clinton, como parte da Lei de Comércio e Desenvolvimento, para possibilitar a entrada isenta de taxas alfandegárias, no mercado norte-americano, de produtos provenientes de países africanos.
Estes produtos incluem bens agrícolas frescos e processados, produtos piscatórios, e produtos ligeiros manufacturados.
A AGOA permite ainda o livre acesso ao mercado dos Estados Unidos de confecções e produtos têxteis produzidos em países africanos elegíveis.
No caso particular de Cabo Verde, o arquipélago chegou a realizar algumas exportações, nomeadamente de produtos têxteis para o Estados Unidos, mas limitações de vária ordem tem impedido o país de tirar um maior proveito das facilidades criadas pela AGOA.